CAPÍTULO 21

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Amanda dormia profundamente com a cabeça no meu peito. O lençol da cama cobria todo seu corpo, sua perna estava atravessada na minha cintura e ela respirava calmamente.

Eu passava a mão pelas costas dela.

Ela parecia um anjo assim, mal dava para ver que ela era uma safada de primeira!

Rio com o pensamento e encosto minha cabeça no travesseiro suspirando. Sinto os dedos dela arrastando na minha barriga e a olho.

— achei que estava dormindo. — falo e ela sorri fraco e me olha. — eu estava. — ela responde com um leve sorriso. — seus pais devem estar chegando! — ela fala elevando o corpo para se levantar.

— não! — chamo ela e a puxo para perto fazendo ela deitar de novo. — eles vão passar a noite fora.

— urgh! — ela faz uma careta. — minha imaginação é muito fértil, Renato! — ela reclama escondendo o rosto no lençol.

Eu rio da atitude dela e levanto seu rosto com o dedo no queixo dela. Ela me olha e eu a beijo, um beijo calmo e apaixonado.

— Sabe, — eu quebro o beijo deixando um selinho nela. — eu posso pagar sua entrada no circo amanhã se quiser.

— Hum, — ela me olha negando com a cabeça.  — você não pode pagar tudo sempre, Renato!

— Encare como um presente. — falo e ela me olha e bufa.

— Não! Eu vou amanhã, mas eu mesma vou pagar. — ela fala teimosa me olhando com o cenho franzido. — ok? — sua pergunta soou mais como uma afirmação para mim.

— Ok! — falo levantando as mãos em sinal de rendição. Ela sorri e encosta a cabeça no meu peito de novo. — como está sua mãe?

— Melhor, ela vai poder ir para casa sábado! — ela fala animada. — parece que tudo está melhorando!

— E está, você não achava que tudo ia ficar horrível para sempre, né? — pergunto passando os dedos pelas costas dela.

— Não mas. Eu nunca tive tanta sorte sabe, sempre fui azarada. — ela fala suspirando.

— Que pessimismo! — falo e ela ri fraco. — sem as coisas ruins nunca saberíamos o que são coisas boas.

— Nossa, que filósofo — ela fala e me olha com os olhos brilhando.

— Não zoa! — falo rolando os olhos e ela abre um sorriso.

— Lindo! — ela da um selinho em mim estacionando a mão no meu rosto. Sorrio e a beijo. Ela termina o beijo dando selinhos não minha boca e bochecha.

— Você está muito fofa. — falo e ela sorri corando.

— Eu só estou feliz, ué. — ela fala dando de ombros. O celular dela vibra e ela se levanta puxando um lençol com ela.

Ela pega o celular e sorri largamente olhando para a pequena telinha.

— O que foi? — pergunto me sentando. — nada, é só a Clara sendo a Clara. — ela fala rindo e desligando o celular de novo. — acredita que já é 2 horas da madrugada?

— Oh, sim — falo com um sorriso malicioso e ela fica vermelha e rola os olhos.

— Eu tenho que ir para casa, não posso chegar na escola fedendo a sexo! — ela fala e procura alguma coisa pelo quarto.

— As roupas estão na sala, lembra? — pergunto e ela me olha.

— É mesmo. — fala e sai do quarto deixando a porta aberta. Coloco uma cueca boxer e um short qual quer e saio do quarto indo para a sala.

— Viu minha calcinha? — ela pergunta procurando pela sala. Sorrio e volto para o quarto pegando-a.

Eu balanço a calcinha dela no dedo indicador e ela me olha e caminha até mim pegando-a. Ela coloca a calcinha e pega o sutiã do chão, o lençol cai nos pés dela e ela prende o sutiã nas costas enrolando o cabelo.

Ela dês-avessa a calça e a camisa se sentando no sofá. Ela coloca a calça e se levanta dando pulinhos para ela passar pela bunda.

A filha da puta se vira bem de costas para mim empinando a bunda e puxando a calça pra cima. Será que ela fez de propósito?

— Daqui a pouco eu vou acabar tirando essas roupas tudo de novo. — falo e vejo ela rir. Ela coloca a camiseta tirando o cabelo para o lado de fora e se senta pegando sua sandália.

— Você vai para a escola? — ela pergunta terminando de prender a sandália.

— Claro! — falo e vou até a porta da frente pegando a chave do meu carro. — eu levo você.

— Ham, não precisa, Renato. — ela coloca sua bolsa no ombro voltando do meu quarto. Ela coloca o celular na bolsa e me olha.

— Não vou deixar você ir às 2 da madrugada sozinha a pé para sua casa, Amanda! — falo bufando.

— Ok, estressadinho. — ela levanta as mãos em sinal de rendição rindo. Ela se aproxima de mim e eu abro a porta e ela passa.

Eu tranco a casa e destranco o carro entrando logo depois de, Amanda.

Ela vai me dizendo onde é sua casa e quando eu paro na porta da casa dela olha com atenção cada detalhe da entrada.

A parede era amarela com algumas borboletas pintadas por toda ela, a porta é marrom escura e as janelas que estavam fechadas eram de alumínio. Uma casa comum.

— Obrigada por me trazer. — ela fala tirando o cinto de segurança e me olhando. Eu dou um beijo nela e ela sorri entre o beijo abrindo a porta. — nos vemos daqui a pouco.

— Até! — falo e ela sorri pegando a chave da bolsa, ela entra na casa me dando tchau com a mão e eu dou partida no carro indo em bora.

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Sex Proposal | Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora