Viscount Tewkesbury p.2

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POV S/N
O marquês estava hospedado em nosso hotel havia um pouco mais de uma semana. Ele estava trabalhando em uma floricultura, que o mesmo abriu. Com o tempo nos aproximamos. Ele não é completamente arrogante. Mas é orgulhoso.

Sento como habitualmente em minha cadeira de madeira posicionada atrás da grande bancada.
O marquês chegava normalmente antes do anoitecer - Não é como se eu estivesse bisbilhotando a vida do garoto
- Ele está demorando. Está anoitecendo.

Logo o som da porta sendo aberta com extrema força, soa pelas paredes da recepção do hotel de minha família. Fazendo-me assustar, então direcionar meu olhar a porta.

- S/n! Preciso de sua ajuda! Por favor! - Ele tinha expressão desesperada estampada em seu rosto.

- Tewkesbury? O que está acontecendo? - pergunto ao garoto em minha frente.

- Enola! - diz.

O garoto disse o nome da Holmes mais nova, e o ocorrido já veio em minha mente. Um dos maiores "temores" de Enola é ser enviada ao colégio "para bons modos". Sei que este não é o nome.

- Ah, não! - digo - Devemos nós apressar! Vá até o seu quarto, ponha algo mais discreto! - mando - Nos encontramos aqui em dez minutos.

- Só lhe obedeço, pois minha amiga está presa junto à muitas garotas mimadas - diz.

- Não ligo por qual motivo está aceitando minhas ordens - digo - Apenas seja rápido. Por favor.

- Claro, madame! - diz subindo as escadas rindo levemente.

Faço o mesmo, indo em direção ao meu quarto. Chegando, abro meu guarda roupas - finalmente poderei usar calças, e dizer "não" aos vestidos - Agarro uma calça de cor escura, então uma camisa de cor amarela, clara, com pequenos detalhes roxo bordô.

Vou até o espelho - soltos, meus cabelos não ficarão - improviso um coque, com algumas presilhas ao meu redor. Calço um par de botas. Prendo em torno do penteado o fitilho preto.

Não qualquer fitilho. Meu pai deu à mim, antes de ser escalado para lutar em guerra. Ele está lá à sete meses, conversamos por apenas cartas. Mas este não é o ponto.

Escrevo um pequeno bilhete para minha mãe.

Saio de meu quarto, descendo as escadas.Tewkesbury já espera por mim na recepção. Então largo o bilhete silenciosamente sobre a bancada.

- Devo admitir - começa - A senhorita fica bem vestindo calças.

Logo dou um soco em seu braço. Então o mesmo murmura um "Ei". Fazendo com que eu sorria cínica.

- Sabe quem está socando? - diz ele sério.

- Sei muito bem que eu soco, Viscount Tewkesbury, Marquês de Basilwether! - digo, logo que passo escondida do olhar de minha mãe.

Îmªgïnes ★Louis Partridge★ - (Livro ¹)Onde histórias criam vida. Descubra agora