CAPÍTULO 28

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AMANDA

Abro os olhos vendo tudo um pouco escuro. Renato estava dormindo ao meu lado de barriga para baixo.

Sorrio e olho minha mão vendo o anel, não havia sido um sonho!

Me levanto com cuidado para não acorda-alô e vou para o banheiro mancando um pouco.

Droga, Renato sabia como acabar comigo.

Eu estava assada, e é horrível ficar assada!

Vejo o banheiro todo molhado e suspiro. Lavo o rosto tirando o resto dos fragmentos de maquiagem que sobraram, a maquiagem tava toda borrada e a base manchada no rosto.

Volto para o quarto e abro o guarda roupas dele, vendo que tinha alguma peças ali.

Pego uma cueca boxe preta dele, e uma camiseta azul clara que ficou meio grande em mim, ficou no meio da minha cocha.

Faço um coque alto no cabelo ignorando o fato dele estar parecendo um ninho.

Vou até a sala e pego meu celular dentro da bolsa.

Descarregado, droga!

Jogo em cima do sofá de novo e começo a conhecer melhor a casa linda que eu estava. Tudo tinha um aspecto maduro e rico, desde das cortinas grandes pretas com detalhes cinzas até os móveis brancos com detalhes em dourado.

Vejo uma lavanderia que tinha uma maquina de lavar, um tanque branco que parecia que nunca tinha sido usado, um varal pequeno, em um canto havia um balde com panos de chão extremamente limpos, vassouras ao lado e dois rodos, um maior e um menor. Tinha um armário longo branco e dourado em cima da máquina e uma escada pequena "escondida" em baixo do tanque.

Pego a escada e abro ela, subo os degraus e me estico para alcançar o armário, vejo vários produtos de limpeza e pego água sanitária e detergente.

Pego também da lavanderia uma vassoura com as serdas duras e o rodo maior. Um pano de chão e coloco dentro do balde levando para o banheiro. Afinal, aquilo não secaria sozinho.

Aproveito que estou secando o chão e já lavo né, aproveitando o momento.

Faço tudo cantarolando algumas músicas que eu conhecia o bastante para não precisar do celular.

°°°

RENATO

Abro os olhos de vagar, fico confuso ao não ver a Amanda ali ao meu lado. Onde ela está?

Ergo meu corpo sentindo minhas costas ardendo um pouco. Coloco uma cueca e um short e caminho saindo do quarto.

— Amanda?! — chamo e logo houve resposta.

— Só um minuto! — eu sorrio fraco ao ver o som vindo do banheiro, passo pelo corredor que tem um espelho e olho minhas costas toda vermelha e arranhada.

Que garota sem coração!

Caminho até o banheiro e vejo ela terminando de secar o chão, o cheiro era ótimo de produto de limpeza. Reparo no balde que está em cima da privada, tinha alguns produtos ali.

As roupas minha e dela estavam dentro da pia.

— Bom dia, bela adormecida. — ela murmura se virando para mim.

— Faz tempo que acordou? — pergunto entrando no banheiro.

— Um pouco. — ela dá de ombros e joga o pano de chão dentro do balde.  — por quê?

— poderia ter me acordado, né? — falo e ela rola os olhos.

— Você deveria me agradecer, — fala e coloca as mãos na cintura. — eu fui muito boazinha te deixando dormir até mais tarde.

— Você? boazinha? — falo e viro de costas, apontando para minhas costas com um sorriso irônico. — você acabou comigo! — ela ri e passa a mão com cuidado.

— Você não tem o direito de falar nada! — ela fala e da um leve tapa fazendo arder. — você me assou toda. — ela fala e eu me viro.

Só então percebo que ela estava mancando um pouco.

— Te machuquei? — pergunto me aproximando dela e passando os braços por sua cintura preocupado.

— Não, — ela fala com um leve sorriso — foi delicioso. — ela praticamente sussurra e me dá um beijo apaixonado.

Ela separa o beijo dando selinhos.

— Tomei a liberdade de pegar uma das escovas de dentes fechadas na gaveta. — ela fala me olhando e eu olho para a pia, vendo uma escova de dentes verde. Sorrio para ela e ela encosta a cabeça no meu peito. — e de pegar algumas roupas emprestadas.

Eu rio dando um beijo no topo da cabeça dela, e a abraçando mais forte.

— Olha, um passarinho — falo pegando o coque dela e ela dá um tapa no meu braço se afastando.

— Ninho tá seu rabo! — ela fala fazendo um bico de falsa irritação. — isso tá assim por sua culpa.

— E você nem gosta, né? — falo em um tom sarcástico e safado vendo ela ficar um pouco vermelha.

Ela se vira e se abaixa um pouco para pegar o balde no chão e eu dou um tapa na bunda dela.

— Gostosa! — falo e ela se levanta me olhando e franzindo o senho.

— Não começa o que você não vai terminar. — ela fala me olhando.

— Quem disse que não iria terminar?— pergunto e vejo um sorriso malicioso crescer nos lábios dela. — você que não conseguiria, está toda assada.

Ela desvia os olhos e se aproxima.

— Olha, o que você acha de me deixar no controle? — ela pergunta se aproximando.

— Você bem que gostaria, — falo com um sorriso malicioso.

— Eu adoraria — ela fala retribuindo meu sorriso é abraçando meu pescoço. — e tenho certeza, que você também. — ela roça os lábios na minha boca me provocando.

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Sex Proposal | Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora