Todos os carros de polícia se direcionaram para uma vizinhança quieta em um pequeno bairro de Seul, de lá saiu uma denúncia anônima de que Beom estaria em uma casa que havia sido colocada a venda em pouco tempo, o que causou problemas com o dono da casa já que Beom apenas arrombou e tirou a placa de vende-se que estava pregada na janela. A constante movimentação do lugar chamou a atenção dos vizinhos que ao olharem para o rosto dele o reconheceram, mas quando a polícia se aproximou Beom não estava mais na casa, ele já tinha ido embora mas em compensação deixou algo para que a polícia se conformasse com a ausência dele.
Ofc. Jung: Divisão de homicídios, preciso de uma unidade em Bukchon. Temos um corpo, uma garota, idade em torno de uns vinte e três anos... – A policial olhava seriamente para aquela moça e poderia dizer que era a moça que se passou por enfermeira no hospital para lhe prejudicar, e o que mais chamou a intenção dela, era que a vítima estava usando roupas bem semelhantes as suas, ela já tinha visto você as usando antes, em uma foto que foi levada para a delegacia. – Isso é doentio, ele pôs as roupas da S/N nela… – Disse a outro policial que entrou no lugar e olhou bem para a garota ao chão.
Policial: Ou ele está frustrado, ou sabe que ela está viva…
Ofc. Jung: Como ele pode saber uma coisa dessas? O país todo viu o pronunciamento do médico! É impossível esse cara saber que a S/N está viva… – A resposta da policial foi respondida quando seu companheiro pegou um jornal, jogado em cima da mesa, na primeira página havia a reportagem sobre o pronunciamento do médico na porta do hospital e logo embaixo escrito de caneta preta, "𝗠𝗲𝗻𝘁𝗶𝗿𝗼𝘀𝗼". Aquele jornal tinha sido levado por ela, que acreditava que iria receber seu dinheiro como combinado, mas Beom apenas riu dela, assim como riu daquela notícia. – Não… Isso não pode significar nada! Ele sabia que acharíamos ela e escreveu isso nesse jornal para tentar nos confundir!
Policial: Não começa com os seus achismos Jung, vou pedir para reforçarem a segurança dela... A divisão de homicídios chegou! – Disse antes de sair totalmente pela porta e Jung bufou com raiva, ainda mais depois do policial voltar e dar a notícia de que você não estava no apartamento, saiu alguns minutos depois que a policial.
Ofc. Jung: Como assim ela não está lá?! – A Policial passou rapidamente pela porta e pegou o celular discando seu número, você havia pegado um táxi para ir até o depósito e também foi um bom momento para você testar o disfarce, e por sinal estava se saindo bem. Não sabia se seu ex tinha sido preso, mas estava rezando que sim.
Seu táxi passou bem em frente a empresa Big Hits, e lá você viu a mãe, as irmãs e alguns outras pessoas em prol ao segurança que foi morto, a feição sôfrega ao rosto daquelas pessoal lhe abalou de tal maneira, que apenas pediu para o motorista parar um pouco e assim que desceu andou até a mãe dele e ficou frente a frente com a senhora que a olhou, ao redor havia alguns jornalistas, esperavam sentados a empresa se pronunciar sobre os manifestantes, mas quando a viram abraçar aquela mulher, começaram a registrar com fotos e gravações que se passariam no jornal mais tarde, o motivo de tanta atenção para um simples abraço em público era o fato dos coreanos apenas passarem por ali sem se importar com o apelo daquelas pessoas, ou apenas olhavam torto e se afastavam, mas você não… carinhosamente abraçou aquela mulher e suas filhas..
S/N: Eu sinto muito pela sua perda, imagino o quanto está doendo agora… – Um suspiro pesado foi ouvido e uma lágrima pesada caiu dos olhos dela, o filho era quem trazia o sustento para dentro de casa, e agora ele estava morto, e a família sem respostas. – Nunca desista, assim como eu nunca vou desistir… – Disse bem próximo ao ouvido dela antes de se afastar e andar em direção ao táxi que ainda lhe esperava, e assim retomou o seu caminho novamente.
"𝘈çã𝘰 𝘥𝘦 𝘴𝘰𝘭𝘪𝘥𝘢𝘳𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘰𝘷𝘦 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘶𝘵𝘢𝘴" – Claramente que segundos depois de sua ação solidária, alguns sites já esbanjavam sua foto com os manifestantes, o que fez o diretor daquela empresa bufar.
Sr.Bang: Quem é essa garota?! – Perguntou após ver a notícia na internet – Aish! Se as pessoas começaram a se comover com tanta coisa assim, eu me tornarei um vilão para toda Coreia! Eu não tenho culpa do que aconteceu…
Yuna: Ele estava fora do campo de trabalho dele por uma ordem sua, senhor Hyuk, sei que o senhor já fez o que pode e já pagou a indenização, mas essas pessoas querem respostas! O dinheiro não é tudo… Ela é mãe, e está sofrendo.
Sr. Bang: Eu sei! Mas o que você quer que eu faça?!
Yuna: Faça igual a essa garota, vá lá fora e dee um abraço nessas pessoas e diga a elas o que o filho dela estava fazendo naquele hospital, porque se as pessoas começaram a querer saber bem mais do que foi dito pela mídia, aí sim terá com o que se preocupar… – A Staff disse ao Ceo e apenas ouviu ele se acomodar na cadeira da sala, a amizade que eles tinham não chegava a ponto do diretor da empresa saber do relacionamento dela com Namjoon que por sinal viu a publicação de Yuna em seus Status, a sua imagem abraçando aquela pobre senhora.
NJ: Vocês viram? – Namjoon mostrou a foto para os outros e Taehyung sorriu docemente.
TH: Eu queria poder abraçar ela também, é uma situação muito triste... E posso dizer que já gostei dessa garota, se ela fez isso é porque tem bom coração.
JK: Você está certo – Jungkook tomou o celular da mão do amigo e olhou bem para imagem, sorrindo minimamente, e logo voltou sua atenção para o prédio atrás de você, sentindo saudades, entregando o celular de volta a Namjoon. O garoto não queria mais falar sobre você, mas tinha curiosidade para saber se você não tinha família, aliás você foi "cremada" sem cerimônia, de acordo com o que falava as notícias, embora fossem muitas no momento.
JM: Se a S/N tiver família, espero que estejam bem… – Yoongi olhou de canto para o amigo.
YG: Do jeito que ela tinha cara de estrangeira, se você parar de falar dela, talvez eu pague uma passagem para você ir ver a família dela! – respondeu de mal modo para Jimin que apenas pressionou os lábios e se levantou indo para o quarto, os outros ficaram olhando para a cena, antes de Taehyung ir atrás do amigo.
JK: Sem necessidade Hyung… sem necessidade – Bateu levemente na costa de Yoongi antes de ir em direção ao quarto onde Jimin estava, percebendo o silêncio se fazer presente naquela sala outra vez.
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Por Acaso [Kim Namjoon]
Fanfiction↳ [Concluída] Qual a sensação de levar um tiro, sentir a pele queimar e algo lhe atravessar o peito para salvar a vida de quem ama? Provavelmente uma sensação de muita angústia e dor, e foi isso o que sentiu após se jogar na frente de Kim Namjoon na...