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Quinta, 10:38...

Gabriella

- Ta tudo bem?- olhei torto pro Douglas, que fitava o celular com um semblante sério.

- Ta tudo ótimo amor, vem cá- sorriu, colocando o celular na mesinha ao lado do sofá.

- Oq você tava olhando?- tentei pegar o celular, mas ele escondeu atrás das costas.

- É coisa da boca.

- E pq eu não posso ver?- arqueei a sobrancelha.

- Pq é bagulho da biqueira, amor. Fica suave.

Olhei desconfiada pra ele, ouvindo o choro do Ruan soar pela casa.

- Eu pego ele- tia Adriana passou por nós, subindo as escadas em direção os quartos.

- Ela é tão legal né- sorri olhando a tia subir as escadas.

- Bem eficiente- assentiu, concordando.

- Você sente saudade?- perguntei, do nada.

- De que?- perguntou confuso.

- Da nossa vida antes dos meninos, era tudo uma paz- murmurei.

- Ox Gabriella, ta doida é? Nossos filhos pô- franziu a testa.

- Eu sei, é que sla- dei de ombros- não é como se eu não gostasse deles, eu amo meus filhos...- ele me interrompeu com um selinho.

- Fica quietinha, amor- relaxou as costas no sofá.

Levantei do seu colo, puxando sua mão.

- Vamo lá em cima ver as crianças- ele assentiu, levantando e abraçando minha cintura.

- Vamo, mozão.

- Era fome- dona Adriana sorriu, com o Ruan no colo pendurado na mamadeira.

- Ele é tão lindo, parece um ratinho- sorri, pegando ele no colo.

- Ox, eu quero colo também- Ryan veio correndo.

- Vem cá, filhão- Douglas pegou ele no colo.

- Não sei pra que inventei de ter filho, vocês são a cara desse pai feio de vocês- ri, empurrando o rosto do Tubarão.

- Vou ir terminar o almoço, qualquer coisa me chamem- Adriana disse já saindo.

- Ta ligada que eu amo vocês né? Vocês são tudo pra mim, de verdade mesmo- me beijou.

- Para papai, afasta- Ryan colocou a mão entre nossos rostos, nos afastando.

- Que filho ciumento esse meu- ri, beijando sua bochecha.

- É sério oq eu tô falando aqui pô, da uma atenção- Douglas murmurou.

- Fala, meu amor- o olhei.

- Independente de qualquer parada, saiba que eu te amo pra caralho e sou grato pra porra por ter tu na minha vida. Se não fosse por ti eu com certeza seria um bosta, branquinha- me abraçou forte, com os meninos entre nós.

- Oq você fez?- murmurei.

- Como assim?- se fez de bobo.

- Oq você fez? Tá falando essas coisas pq?- ele sorriu.

- Fiz nada não, tô falando pq deu vontade mermo- beijou minha testa.

Assenti, balançando o Ruan.
...

101k! Obrigado mores, amo vocesssss seus lindosss.

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