RENATO
— Posso saber onde você foi, Renato Garcia? — minha mãe dispara em perguntas cruzando os braços embaixo do peito com uma feição irritada.
— Dar uma... volta? — soou mais como uma pergunta da minha parte.
Não era legal minha mãe irritada. E todos dessa casa sabiam disso.
— uma volta? UMA VOLTA? VOCÊ PODIA AO MENOS AVISAR, NÉ, PORRA! — ela explode gritando gesticulando com as mãos. — EU SOU SUA MÃE! COMO ACHA QUE EU FIQUEI ESSAS ÚLTIMAS TRÊS HORAS TE PROCURANDO?
— Desculpa. — falo me sentindo culpado.
— Que gritaria é essa? — meu pai entra em cena. — enfim a princesinha desaparecida apareceu.
— Ele foi dar uma volta. — Minha mãe rosna indignada.
— Se fizer isso de novo você não vai sair dessa casa por um bom tempo, Renato.
— Desculpe, prometo não fazer de novo. — falo e ela concorda e deixa um beijo na minha bochecha saindo da sala tentando controlar sua raiva.
Suspiro aliviado.
Eu jurava que a briga seria maior. Minha mãe pode ter vários defeitos, mas ela se preocupando na família e sabe administrar a casa muito bem. E não foi justo o que eu fiz.
Faço um sinal de desculpa para meu pai e vou pro meu quarto quase que correndo. Fecho a porta e sorriu para mim mesmo.
— Eai. — eu levo um susto com Mike.
— Que caralhos você tá fazendo aqui? — pergunto com o coração a mil pelo susto.
— Calma ae, criança, não se estressa. — ele debocha e joga a bola de baseball para mim pega-la. — eu tava sem fazer nada em casa e vim pra cá, ué. Aí sua mãe falou para mim te esperar aqui.
— Tem namorada não? — pergunto me jogando na cama.
— Tá me expulsando? — ele pergunta em um tom divertido. — ela tava ocupada.
— ah, agora entendi. — falo e ele rola os olhos.
— pensei em jogar videogame — fala e eu concordo. — quando vai trazer a Amanda para conhecê-los?
— Meus pais? — pergunto e ele concorda
— Eu não sei. E a Shivani?
— O buraco é mais em baixo com ela sabe? O pai dela não é muito... maleável.
— Eu falei ela conhecer os seus, não você os dela. — sorrio e ele rola os olhos.
— afz, bora jogar logo. — ele fala e eu rio.
•••
Amanda
— Mãe? — olho em volta na sala procurando ela, mas não acho.
Suspiro e caminho a procura dela pela casa toda. Como eu não acho eu vou pro meu quarto e tomo um banho relaxante colocando uma roupa confortável cinza de ficar em casa.
Acabo mandando uma mensagem pro Renato.
"Você me deve uma calcinha."Ele logo responde.
"Só uma?"
Acabo rindo e lhe respondo.
"Pra falar a verdade, quantas você puder me dar eu tô aceitando.
Não sou besta mesmo. Logo ele responde.
"Rsrs."
"Quer que eu passe pra te pegar que hrs amanhã?"
Lhe respondo.
"Duas e meia."
Vou para a cozinha e abro a geladeira a procura de comida.
Meu estômago estava revirando de fome. Pego maionese e vou até o armário em busca de pão.
— Filha! — eu olho para a porta da frente vendo minha mãe pálida. — você veio cedo.
— Tenho ótimas notícias! — termino de fazer meu lanche e vou até ela depois de morder um pedaço do meu pão. — eu vou depor contra o Léo amanhã, ele tem grandes chances de ser preso.
— i-isso é ótimo! — ela fala e abre um sorriso amarelo.
— o que foi? — pergunto me aproximando dela. — aconteceu alguma coisa, mãe?
— Claro que não! — ela fala e bufa como se fosse óbvio. — por que está dizendo essas coisas?
— Me fala, o que aconteceu? — sinto meus músculos tensionarem diante da nova situação.
Estava claro que algo tinha acontecido, algo que minha mãe não queria me dizer.
— Nada! Não aconteceu nada, Amanda! — ela fala e suspira. — eu só estou cansada, ok? Que horas que é o depoimento?
— As 15 horas. — falo e ela sorri calmamente.
— Já está tarde, é melhor ir para a cama. — ela fala e vai para seu quarto.
Minha mãe estava claramente lúcida, agitada e com uma culpa nos olhos.
Tenho certeza absoluta que algo está errado.
•••
— Já vai me dizer o que houve? — pergunto na mesa com minha mãe.
Eu simplesmente não consegui dormir a noite toda, pensando sobre a minha mãe e o que ela estava me escondendo, e também sobre o meu depoimento de hoje. O meu nível de estresse estava claramente mais elevado hoje.
— Esquece isso. — ela bufa. — não quero te meter em brigas que não são suas.
— Então alguma coisa aconteceu. — falo e ela levanta irritada batendo as mãos na mesa.
— Que caralho, Amanda! Cuida da porra do depoimento e deixa que as minhas coisas eu resolvo inferno! — ela explode saindo da cozinha.
Bom dia para mim.
•••
RENATO
Já estava na hora de ir buscar a Amanda, eu pego a chave do meu Jeep dando tchau pra minha mãe e logo indo para a casa dela.
Quando buzino ela sai com um sorriso amarelo, ela estava com o olhar diferente e o cabelo solto, com um óculos escuro que ela coloca em cima da cabeça quando se aproxima do Jeep. Com uma calça jeans e uma camiseta comum preta.
— Cadê sua mãe? — perguntei e ela suspira.
— Ela disse que tinha que resolver algumas coisas. — ela fala depois de me dar um selinho se virando para pegar o cinto de segurança.
— E você tá de boa com isso? — pergunto e ela me olha e abre um sorriso fraco.
— Acho que sim, eu tinha me esquecido que não posso contar com ela depois do meu pai. — ela fala e dá de ombros parecendo frustrada.
Eu queria abraçar ela e dizer que ela era melhor que isso. Mas não era um bom momento, estava na cara sua ansiedade e preocupação.
Eu seguro a mão dela e ela me olha com os olhos brilhando. Sorrio de lado para ela e dou partida no carro.
— Vai ficar tudo bem. — eu falo e ela suspira com certo alívio e aperta levemente minha mão.
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Sex Proposal | Renato Garcia
Fanfiction"Uma mão lava a outra. Você põe dinheiro na minha mão e eu ponho minha boca no seu pau." Onde Amanda pede dinheiro em troca de um boquete. _ 📌 Você está lendo uma obra que não foi escrita por mim, isso somente é uma adaptação (autorizada) pra uma...