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PV CHRISTIAN

ANA: Christian. — ela me chama mais uma vez com sua voz doce e suave.

CHRISTIAN: Sim. — olho pra ela mas depois volto minha atenção para a estrada.

ANA: E se ele acordar e perguntar por mim?

CHRISTIAN: Ana, ele não vai acordar agora, o médico disse.

ANA: É mas a gente pode demorar e não ver a hora passar, ele pode acordar.. Acho melhor a gente voltar, eu não vou me acalmar até poder ver ele acordado e me dizer que ele mesmo que ele está bem.

CHRISTIAN: Ana, o médico garantiu que ele está bem, ele teve alguns ferimento mas por sorte nada grave.

ANA: Mas e se...

CHRISTIAN: Chega de mas, você vai comigo pra casa tomar um banho, relaxar e dormir, ponto.

ANA: Eu estou preocupada. — chegamos em casa. Eu tiro meu cinto e ela o dela.

CHRISTIAN: Eu sei, linda, sei que vc queria estar lá com ele mas ele já está bem, sua mãe está preocupa com você e com razão, você também precisa de cuidados. — ela faz aquele beicinho dela.

Desço do carro e abro a porta para ela, ela sai ainda um pouco emburrada.

{•••}

Ana não me deu sossego até que eu desse seu celular para que ela ligasse para a mãe dela. Ela ligou e ouviu um sermão da Carla e isso a deixou mais aliviada.

CHRISTIAN: O que você vai querer comer? — ela puxa a cadeira da mesa e se senta.

ANA: Não sinto nenhum pouco de fome.

CHRISTIAN: Ana, você vai comer, não me invente. — ela cruza os braços e apoia a cabeça no mesa. — Posso fazer um chá? A gente pode pedir comida, você quem sabe, o que você escolher para mim está bom.

ANA: Mesmo? — ela sorri.

CHRISTIAN: Sim. — ela aperta os olhos. — Ana...

ANA: Eu quero pizza.

Ela quer pizza? Uma hora dessa?

CHRISTIAN: Melhor você comer algo saudável, não é uma boa hora, agora é melhor você almoçar.

ANA: Não. Você disse que o que eu escolhesse estava bom para ti, eu escolhi pizza. — ela inclina a cabeça. — Por favor. — ela faz biquinho.

Ela sempre me ganha.

CHRISTIAN: Está bem.

ANA: Eu ligo. — ela pula e vai em direção a sala. Pego meu celular e vejo que tem várias ligações perdida de um número desconhecido.

Provavelmente deve ser Leila, eu bloqueio um número dela e ela me vem com outro, começa a insistir em falar comigo. Tomara que ela me esqueça e fique de vez com o Jack, eles dois se merecem.

CHRISTIAN: Ana. — vou para a sala a procura dela, vejo ela sentada no sofá. — Que tal assistirmos um filme?

ANA: Isso de filmes entre nós dois não dá certo, os seus gostos de filmes me dão medo. — ela ri.

CHRISTIAN: Eu deixo você escolher. — pego o controle no hacker e ligo a TV.

ANA: Mesmo? — assinto. — O que eu quiser?

CHRISTIAN: Sim.

ANA: Então tá, você quem pediu.

CHRISTIAN: Estou começando a me arrepender. — reviro os olhos.

Ela começa a mexer na TV e começa a procurar o filme, que demorou quase meia hora pois a pizza já chegou e ela ainda está procurando.

CHRISTIAN: Ana, a pizza vai esfriar e você não vai achar um filme. Escolhe qualquer um, princesa.

ANA: Já sei, obrigada por me dar idéia.

CHRISTIAN: Filme de princesa? Ah, sério, Ana?

E bem dito, ela escolheu um filme da Barbie, um que tem uma princesa e uma cantora lá.

CHRISTIAN: É sério que você com essa idade vai assistir Barbie? — ela me olha boquiaberta.

ANA: Qual o problema? Você gosta de Naruto.

CHRISTIAN: É outra coisa totalmente diferente, Naruto é muito bom.

ANA: Barbie também. — ela da de ombros. — Você não tem bom gosto.

CHRISTIAN: Ah, falou a garota que curte Bruno Mars.

ANA: Eu não curto o Bruno Mars, eu sou fã dele, amo ele. As músicas dele tem uma vibe ótima, como você que pode não gostar.

CHRISTIAN: Ele é péssimo. — ela pega a almofada e arremessa em mim. — Agora fiquei irritado.

Puxei ela pelas pernas deixando ela deitada, subi em cima dela e comecei a fazer cócegas nela, ela gritava e pedia para que eu parasse.

CHRISTIAN: Peça desculpas.

Ela resmunga um não em meio as risadas.

CHRISTIAN: Peça. — e quando ela pede eu paro. Ela fica ofegante e só agora percebo o quão próximo estou da boca dela. Sinto o cheiro dela, que só ela tem.

Não, Christian. Você não pode, está está frágil você não pode se aproveitar dela.

Resisto a tentação e saio de cima dela. Ela me olha como se não entendesse.

ANA: O que foi?

CHRISTIAN: Nada, linda. Coloca seu filme, vou pegar a pizza. — ela balança a cabeça confirmando.

Deixa Em OffOnde histórias criam vida. Descubra agora