Sex Proposal | Renato Garcia

CAPÍTULO 12

AMANDA

Ando pela escola guardando meus cadernos da lição de casa dentro da mochila e escuto alguns cochichos, de início não dei tanta importância, até ouvir isso: "fiquei sabendo que ela e o Renato estão ficando". Como que ela ficou sabendo? Não é possível que aquele filho da mãe tenha espalhado pela escola inteira sobre a gente.

Olho no portão varrendo todo lugar com os olhos até eu ver o Renato, Mike e mais uma galera conversando encostados na parede.

Renato, você vai ter que falar alguma coisa.

Caminho até lá determinada e entro no meio da rodinha ficando na frente de Renato.

ㅡ Preciso falar com você. ㅡ falo e puxo ele pelo pulso, escuto algumas piadinhas maliciosas e umas risadas dos amigos dele porém ignoro, e ele vem comigo mesmo assim.

ㅡ O que foi? ㅡ ele pergunta.

ㅡ Você disse para alguém que estamos ficando? ㅡ pergunto quando estamos longe o bastante de todo mundo.

ㅡ Não, as únicas pessoas que sabem além de nós, é o Mike, Shivani e a Isabela. ㅡ ele fala e eu bufo.

ㅡ Claro, ㅡ falo batendo revirando os olhos. ㅡ Isabela.

ㅡ Ciúmes? ㅡ ele fala e eu reviro os olhos de novo.

ㅡ Já tem gente comentando sobre a gente, Garcia, vou colar a boca da Isabela com super-bonde. ㅡ falo.

Ele estante dinheiro e eu o olho confusa.

ㅡ O pagamento do meu boquete. ㅡ ele fala e eu pego com um sorriso falso. Não vou recusar, né. ㅡ e era para ser segredo?

ㅡ Você quer tornar público? ㅡ respondo com outra pergunta e ele sorri de lado desviando o olhar do meu.

ㅡ Talvez. ㅡ ele fala e eu sorrio largamente.

ㅡ Isso não é um pedido de namoro, né, Renato? ㅡ pergunto curiosa tentando fazer com que ele me olhe nos olhos.

ㅡ Talvez, ㅡ ele fala e ri. ㅡ por quê? Você aceitaria? ㅡ ele pergunta olhando nos meus olhos.

ㅡ Talvez... ㅡ falo e ele revira os olhos com minha brincadeira. ㅡ zuera. Depende de como você me pediria. ㅡ falo e ele ri.

Ele me abraça e eu retribuo, sentindo o cheiro dele, o melhor cheiro que já senti já vida.

Separo o abraço e começo a distribuir selinhos por todo seu rosto fazendo ele rir.

ㅡ Sério, tenho que ir agora. ㅡ falo dando um selinho nele e me afastando, logo sinto meu pulso ser puxado.

Sorrio de nervoso percebendo que estou muito perto dele agora. Quando menos espero ele me beija calmamente, e tenho que dizer, esse foi o melhor beijo que a gente deu até agora.

ㅡ Tchau. ㅡ ele fala depois de separar o beijo.

Sorrio e saio andando, olho para trás uma única vez e vejo ele com um sorriso idiota no rosto.

•••

RENATO

Droga! Balanço a cabeça ao perceber que estou a muito tempo vendo ela sair andando.

ㅡ Oi, Renato. ㅡ escuto a voz de Isabela e me viro para vê-la.

ㅡ Oi, Isabela. ㅡ falo seco e ela suspira.

ㅡ Sabe, eu te perdoo, sério, eu perdoo você por ter me traído, amor. ㅡ ela se aproxima de mim e eu dou um passo para trás.

ㅡ Obrigado. ㅡ falo e ela me olha confusa.

ㅡ Está com medo de mim, Renato? ㅡ ela pergunta confusa. ㅡ eu acabei de falar que te perdoo, isso significa que podemos voltar a nossa relação perfeita. Por que está correndo de mim? ㅡ ela perguntou se aproximando e eu dou mais um passo para trás.

ㅡ Porque eu não quero mais ficar com você, Isabela. ㅡ falo e ela me olha indignada.

ㅡ Está terminando comigo? ㅡ ela fala completamente indignada com os olhos arregalados. ㅡ não, Renato! A gente pode concertar isso de novo.

ㅡ O que deu em você? A garota que queria um relacionamento a três com você te chutou? ㅡ pergunto e vejo ela bufar.

ㅡ Quer saber? Sim, a Jessy me chutou, tá feliz agora?! ㅡ ela fala mais alto. ㅡ e quer saber de uma coisa? Eu não preciso de você, quero que você vá para o inferno junto com a Amanda! ㅡ ela fala firme e sai pisando duro.

Sinistro.

Ela acha que eu vou ficar com ela depois de tudo? Só pode ter fumado.

•••

AMANDA

ㅡ Mãe! Cheguei ㅡ chamo fechando a porta da sala. ㅡ você viu as visitas na sala, mãe? ㅡ pergunto ao ver dois homens e uma mulher parados no meio da sala.

ㅡ Ela viu sim. ㅡ a mulher fala e sorri.

Os dois homens abrem espaço e eu vejo minha mãe machucada no sofá.

ㅡ Ai, meu Deus! ㅡ corro para ajudá-la, mas os dois entram na frente. ㅡ saiam! Por que fizeram isso? ㅡ pergunto chorando tentando passar.

ㅡ Ela nos deve um bom dinheiro. ㅡ o homem fala e eu o olho.

ㅡ Esperem aqui, eu tenho uma pequena parte do dinheiro. ㅡ falo e eles se entre olham. Vou para o meu quarto e pego debaixo do colchão todo o dinheiro que havia conseguido com o Renato.

Desço as escadas contando e vejo que só tenho 1.200 dólares ainda, mas já é dinheiro, né?

ㅡ Toma. ㅡ falo entregando as notas. ㅡ vou conseguir o resto, não tenho tudo ainda, mas eu juro que vou pagar.

ㅡ Quantos anos você tem, garota? ㅡ um homem pergunta de aproximando.

ㅡ 17. ㅡ falo e ele sorri.

ㅡ Não quero saber teu nome e nem se era próxima do velho, só quero o dinheiro. ㅡ ele fala tirando uma arma da cintura. ㅡ vou vir aqui uma vez no mês pegar minha grana, como você é bem novinha, não precisa me dar todo o resto junto, mas eu quero tudo entendeu?

ㅡ Sim. ㅡ falo firme e vejo ele brincar com a arma.

ㅡ Ótimo. ㅡ ele dá um beijo no topo da minha cabeça e eu fecho os olhos com força. ㅡ vamos embora.

Ele fala e saem da minha casa.

Me aproximo da minha mãe vendo ela desmaiada, roxa e cortada. Pego meu celular tremendo e ligo para a ambulância.

Eu não posso perder ela também.