Madara estava acostumado a dormir pouco, trabalhar muito e planejar sempre.
Nos últimos três anos, ele trabalhou exaustivamente, os planos também foram bem elaborados e executados quase com perfeição. Dormir, ele dormia pouco e não havia conforto.
Mesmo assim, ao acordar naquela manhã, sentiu-se novamente aquela sensação no peito. O Clã Uchiha permanecia ativamente com suas atividades dentro do país do Fogo, e Mikoto recebia toda a proteção necessária do Clã Senju e Uzumaki.
Madara e Itachi ainda eram declarados foragidos e perigosos. Pensar nisso fazia Madara rir, embora ele não gostasse da ideia de ver Mikoto ir e vir entre os países para visita-los. Ela possuía a desculpa de visitar o filho e os netos no país do Redemoinho, mas ainda era perigoso, caso alguém decidisse ir mais a fundo em investigações.
Madara não queria causar problemas para os Clãs do país do Redemoinho, a maioria não sabia que ele estava escondido naquelas terras, e isso o preocupava. Por isso, estava decidido a deixar aquele lugar e explorar mais as terras onde existia uma rachadura causada pelos terremotos que ocorreram no passado.
A ideia ainda estava sendo moldada em sua cabeça, e ele havia comentado uma ou outra vez com Sasuke, quando ele o visitou. Só que não esperava ver aquela pessoa preocupada com ele.
Quando amanheceu, Madara sentou-se na varanda com um copo de chá nas mãos. Ele observava as plantas que Mikoto sempre trazia do Distrito Uchiha, para plantar ali. Aquele solo era muito fértil, por isso as plantas pegaram muito bem. Assim que terminou o chá, percebeu uma movimentação do lado de fora. As casas construídas não eram muitas, para que o local não perdesse sua característica. Afinal, aquele era um verdadeiro patrimônio histórico e ainda analisado.
Ao sair, encontrou algumas pessoas ao redor da mais nova visita. Madara não poderia acreditar que ele estava ali.
Com um aceno e um sorriso carismático, Senju Hashirama caminhou na direção de Madara.
— Meu amigo, você parece muito bem. — Disse Hashirama, cumprimentando-o com um abraço e dando alguns leves tapas nas costas de Madara. — Faz muito tempo que não o vejo.
— O que faz aqui? — Havia muitas coisas para perguntar, mas Madara não conseguia pensar em como Hashirama foi burro em ir ali. — Mikoto até eu entendo, mas você chama muita atenção, e se alguém...
— Calma, meu amigo. — Hashirama gargalhou e se ofereceu para entrar na casa de Madara, para os dois conversarem mais à vontade.
Apesar de irritado, Madara concordou, apenas porque estavam todos olhando muito curiosos para os dois.
A casa que vivia não possuía muito luxo, era muito diferente de sua vida anterior, embora Madara nunca foi ligado a ostentação. De qualquer forma, aquele era Hashirama, e ele vivia muito bem em sua mansão no Distrito do Clã Senju.
Um pouco sem jeito, Madara ofereceu o chão para sentar e um chá recém preparado para beber.
Sem qualquer cerimônia, Hashirama aceitou e bebeu o chá sorridente, sentado no chão da varanda, onde eles podiam conversar e sentir o perfume agradável do jardim.
Hashirama respirou fundo de olhos fechados e depois olhou na direção de Madara.
— Sinto cheiro de herbália.
— Mikoto plantou. — Madara falou.
— Uma ótima planta. — Hashirama suspirou e agradeceu novamente o chá, colocando o corpo ao lado dele no chão.
— Você não é de fazer rodeios, porque está enrolando para entrar no assunto que o trouxe aqui? — Madara estava sentado mais próximo da escada que ia para o jardim. Uma perna dobrada e a outra esticada, enquanto ele segurava um galho na mão, balançando na direção de um pequeno animalzinho que saiu do meio dos arbustos, para pegar comida no jardim.
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Alvorecer da primavera
Fiksi Penggemar(+18) É na primavera que o amor alvorece. Para estreitar os laços de amizade entre as nações do País do Redemoinho e o País do Fogo, os Clã Uzumaki e Uchiha decidem que seus filhos, Naruto e Sasuke, devem se casar. Avisos: Drama, Ação, Casamento Arr...