Casa na árvore p.3

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POV S/N
E aqui estou eu novamente indo até a casa na árvore. Sem animação nenhuma. Sim. Eu gosto do Louis, mas dói um pouco saber que ele é apaixonado pela Julie Carroll, então...

- Oi Louis! - digo entrando na casa da árvore.

- Oii S/a! - ele diz - Hoje como era minha vez de trazer comida, aqui está o seu prato favorito.

- Louis, você sabe como fazer meu dia ficar melhor...- digo.

- Minha especialidade...- ele diz.

- E como você e a Julie estão? - eu pergunto.

- Será que pelo menos uma vez, você pode não perguntar sobre a Julie? - ele diz rindo.

- Desculpa...- digo - E a outra pessoa? Como vai? - pergunto.

- Aparentemente bem...- diz

- Legal...- digo - Falou com ela hoje? - pergunto.

- Ah, sim...De certa forma...- ele iria dizer algo a mais mas hesitou.

- O que acha de ir lá em casa? Tem (um doce gelado que vocês gostam) - ele pergunta.

- Mas a gente acabou de chegar...- digo.

- Podemos maratonar Barbie...- ele diz.

- Por que ainda não levantou daí, vamos! - dou a mão para mesmo e desço da casinha, começando a caminhar até a casa do mesmo.

- S/n...- ele chama parando no meio do caminho.

- Oi? - digo.

- Eu posso te fazer uma pergunta?

- Pode...- digo confusa.

- Se eu estivesse com alguém, e eu gostasse desse alguém a muito tempo, desde o segundo ano para ser mais exato, e me setisse pronto para contar a essa pessoa o que eu sinto, o que eu faço? - ele pergunta.

- Talvez, você devesse falar para a pessoa o que sente, pois um dia, pode ser tarde demais, e você vai ver ela com uma vida formada, e vai saber que a perdeu...- digo simples. De onde saiu essas palavras - Por que a pergunta? - pergunto.

- Nada demais. Apenas há alguém que eu tenho um segredo para contar, mas esse segredo pode ser algo bom, ou também algo ruim, depende da reação da pessoa. - ele diz.

- Está falando da Julie? - pergunto.

- O qu- eu o interrompo.

- Não era você que não queria falar sobre ela?- digo rindo.

- Não é sobre ela que estamos falando S/n...- ele diz - É sobre a outra pessoa.

- Eu poderia saber quem é? - pergunto e ele parece desconfortável - Não, tudo bem, eu estava apenas brincando. Respeito sua privacidade. - digo.

- É você...- ele diz confiante, e eu caio na gargalhada, não podia, era uma das piadas tolas dele.

- O que tem de engraçado? - ele pergunta levemente comovido.

- É verdade? - pergunto - Verdade mesmo?

- É, mas tudo bem se disser "seu idiota eu não sinto o mesmo" - ele diz, fazendo eu acariciar seu rosto.

- Eu nunca diria isso, mesmo que fosse verdade, eu não diria de forma rude - digo.

- Você prefere que eu diga "Quer dizer que você gosta de mim?" ou...- ele diz, eu não entendi, a parte de fingir que não entendeu tudo bem, nas "ou"

- Sinceramente, o que seria esse "ou"? - pergunta.

- Você realmente não entendeu? - pergunta.

- Não, desculpa...- eu digo.

- Então eu mostro...- diz dando de ombros. Fico um pouco confusa mas logo sinto os lábios do mesmo nos meus, eram macios, doces. O beijo era delicado, desejado. Suas mãos estavam pousadas em minha cintura me puxando para cada vez mais perto, e as minhas em seu rosto fazendo carinho em sua bochecha com o polegar. Quando nos separamos eu comecei a rir desesperadamente, sem um motivo. Provavelmente por nervosismo, e Louis aparenta estar confuso, mas começa a rir também.

- Eu ainda quero comer...- digo parando de rir.

- Tá bom...- diz - Vamos...- ele diz e começa a rir de novo.

Îmªgïnes ★Louis Partridge★ - (Livro ¹)Onde histórias criam vida. Descubra agora