CAPÍTULO 41

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AMANDA

Minha mãe estava me tratando como se eu fosse uma criança de novo, era bom ver ela sem tempo para pensar nos vícios dela. Mas ao mesmo tempo era ruim estar dentro da minha casa à dois dias!

— Precisa de alguma coisa, Amanda? Um chá? Biscoito? Quer que eu prepare um banho para você? — minha mãe dispara em perguntas entrando no meu quarto.

— Mãe, eu estou bem, os analgésicos para dor que o doutor Morris passou estão fazendo efeito, eu só queria sair um pouco. — dou um suspiro.

— Eles suspeitam que foi o Léo que te atropelou.— ela fala rapidamente e eu a olho.

— Aquele carro não era o dele. — franzo o cenho. — talvez tenha sido apenas um acidente, isso acontece todos os dias, mãe.

— Depois que ele te drogou você ainda o defende? É sério? — ela bufa e se senta na minha frente na cama.

— Eu não estou defendendo aquele idiota, mãe, só estou dizendo que seria muita paranoia minha falar que foi ele. Pode ter sido qual quer um! — eu bufo.

— Aí, Amanda, tchau! Some para onde você quiser sumir e não me estressa. — ela se irrita se levantando. — esteja aqui antes das dez.

— Obrigada, mãe. — dou um beijo na bochecha dela vendo-a resmungar algumas coisas saindo do quarto.

Mando mensagem para o Renato avisando que eu estava indo na casa dele e ele me responde um "ok" com corações.

•••

Aperto a campainha ansiosa, eu não vejo ele desde quando tive alta do hospital e estou super nervosa. Ele abre a porta com um largo sorriso e eu sorrio de volta. Ele fecha a porta atrás de si e me puxa para um beijo apaixonado.

— Senti saudade. — eu falo entre os beijos com um sorriso.

— Eu também. — ele beija minha testa me abraçando forte, eu retribuo o abraço forte dele, escondendo o rosto em seu pescoço e sentindo o perfume maravilhoso dele.

— Seus pais estão aí? — eu pergunto ao perceber que ele veio até mim invés de me puxar para ir até ele, como ele sempre faz.

— Sim. — ele faz um bico falso e eu rio. — vem, vamos sair daqui.— ele balança a chave do carro e me puxa pela mão até seu Jeep.

Eu entro sorrindo e ele também, ele dirige bem concentrado no que estava fazendo. Me olhando vez o outra com a mão na minha coxa. Eu sorrio de lado com malícia olhando para ele.

Ele estava com os olhos na estrada de novo, talvez ele não estivesse pensando nas safadezas que eu estou. Preciso que alguém me espanque com uma Bíblia urgente. Acabo rindo com meus pensamento prestando atenção no caminho.

Eu conheço esse caminho. Ele vai para a casa que os pais deram para ele! Sorrio com isso, Renato sempre me surpreende.


Ainda bem que eu trouxe um carregador portátil. Quando eu fui na casa dele eu havia pensado de tomar um sorvete ou ir ao shopping. Já que faz tempo que eu não vou.

— Eu fiquei feliz que você denunciou o Léo. — Renato fala me surpreendendo. Por que ele estava falando do Léo?

— hmm, eu não ia deixar isso passar. — falo dando um sorriso fraco. — obrigada por ter mandado o vídeo para a polícia. Eles disseram que ajudou muito.

— De nada. — ele me olha e eu o olho ao mesmo tempo. No momento que nossos olhos se encontram meu coração dispara, mesmo que eles se encontrassem por apenas um segundo até ele sorri de lado e voltar a olhar a estrada.

Meu coração estava acelerado e eu estava muito feliz por dentro. Eu agradeci muito a Shiv depois que sai do hospital, ela disse que iria me cobrar depois.

Ele estaciona o carro na frente da casa, que é muito familiar para mim, e eu desço junto com ele. Quando entramos eu deixo minha blusa de frio na bancada e me jogo no sofá pegando o controle.

Ele sorri e se senta ao meu lado. Com um largo sorriso bobo eu me alinho a ele, colocando a cabeça em seu peito, sentindo o braço dele em volta de minhas costas me puxando para mais perto.

Ele cheira tão bem. Suspiro e ligo a TV. Eu estava passando os canais em busca de um bom filme quanto ele quebra o silêncio confortável que estava.

— Você é brasileira, não é? — eu levanto minha cabeça concordando.

— Como sabe disso? — pergunto com um leve sorriso.

— Eu também sei pesquisar. — ele fala e eu rolo os olhos voltando a olhar a televisão. — e além do mais, acho que a esse assunto já surgiu entre eu e o Mike, quando a Shiv disse para ele que você era do Brasil.

— Mike fofoqueiro, bom saber. — falo e rio deixando no filme "um espião e meio". — esse filme é muito bom!

— Nunca assisti. — ele fala e eu o olho meio surpresa.

— Jura? — eu pergunto e ele sorri dando de ombros.

— Sou mais séries do que filmes. — ele fala eu rolo os olhos com um sorriso.

— Então assiste que é bom. — falo e ele sorri e votamos e ver o filme.

Já estava na metade do filme quando ele começa a passar a mão pelas minhas costas, subindo até o feixe do sutiã e descendo de novo.

— O que foi? Não está gostado? — pergunto sobre o filme e ele sorri fraco.

— É que tem coisa melhor para fazer. — ele fala e eu sorrio de lado meio maliciosa.

— Ah, tem? Como o quê? — me faço de sonsa e ele me dá um selinho. E mais um, e outro. Até que eu me levanto um pouco beijando ele. Minha língua pede passagem e ele cede rapidamente.

O beijo é calmo a apaixonado, escuto a TV perder totalmente o volume e deduzo que ele desligou. As mãos dele me puxa mais para ele e eu subo em seu colo aprofundando o beijo.

A mão dele estava sobre minha bunda, apertando levemente me puxando para me mover em seu colo de forma deliciosa. Gemo baixo quando sinto sua dureza roçar na minha intimidade.

— Amanda... — ele ofega quebrando o beijo. Eu continuo rebolando levemente parando aos poucos, eu o olho.

— Eu amo você. — Meu coração dispara e eu sorrio largamente para ele, ele sorri também.

— Eu também amo você. — falo e ele me puxa voltando o beijo. Agora tinha mais paixão misturado com desejo.

É isso, eu fui vencida, Renato Garcia é o dono de todo o meu amor, eu dei meu coração para ele desde o dia que ele deu o nome da merda do urso de Dave, eu só não sabia.

Mergulhei em um relacionamento intenso com ele. E hoje eu posso gritar para o mundo sem a mínima vergonha, que eu amo esse menino com cada célula do meu corpo.

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Sex Proposal | Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora