CAPÍTULO 40

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RENATO

Eu estava na escola, era intervalo e tudo o que eu pensava era na Amanda internada e em arrebentar a cara do Léo.

Ele passa pela minha frente e se senta ao lado da Isabela.

Eu odeio ele.

Bufo e Mike me olha.

— Fica calmo, você não quer ser suspenso igual a Shivani, quer? — ele pergunta e eu o olho com raiva.

— Foda-se, eu posso ser até expulso, mas eu arrebento ele. — rosno me levantando e Mike fica na minha frente.

— Sai da minha frente, Mike.

— Não, escuta, eu até te ajudo a estourar ele na porrada, quando estivermos fora da escola, que merda! — ele fala e eu olho para Léo que sorria sínico para mim.

— Ele drogou ela Mike , drogou! O que impediria ele de estupra-la? — falo indignado.

— Não estou dizendo que você não vai bater nele Renato, eu estou falando que é hora errada e lugar errado. — ele fala e eu me sento.

Ok, ele estava certo.

•••

— Léo! — chamo e ele me olha.

Já estamos do lado de fora da escola, no estacionamento há duas quadras dela.

Assim que ele se vira eu acerto um soco no rosto dele fazendo ele cambalear com a mão na boca.

— Gosta de mexer só com garotas, né? Por que não briga como homem? Vem! — eu chamo em um grito e ele vem furioso para cima de mim.

Eu acerto um soco em seu estômago e ele perde o fôlego, dou mais três em seu rosto vendo ele cair atordoado.

Ele se levanta rapidamente e acerta um soco no meu rosto.

Eu dou mais dois vendo o sangue dele na minha mão.

Ele vai no chão e eu subo em cima dele socando seu rosto com força e repetidamente.

— Renato! — ouço a voz de Shivani mas não dou atenção. — para você vai matar ele, caralho! — ela tenta me puxar, mas não consegue.

Eu levanto vendo ele quase apagado no chão. Ele cospe sangue no chão, ofegante.

— Eu não sou louco, porra! — falo para ela e bufo. — esse bosta merece coisa pior do que a morte. — ele me olha e eu olho para Shivani ainda muito irritado.

— Vamos, a Amanda tá acordada. — ela fala e eu sigo ela para o carro dela, já que o meu estava na revisão geral.

•••

AMANDA

— Olha, pelo visto você vai poder sair hoje, Amanda. — o médico fala.

Lili estava no canto da sala mastigando os lábios nervosa, ela olhava para o chão e depois para mim e em seguida para ele e olhava para o chão de novo.

Ele se chama Lamar Morris, doutor Morris.

— Sério? Não sabe o quão bom é ouvir isso. — falo suspirando aliviada.

— Você... você usa drogas, Amanda? — ele pergunta e eu tenciono todos os meus músculos.

— Não, senhor. — nego calmamente.

— Sabe que não pode esconder coisas de exames, não sabe? — ele pergunta tentando ser o menos agressivo possível.

— Sei, mas eu não uso, eu fui drogada — falo e suspiro. — e eu estou apenas esperando ter alta do hospital para ir para a delegacia.

— Sério? — Lili se aproxima e segura minha mão. — que horrível! Quem faria isso com você?

— Um ex namorado idiota. — eu rolo os olhos ao me lembrar do Léo.

— Se você quiser, Amanda, eu posso chamar a polícia para você, aí você fala tudo o que aconteceu. — o doutor fala.

— Seria maravilhoso! — falo e ele sorri fraco saindo da sala.

— Acha que eu não saquei, né?

— Sacou o quê? — ela pergunta meio confusa.

— O que aconteceu entre você e o doutor gostosão ali? — pergunto e ela cora e ri de nervoso.

— Eu não sabia que ele seria meu chefe, tá bom?— alerta clichê!

Eu dou um sorriso e vejo ela ficar vermelha.

•••

RENATO

Quando chegamos no hospital eu entro na sala que Amanda estava e tem dois policiais lá.

— Você tem alguma ideia de quem te atropelou srta. Amanda? Você acha que poderia ser o seu ex namorado? — um dos polícia pergunta e ela nega.

— Não tive tempo de ver, e acredito que não, o Léo não tem peito para isso. — ela fala dando de ombros.

— Oi, amiga. — Shivani fala e ela direciona o olhar para mim e sua melhor amiga.

— Obrigado pela cooperação srta. Amanda.  — os policiais falam quase juntos e saem da sala com um aceno curto.

— o que eles estavam fazendo aqui? — pergunto dando um selinho nela e me sentando ao lado de Shivani.

— Eu os chamei, estava denunciando o Léo por me drogar. — ela fala simples dando de ombros e eu sorrio.

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Sex Proposal | Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora