𝐂𝐚𝐫𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐞𝐱í𝐥𝐢𝐨

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𝐓𝐫𝐚𝐠𝐚 𝐚 𝐝𝐨𝐫, 𝐞𝐥𝐚 𝐯𝐚𝐢 𝐬𝐞 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐚𝐫 𝐦𝐞𝐮 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐚𝐫𝐧𝐞 // 𝐓𝐫𝐚𝐠𝐚 𝐚 𝐝𝐨𝐫, 𝐬𝐞𝐦 𝐦𝐞𝐝𝐨, 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐢 𝐨 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨 // 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚𝐬 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚𝐬 // 𝐌𝐞𝐮 𝐚𝐫 𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐧𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐨 // 𝐎 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐝𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐫 𝐞𝐮 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 // 𝐌𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐬𝐞 𝐞𝐮 𝐜𝐚𝐢𝐫, 𝐞𝐮 𝐯𝐨𝐮 𝐥𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫, 𝐠𝐫𝐢𝐭𝐚𝐫 – 𝐎𝐧, 𝐁𝐓𝐒

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𝐒/𝐍 – 𝟎𝟏:𝟒𝟓𝐚𝐦

O destrancar da porta alertou a policial de que você estava de volta, era tarde da noite quando ela a viu passar pela porta, com os olhos vermelhos e a bochecha rosada, não estava mais inchada, mas depois de tudo o que aconteceu, se permitiu sentar no banco na praça perto de casa e respirar um pouco. Se sentia um pouco sufocada antes, um peso na consciência e no coração, sabia que não deveria estar se sentindo daquele jeito, Jung, Sejin, Namjoon e os outros rapazes do grupo já tinham conversado com você, aqueles sentimentos deveriam desaparecer aos poucos, mas como? Sentia o olhar das pessoas lhe julgando, até mesmo aquelas que não lhe reconheciam. Talvez em algum momento tenham sentido pena, mas sempre procuravam alguma justificativa no meio do problema. Não era só com o seu caso, outras mulheres passavam pela mesma situação, era esse o problema de se situar em uma sociedade machista, você sempre será julgada, apenas por ser mulher, e agora, com a história da imagem que a Dispatch soltou em seus sites, se sentia um livro aberto, como se estivesse nua em meio a uma  multidão, que lhe olhava, batia foto e riam de você. Por isso os ídols escondiam ao máximo um possível relacionamento e quando eram pegos, simplesmente uma enxurrada de comentários negativos começavam a aparecer, como no seu caso, onde até mesmo pessoas que antes não julgavam, ou eram neutros em relação a sua situação, passaram a julgá-la.

Sentia que tinha sido assim com Jina, embora fosse um pouco assustador imaginar que ela seguia Jungkook, como uma verdadeira sasaeng e em uma dessas vezes, ela o viu beijando você. O ódio dela tenha começou a partir deste momento, tinha certeza que sim e em todo esse tempo o sorriso que ela tinha para você, era falso, fazendo-a acreditar em uma pessoa que na verdade nunca foi sua amiga. E com isso, percebeu que seus únicos amigos eram os rapazes, Sejin e Jung, as únicas pessoas que se importavam com você, que faziam seu coração se aquecer e chorar quando necessário, por preocupação, amor, e era por isso que tinha medo de decepciona-los, por mais difícil fosse. Mas esse sentimento se tornava ainda mais forte quando estava perto de Namjoon, ele era apaixonado por você e isso era visível nos olhos dele, mas você era alguém muito exposta à mídia agora, e isso poderia prejudica-lo, assim como aconteceu com Jungkook que por uma ironia do destino era quem estava lhe acompanhando naquele elevador. As Armys estavam tentando limpar o nome dele nas redes sociais depois do que aconteceu, mas agora considerava o seu nome sujo se os vissem juntos mais uma vez.

Ofc. Jung: Sim, ela acabou de chegar, obrigada Sejin… Espero que eles fiquem bem... – Jung olhou novamente para você e a viu fechar a porta com calma, pensativa. Estava cansada depois da noite estressante. – Você nunca chegou tão tarde, o que aconteceu? Juro que não estou pegando no seu pé, mas o Sejin ligou já tem duas horas perguntando se você chegou bem. Ele me contou o que aconteceu e quando disse que não tinha notícias suas ele ficou preocupado, assim como eu, então onde você estava? – Ela olhou preocupada para você que apenas retirou o casaco de maneira desleixada e o pendurou próximo à porta, ele a deixava quentinha, então quando fez isso um frio percorreu seus braços a fazendo abraçar seu próprio corpo na tentativa de se aquecer.

Por Acaso [Kim Namjoon]Onde histórias criam vida. Descubra agora