CAPÍTULO 06

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Amamda.


ㅡ Oi, Shiv. ㅡ falo colocando a chamada no viva voz.

ㅡ Amanda, se arruma agora, faz uma maquiagem foda e usa sua melhor roupa, em trinta minutos eu passo aí pra gente ir pra festa do Miguel. ㅡ ela fala rápido.

ㅡ Festa? ㅡ Pergunto confusa. ㅡ desculpa, amiga, mas não estou muito no clima de festa hoje.

ㅡ É por isso que você vai, ué, vai beber muito, e vai transar até esquecer que existe um mundo fora das tuas quatro paredes. ㅡ ela fala. ㅡ enfim, tá combinado, te pego as 21:00, se não estiver pronta quando eu chegar aí, vai se arrepender. ㅡ fala e encerra a ligação.

Não estou mesmo afim de festas hoje, mas na última vez que ela falou isso e eu não fui, ela encheu meu tênis de formiga.

Tomo um banho rápido e vou me vestir.

As festas do Miguel costumam ser as melhores e mais divertidas.

Seco meu cabelo e faço uma escova nele. Tento fazer uma maquiagem foda igual a Shiv falou e então vou me vestir.

Assim que termino de me arrumar escuto a buzina. Minha mãe já está dormindo então eu vou sem falar nada mesmo.

•••


Está tocando músicas eletrônicas na festa, de batidas fortes e que fazem o corpo se mover sozinho.

Vou até a cozinha, que é onde todas as bebidas estão e olho as que estão no balcão.

Pego um copo vermelho, típico de festas de adolescentes, e coloco cerveja dentro dele.

•••

ㅡ Olha quem tá ali, Amanda. ㅡ Shiv aponta bêbada.

Olho na direção apontada e vejo o Renato conversando com o Mike. Hora ou outra ele me olha mas logo desvia o olhar.

ㅡ Vou dar pra ele, ㅡ falo rindo com malícia. ㅡ e a namorada dele vai ser corna por completo.

ㅡ Como pretende fazer isso, sua louca?. ㅡ Shiv diz rindo também e logo vai dançar uma música qualquer.

Vou fazer ele me querer hoje, e aí eu vou dar pra ele até cansar.

Caminho até ele com um sorriso no rosto.

ㅡ Renato, ㅡ falo e rio. ㅡ chegou atrasado na festa. ㅡ sussurro como se fosse um segredo me aproximando dele.

•••


Renato.

Ela está na minha frente toda linda, charmosa... e gostosa. Pensamentos maliciosos começam a passar pela minha cabeça. Para, Renato. Você tem uma namorada, okay?

ㅡ Renato, ㅡ ela fala fazendo um bico e se aproximando mais de mim. ㅡ eu quero sexo. ㅡ sussurra e encosta a cabeça no meu peito.

A sala estava meio escura, por conta das luzes apagadas e a única claridade dali vinha dos jogos de luz coloridos nos cantos da sala.

Ela entrelaça os seus braços no meu pescoço e sorri largamente jogando a cabeça pra trás. Minha sorte é que a Isabela não veio para essa festa.

ㅡ Sei que você chegou há alguns minutos, mas você está bêbado, Renato? ㅡ ela pergunta.

ㅡ Somente bebi alguns goles, nada que me atrapalhe. ㅡ falo e ela dá gargalha.

ㅡ Você é tão engraçado. ㅡ ela fala e gargalha de novo. ㅡ minha mãe dizia que quando a gente quer foder com um homem, tem que rir de tudo que ele fala, se fazer de burra. ㅡ ela sussurra a última parte. ㅡ mas não conta pra ninguém que eu te disse isso, é segredo.

Subitamente ela sela nossos lábios.

Ela fica nas pontas dos pés afim de aprofundar o beijo, fazendo questão de chupar minha língua e esfregar seus seios em mim. Aperto sua cintura colando mais nossos corpos. Ela separa o beijo ofegante e encosta a cabeça no meu peito.

ㅡ Vem comigo. ㅡ ela fala baixo e sai andando me puxando pelas mãos.

Ela me leva para trás da casa, onde tem a piscina e várias pessoas bebendo e conversando.

Ela continua andando até chegarmos no jardim, que fica um pouco afastado da piscina, mas não tão afastado ao ponto de não verem eu e ela aqui.

ㅡ Está doida, Amanda? ㅡ pergunto sorrindo.

Ela para e então vira para mim apertando meu pau com delicadeza me fazendo suspirar e meu pau endurecer. Porra.

ㅡ Eu quero que você me coma aqui, Renato. ㅡ ela sussurra perto do meu ouvido e sinto meu amigo endurecer ainda mais.

Olho em volta, okay, isso é loucura, todo mundo vai ver o que acontecer aqui.

ㅡ Está doida Amanda, não podemos transar aqui, com todo mundo vendo. ㅡ falo e ela olha para uma grande árvore. Aquelas árvores com um tronco gigante, sabe?

Mas ela não fazia mais parte da casa do Miguel, por isso tinha uma cerca branca separando a gente da árvore.

ㅡ Vamos, Renato, eu quero isso. ㅡ ela fala manhosa e penso seriamente na proposta.

Não. Isso é doideira! Não posso fazer isso!

Sinto ela apertar de novo meu pau por cima da calça e suspiro pesadamente. Ok, acho que posso fazer isso.

ㅡ Okay, vem. ㅡ falo e vamos para perto da cerca, ela pula e em seguida eu pulo também. Irônico, né? Renato Garcia pulando a cerca, literalmente.

Como é praticamente uma mini floresta, estamos rodeados de árvores, impedindo assim que alguém nos veja.

É, isso vai realmente acontecer.

Sex Proposal | Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora