CAPÍTULO 39

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RENATO

Shivani entra correndo para o quarto que Amanda estava.

Ela segura a mão da amiga aliviada, mas com pena.

— Os médicos disseram que ela iria ficar bem. — falo me sentindo exausto.
— Eu descobri o que aconteceu. — ela se vira para mim com um suspiro.

Eu ergo uma sobrancelha meio confuso e desafiador.

— Ela não te traiu Renato, ela foi drogada. — ela fala e eu olho desacreditado. — o Léo e a Isabela drogaram ela, e tenho certeza que ele não queria apenas fazer um vídeo para vocês se separarem.

— Não esta falando isso só para mim me sentir mal, né? — pergunto desconfiado.

— Lógico que não! A Amanda não é assim, e você deveria confiar nela, você mesmo não gosta do Léo, e mesmo assim confiou mais nele e na Isabela do que em sua própria namorada! — ela estoura irritada.

Eu olho para Amanda, ela estava desacordada e eu me sentia culpado por aquilo.

— Minha filha! — a mãe dela entra como um jato abraçando ela. — não me faça esse susto de novo por favor, Amanda. — ela chora apertando a mão dela.

•••

AMANDA

Sinto minha cabeça doer e abro os olhos devagar, me acostumando com a claridade.

Gemo de dor, meu corpo estava bem dolorido.

Será que eu quebrei algum osso?

Olho em volta e vejo Renato dormindo na poltrona ao lado da maca que eu estava deitada.

Sorrio de lado sentindo meu coração aquecer.

— Ele acabou de dormir, não acorde ele agora. — Shivani fala com um sorriso fraco. — Oi, Amanda.

— Oi, Shivani. — sorrio e ela me abraça com cuidado.

— Eu descobri, que você foi drogada, e eu contei pra ele. — ela fala calmamente e meu coração acelera. — ele acreditou.

— Sério!? — falo animada. Ela sorri concordando.

— Oh meu Deus, você acordou! — escuto a voz de Renato e sorrio largamente, já criando grandes expectativas.

Ele segura minha mão e eu aperto a sua como consigo, ele estava com os olhos fundos, estava pálido e parecia muito cansado.

— á quando tempo você não dorme? — pergunto preocupada.

— Faz um tempinho. — ele responde e eu sorrio fraco.

— Eu vou ali... chamar o médico. — Shivani fala saindo do quarto.

Garota esperta!

— Sua mãe estava aqui, eu falei para ela ir descansar e voltar mais tarde. Tudo bem, né? — ele pergunta e eu concordo com um movimento da cabeça.

— Amanda, eu não sei como me desculpar com você.

— Você não precisa, eu estou aqui. — falo e ele sorri triste.

— Eu me sinto um idiota. — ele fala e eu aperto sua mão. — deveria ter deixado você falar e...

— Esquece isso, ficou para trás. — falo sentindo os olhos marejarem.

— Amanda, ele... ele não... não... — ele tenta falar, mas eu nego.

— Não, ele não abusou de mim. — falo me lembrando, por sorte não.

— Senhorita Amanda, que bom que acordou, você é uma garota de muita sorte. — um médico entra na sala.

Ele é alto, negro e de ombros largos.

— Você não fraturou nenhum osso de seu corpo, vai ter alguns hematomas e cicatrizes pela perna que vai provar que você é uma sobrevivente, mas apenas isso.

— Sério!? — falo animada. — então eu vou poder ir embora logo!

— Felizmente sim, você vai ter que tomar alguns remédios para a dor por um tempo mas logo irá ficar melhor, você sai depois de amanhã se seu quadro ainda estiver estável. — ele fala com um sorriso.

— Oh, meu Deus, o Herry vai me demitir — falo me lembrando do meu emprego

— Não vai não, eu te dou um atestado médico bem explicado de tudo o que houve, fica tranquila, senhorita Amanda. — ele fala e eu me sinto aliviada.

Vejo uma enfermeira entrar e mexer no soro que estava sendo transmitido para meu corpo.

Ela que havia cuidado da minha mãe quando ela veio para cá.

Mas eu não havia visto esse médico quando vinha visitá-la.

O que deve ser muito comum.

— Você por aqui Amanda, estou começando a achar que você me ama. — ela fala com um sorriso simpático.

— Não teria como não gostar de você, Lili. — falo e ela sorri dando um beijo na minha testa.

Quando ela se vira para sair ela para repentinamente ficando pálida.

Vejo o médico ficar meio constrangido e olho confusa.

Será que é tipo aquelas histórias clichês de chefe é funcionária?

Me pergunto olhando atentamente.

Lili é uma mulher bonita e bem resolvida.

E ele bom, é um puta de um gostoso.

Ela engole em seco e sai da sala como um jato.

— Bom, tenho que ir atender outras pessoas, se precisarem me procurem na recepção. — ele se despede e sorri fraco saindo da sala.

— Será que eles acham que a gente não sacou a deles? — Shivani pergunta fazendo uma careta.

— Vamos deixar eles acreditarem que não. — eu falo sorrindo.

A gente conversa e rimos das coisas bobas, até eu sentir Renato colocar o anel de compromisso no meu dedo de novo.

— Renato, mão errada. — rio fraco mordendo o lábio animada.

Ele sorri pra mim.

— Logo será a certa. — ele fala e eu sinto meu coração bater mais rápido e o aparelho da sala denunciar isso, ele coloca o anel na mão certa e eu sorrio.

Ele quis dizer que quer eu sendo noiva dele ou foi apenas impressão minha?

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Sex Proposal | Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora