𝐏𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨

58 7 0
                                    

[...]

A dor que sentia nas costas com toda certeza vinha da tensão ou da culpa que sentiu à noite toda por ter aborrecido Jung com sua atitude repentinamente estúpida de segurar uma arma em mãos, fora a lembrança de Namjoon e Jungkook. Eles podem ter sorrido para você quando os viu naquela situação, mas sabia que ainda existia algo na mente dos dois e poderia se resumir entre ciúmes versus amizade, Namjoon e Jungkook lhe amavam, mas se deixassem em algum momento os sentimentos os tomarem, talvez isso estivesse em risco e a última coisa que você gostaria que acontecesse, era que tudo o que eles conquistaram juntos até hoje fosse afetado por sua causa. Mas como simplesmente fugir ou fingir que nada estava acontecendo, se na manhã seguinte Namjoon fez questão de ligar para você e saber se estava tudo bem? Carinhoso e bastante atencioso, foi o que resumiu aquela ligação que começou com um simples:
 
NJ: 𝘌𝘶 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪 𝘴𝘶𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 — Soou bastante doce pelo tom de voz dele do outro lado da linha, você tinha acabado de acordar com o toque e sorriu ao ver o número dele na tela do celular, e do mesmo jeito que estava, deitada de bruços, com telefone posicionado de maneira que este não caísse, embora seu sono naquela manhã falasse mais alto. –
𝘖 𝘤𝘭𝘪𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘮𝘢𝘯𝘩ã 𝘦𝘴𝘵á 𝘣𝘢𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘧𝘳𝘪𝘰, 𝘦𝘯𝘵ã𝘰 𝘷𝘪𝘴𝘵𝘢 𝘳𝘰𝘶𝘱𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘳𝘵á𝘷𝘦𝘪𝘴, 𝘤𝘰𝘮𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘭𝘩𝘦 𝘢𝘲𝘶𝘦ç𝘢, 𝘱𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘶𝘮 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘦 𝘭𝘦𝘪𝘢, 𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢𝘤𝘢𝘣𝘢𝘳, 𝘱𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰, 𝘦 𝘴𝘦 𝘷𝘰𝘤ê 𝘯ã𝘰 𝘵𝘪𝘷𝘦𝘳 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰𝘴, 𝘦𝘶 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘢𝘲𝘶𝘪, 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘯𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯ã𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮 𝘧𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘴𝘦𝘮 𝘢 𝘣𝘰𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘢çã𝘰 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘰𝘳, 𝘦𝘯𝘵ã𝘰 𝘮𝘦 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘪𝘢 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘻 𝘦𝘮 𝘥𝘢-𝘭𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤ê – Nesse momento ele passava os dedos de maneira cuidadosa pela estante que havia no quarto em que dividia com os outros membros, Yoongi era quem mais lia aqueles livros. – 𝘌𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘵𝘦𝘯𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘭𝘩𝘦 𝘢𝘧𝘢𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢𝘴, 𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘷𝘰𝘤ê 𝘴𝘦 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘥𝘦𝘭𝘦𝘴…
 
S/N: Não está falando de você e do Jungkook, está? – Perguntou em tom baixo para ele que sorriu ao escutar sua voz sonolenta do outro lado da linha.
 
NJ: 𝘑á 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘪𝘴𝘴𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘯ã𝘰 é 𝘯𝘰𝘷𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘲𝘶𝘦𝘪 𝘱𝘳𝘦𝘰𝘤𝘶𝘱𝘢𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤ê 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘦𝘶. 𝘍𝘪𝘤𝘰𝘶 𝘵ã𝘰 𝘵𝘦𝘯𝘴𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘷𝘪𝘶 𝘢 𝘵𝘪𝘨𝘦𝘭𝘢 𝘯𝘰 𝘤𝘩ã𝘰, 𝘯ã𝘰 𝘦𝘳𝘢 𝘰 𝘧𝘪𝘮 𝘥𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘰 𝘥𝘦 𝘦𝘳𝘳𝘢𝘥𝘰, 𝘦𝘯𝘵ã𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘯ã𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘮𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘳, 𝘧𝘪𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘤𝘢𝘴𝘢 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘢𝘯𝘴𝘦! 𝘝𝘰𝘤ê 𝘵𝘦𝘮 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘴 𝘣𝘰𝘢𝘴 𝘢𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘭𝘢𝘥𝘰, 𝘦𝘯𝘵ã𝘰 𝘯ã𝘰 𝘪𝘯𝘷𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘢𝘳 𝘴𝘶𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘦𝘮 𝘳𝘪𝘴𝘤𝘰.
 
 
S/N: Sim senhor… – Forçou um pouco a voz, imitando um soldado e ouviu uma risada baixa, Namjoon estava sendo um bom amigo e líder outra vez, e embora não quisesse iludi-lo, já que Jungkook esperava ouvir o mesmo de você, disse algo que aqueceu o coração dele naquele dia frio, seria capaz de mantê-lo energizado o dia inteiro, já que ele e seus amigos teriam obrigações  na empresa que retornava às suas atividades aos poucos. – Obrigada… Eu amo você – Aquela frase poderia soar de diferentes formas na cabeça de Namjoon, mas foi assim que finalizou aquela ligação e deixou o celular de lado, tentando voltar a dormir novamente, mas alguns minutos depois, acordou com o toque do aparelho novamente e sem olhar para a tela, atendeu ao telefonema imaginando ser Namjoon outra vez. – Oi Nam... – Soou sonolenta mais uma vez, mas logo abriu um pouco os olhos ao estranhar os ruídos do outro lado da linha, como se alguém tivesse abafando o telefone, então levantou um pouco a cabeça e olhou para a tela, vendo que nesta estava escrito "número desconhecido". – O que? Alô? Se isso for trote não tem graça… – Ditou séria, mas antes de pensar em desligar escutou uma voz estridente do outro lado da linha e sabia que se tratava de uma garota, implorando por ajuda, o que a fez se sentar assustada na cama.
 
– 𝘗𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳! 𝘝𝘰𝘤ê 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘢𝘳…. 𝘌𝘓𝘌 𝘝𝘈𝘐 𝘕𝘖𝘚 𝘔𝘈𝘛𝘈𝘙! – A menina gritou e você sabia que ela estava chorando, a voz se misturava com o desespero e você não sabia o que fazer, apenas escutando aquilo e sentindo seu coração bater de maneira acelerada. – 𝘗𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳! 𝘗𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳... 𝘝𝘰𝘤ê 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘢𝘳! 𝘌𝘭𝘦 𝘷𝘢𝘪 𝘯𝘰𝘴 𝘮𝘢𝘵𝘢𝘳... 𝘌𝘭𝘦 𝘷𝘢𝘪 𝘯𝘰𝘴 𝘮𝘢𝘵𝘢𝘳… – Você se levantou da cama assustada com o telefone no ouvido e saiu do quarto com certa pressa e dificuldade, se arrastando pela parede por conta de seu joelho, nem tinha se lembrando das muletas que estavma próximas à sua cama. Só queria falar com Jung, mas ela não estava mais em casa.
 
S/N: Onde você está?! Eu vou chamar a polícia! Me diga onde você está! Quem vai matar você?! – As palavras soaram rápidas e desesperadas por sua boca e ainda que quisesse ter uma resposta, a única coisa que teve foi o silêncio, como se aquela pessoa não estivesse mais ali e talvez não estivesse de fato, já que alguns segundos depois, uma voz masculina soou do outro lado fazendo seu corpo estremecer.
 
Beom: 𝘌𝘶 𝘷𝘦𝘫𝘰 𝘷𝘰𝘤ê... 𝘗𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘢. – Disse e se calou, ele esperava saber qual seria sua reação, e claro que não poderia ser diferente da que ele esperava.
 
S/N: SEU DESGRAÇADO! – Precisou apenas de um xingamento para ele desligar e a deixar esbravejando palavras de baixo calão sozinha, e assim que olhou para a tela, continuou respirando forte e se sentou ao chão do corredor, discando o número de Jung que a atendeu no segundo toque, sem muita demora.
 
Ofc. Jung: Que bom que você acordou, eu queria falar com você. O promotor que estava investigando seu caso, me ligou hoje mais cedo e disse que o juiz quer… – Não deixou ela terminar de falar, estava um pouco nervosa e até mesmo se levantou e andou com calma de vota para o quarto, não iria conseguir ficar em pé por muito tempo, precisava de um apoio e assim pegou suas muletas e começou a verificar se janelas e portas estavam devidamente trancadas.
 
S/N: Beom… Ele me ligou, e está fazendo pessoas de reféns Jung, as meninas gritavam no telefone, falavam que eu tinha que me entregar se não ele iria as matar! – Após verificar tudo andou até a geladeira e retirou uma garrafa de água, e quase quebrou o copo de vidro ao retira-lo do armário, suas mãos estavam tremendo um pouco, então precisou parar um momento e respirar. –... Ele disse que está me vendo, como naquela carta e o urso, mas dessa vez ele mesmo disse… O que eu faço? Jung o que eu faço?
 
Ofc. Jung: Você não vai fazer nada! Eu estou indo até aí – Ditou apressada e se levantou de sua cadeira, a delegacia até que estava bem calma, o que fez a policial parar por um momento e olhar para o próprio celular e assim achou melhor retirar o cartão do aparelho e entregar ao seu amigo que a olhou de forma incrédula. – Eu sei que você está ocupado, mas pode verificar esse cartão pra mim?!
 
– Algum problema? – Jung assentiu brevemente para ele e explicou de suas suspeitas antes de pegar outros de seus cartões reserva e pôr no aparelho, as pequenas paranoias de Jung a faziam tomar essa atitude e assim que saiu da delegacia, ligou para o escritório do promotor que cuidava de seu caso, enquanto você procurava algo na casa que pudesse remeter à fala de Beom, "Eu vejo você… Princesa", se perguntando se ele estava a vendo mesmo, ou se disse isso apenas para lhe assustar.
 
S/N: Calma S/N – Disse para si mesma e olhou para o celular novamente e quase o jogou no chão ao se assustar com uma mensagem, dessa vez de Jungkook que lhe enviou uma foto dele junto à todos os meninos, estavam sorrindo na sala se ensaio, junto com a legenda "se preparando para retornar as gravações". Eles estavam tão lindos e sorridentes que a fez se sentir um pouco melhor, queria estar ao lado deles, os ajudando, mas agora sua mente estava em volto de tudo o que acabou de escutar naquele telefone.
 
Jung chegou tão rápido na casa que imaginou que ela tenha ultrapassado alguns sinais vermelhos e assim que passou pela porta pegou seu telefone e fez a mesma coisa que fez com o dela, retirou o cartão e o pôs dentro de uma sacolinha de plástico transparente, como se fosse uma evidência de crime. Ela não sabia como Beom Seok tinha conseguido seu número, mas desconfiava que ele tenha encontrado uma maneira e poderia saber até sua localização por ele.
 
Ofc. Jung: É incrível como eu te deixo um pouquinho sozinha e já acontece tanta coisa não é S/N? Se essa cara souber onde você está, com certeza terá um bom motivo para se preocupar, e o que eu vou fazer? Te jogar em um abrigo anti bombas? – Ditou brava mexendo em seu aparelho, ela sabia que não era sua culpa, mas estava apreensiva pelo o que estava acontecendo e que isso tenha chego desta maneira até você.
 
S/N: Vocês precisam encontra-lo! Não estava aqui para o ouvir…, mas você sabe de alguma coisa, não sabe?! – Perguntou a ela que assentiu calmamente e levantou o olhar para você.
 
Ofc. Jung: A polícia está trabalhando, mas parece que as coisas se tornaram fáceis para ele, ainda mais em Incheon. Algumas garotas estão desaparecidas, e o número continua aumentando, houve algumas especulações de que alguém muito parecido com o Namjoon estava circulando por lá, com alguém ao seu lado, fazendo assim algumas meninas se aproximarem, fãs! E ele se aproveitou disso… Antes eram três, agora tem nove garotas desaparecidas. As famílias estão desesperadas e a polícia está correndo contra o tempo, mas ele está fazendo isso por sua causa!
 
S/N: Ele quer que eu me entregue em troca da vida delas… A minha vida está valendo por nove! E esse número pode aumentar ainda mais Jung… Ele já fez com uma e vai fazer de novo e se alguém morrer em meu nome..., como você acha que eu vou me sentir?! Eu fiquei tão desesperada.
 
Ofc. Jung: E você está pensando em fazer o que S/N?! Se entregar? O Beom Seok é um psicopata! Desde o dia em que te machucou ele tem existido na sua vida como um fantasma, apenas te assustando! A polícia de Incheon começou a trabalhar no caso e estamos atrás dele. Nós vamos pega-lo, passamos perto da primeira vez, mas não vamos mais errar, não vamos mais deixá-lo fugir… E você não vai se arriscar!
 
S/N: Então está dizendo para me se sentar no sofá e ficar de braços cruzados? Eu me sinto tão fraca, tão inútil e se acontecer alguma coisa com essas meninas é capaz de nem mesmo os meninos me perdoarem!
 
Ofc. Jung: Não fale uma besteira dessas…
 
S/N: NÃO É BESTEIRA! SÃO ARMYS! Meninas que vão morrer Jung… E por minha causa, eu tento ser positiva, mas olha agora pra mim, nem mesmo consigo andar direito sem ter uma ajuda. – Disse a ela que apenas ficou lhe observando voltar para o quarto, Jung não queria ter contado sobre os desaparecimentos, você estava evitando ver as notícias por bem próprio e talvez pudesse descobrir de outra maneira, mas não daquele jeito.
 
Você não iria tomar nenhuma atitude, dessa vez não. E o que poderia fazer? Nem mesmo andar direito estava podendo. Sempre se sentiu ameaçada por Beom, mas agora sentia que ele estava mais perto e aquela sensação ruim, a mesma sensação de quando derrubou a tigela ao chão ao se lembrar dele, estava ainda mais forte, como se ele realmente estivesse perto de você, mas enquanto suas preocupações estavam mais intensas, as de Jungkook eram outras, justamente por você não ter dito nada além de visualizar a foto.

Por Acaso [Kim Namjoon]Onde histórias criam vida. Descubra agora