Sex Proposal | Renato Garcia

CAPÍTULO 16

AMANDA

Eu não conseguia parar de sorrir, e também não conseguia prestar atenção na matéria que o professor estava passando.

Eu estava para a lousa mas pensando no Renato. Ele havia sido tão compreensivo e fofo! Ai meu deus.

- SENHORITA AMANDA! - olho para o professor assustada com seu grito e vejo meus colegas rirem. - você prestou atenção em pelo menos uma palavra do que eu disse?

- Me desculpe, senhor Sprouse. - falo me encolhendo na cadeira.

- Pare de suspirar e preste atenção! Seu clichê adolescente não vai passa-lá de ano! - ele fala e volta a explicar a matéria.

O pior é que ele estava certo!

Bufo e tento prestar atenção ao máximo na explicação.

°°°

RENATO

Ok, talvez eu esteja apaixonado pela Amanda, mas só talvez.

Olho para o relógio entediado, o tempo não passa nunca.

Estávamos tento aula com um professor substituto que não estava passando nada, ou seja, não tinha nada para me distrair.

E eu só conseguia pensar na Amanda e em como poderia resolver os problemas dela! Isso pode até ser considerado possessão daqui a pouco!

Eu posso pagar a dívida do pai dela, ela ia ficar extremamente agradecida! Mas em questão a mãe dela, talvez a Amanda queira um tratamento para ela.

- Eai. - Mike e fala se aproximando. - pensando em que? Ou melhor, em quem?

- Na Amanda. - falo e vejo o sorriso do Mike. - e não zoa porque eu sei que tu tá parado na Shivani.

- ah, cala a boca! - ele fala revirando os olhos e eu rio da cara dele. - estamos falando de você!

- Não estamos mais. - respondo. - me fala, como vai sua mãe?

- Bem, ela anda com umas paranóias. - ele fala. - falando para mim sair dessa vida de pegador porque ela quer netos. Mas porra, eu só tenho 17 anos. - ela fala e eu dou risada.

- Ela não sabe sobre a Shivani? - pergunto e ele nega. - ela vai adorar a Shiv, sério.

- E eu não sei?! - ele fala com um sorriso. - e isso é ótimo.

- Sim. - falo e o sinal bate. Saímos da sala conversando.

Pegamos nossas comidas e nos sentamos com as meninas, elas estavam rindo e olhando para as pessoas.

- Do que estão rindo? - Mike pergunta.

- Das piadas horríveis da Shiv. - Amanda responde rindo.

- Uh, adoro piadas. - falo e nós três olhamos para a Shivani.

- Escutem essa. - ela se prepara e pigarreia. - o que é um ponto azul no céu?

- Não faço a mínima ideia. - Mike responde ao mesmo tempo que eu. Amanda já tá rindo igual uma lezada junto com a Shivani.

- Um urublu. - as duas respondem juntas e... meu deus elas estão rindo ou tendo um derrame? Mike e eu rimos da risada delas, porque sinceramente essa piada foi horrível.

- Aí, meus ouvidos quase sangraram agora. - Mike fala e Shivani dá um tapa nele.

- Foi boa, tá! - ela fala e as duas começam a comer.

- Sabe, eu estava pensando em sairmos, nós quatro. - Shiv fala.

- Tipo um encontro de casais? - Mike pergunta pálido e eu seguro o riso.

- Que eu saiba não tem nem um casal oficial aqui. - Shiv fala e suspira. Ela olha pra Amanda e a Amanda olha pra ela, depois começam a rir como se tivesse se comunicado apenas com os olhos.

Malucas.

- Bom, continuando, ontem chegou o circo aqui na cidade, a gente pode ir lá. Um passeio entre "amigos" - Shivani fala dando ênfase no "amigos" olhando para o Mike.

- Seria legal. - falo.

Vejo a Amanda meio que desconfortável, depois vou tentar entender o porquê.

- E quando seria isso? - A Amanda pergunta.

- Ah, pode ser amanhã a noite .- Shiv fala dando de ombros.

- Ótimo. - Mike e eu falamos juntos de novo.

- Então está marcado! Amanhã às oito. - Shiv fala voltando a comer.

°°°

- Por que você ficou estranha quando a Shivani falou sobre o circo? - pergunto quando estamos andando pela escola.

- Eu tenho medo de palhaço! - ela fala. - não ri não, caralho.

- Rô rindo não, louca. Hm, eu estive pensando, e eu posso pagar a dívida do seu pai pra você. Seria um presente meu. - falo e ela me olha séria.

- Não, Renato! É muito dinheiro, ok? - ela fala.

- Imaginei que você diria isso, mas eu posso pagar, Amanda! - falo e ela suspira.

- Não! Eu não quero que faça isso, eu só preciso arrumar um emprego e... - a interrompo.

- O que acha de fazermos assim. - seguro na mão dela e encosto na parede. Ela fica na minha frente me olhando .  eu pago você agora, e você me paga com o tempo. Sou bem menos perigoso do que as pessoas que estão cobrando vocês.

Ela estreita os olhos pensando.

- E como segure que eu pague?

- Não precisa ser com dinheiro. - falo e a puxo fazendo ela rir. Dou um selinho nela mas ela se afasta com um sorriso.

- Renato, eu estou falando sério! - ela fala tentando se soltar mas eu a aperto mais.

- Eu também estou. - falo. - vai ser como o dinheiro que eu te dava quando você... você sabe. - falo e ela ri.

- Quando eu te chupava? Essa é sua ideia, você me dar o dinheiro e eu te devolvo com boquete? - ela fala rindo.

- Você não me deixou terminar! - falo revirando os olhos. - você me chuparia de graça, o dinheiro que era pra ser pagamento seria presente, entendeu? - ela me olha com cara de tédio. - ok, é exatamente o que você falou.

- Renato, é muito dinheiro, você não pode fazer isso por uma pessoa que mal conhece. - ela fala mais séria.

- Mas eu quero fazer. - falo e ela me olha. - depois arrumamos um jeito de você me pagar.

Ela encosta a cabeça no meu peito e suspira, depois volta a me olhar.

- Mano, 13.800 dólares. - ela fala engolindo em seco, mas eu não mudo minha cara de tranquil.  - você ouviu o que eu disse?

- Sim, mas eu quero fazer isso, e nem é tanto dinheiro assim, pensei que fosse mais. - falo e ela sorri me abraçando.

- Obrigada. - ela sussurra no abraço. - eu prometo que vou te pagar.

- Sei que vai. - falo e dou um beijo no topo da cabeça dela.

Quero sair desse abraço nunca mais.

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