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PV ANA

Molho o algodão de novo e volto a colocar no canto da sombrancelha de Christian. Pressiono com mais força de propósito.

CHRISTIAN: Ai, caramba, Ana. — ele vira o rosto e choraminga. — Isso arde e dói.

ANA: Não estaria sentindo dor nenhuma se não inventasse de querer bancar o valentão e agredir alguém.

Estou puta da vida com eles, eles me fizeram passar uma vergonha mas também pelo Christian ter se machucado.

CHRISTIAN: Aquela babaca estava pedindo por isso a muito tempo, Ana. Até que eu me segurei bastante.

ANA: Você se segurou? Não foi nem um segundo de conversa e você já partiu pra cima dele.

CHRISTIAN: Minha paciência não é grande e muito menos tenho sangue de barata. — ele vira os olhos depois de eu ter terminado de fazer o curativo. — Foi só um corte, não precisava disso tudo.

ANA: Ah, é? Quer que eu puxe pra voltar a arder mais ainda. — tento alcançar o curativo mais ele desvia.

CHRISTIAN: Não, quê isso, magina. Eu estava brincando, adoro seus cuidados, linda. — ele sorri.

ANA: Acho bom. — abaixo minhas mãos. — Você está reclamando de barriga cheia pois o rosto do Marcus ficou pior. Tadinho.

É verdade, o Marcus ficou mais machucado, me senti um pouco mal por ele.

CHRISTIAN: Ah, você está com peninha dele.

ANA: É claro, não viu o estado que ele ficou? A boca dele não parava de sair sangue.

CHRISTIAN: Se está com pena dele é melhor e cuidar dele. — ele cruza os braços e vira a cara como uma criança birrenta.

ANA: Então tá bom, foi você mesmo quem me mandou ir embora. Acho que o Marcus precisa mais da minha ajuda. — viro as costas e fingo ir embora mas ele me puxa e me prende no seu colo.

CHRISTIAN: Nem pensar, só de imaginar você com ele eu enlouqueço. — ele se aproxima da minha boca e eu permaneço sentada em seu colo.

ANA: Mas é sério, Christian. O que você fez foi desnecessário, eu não quero que vocês dois fiquem brigando por minha causa.

CHRISTIAN: Mas isso você tem que dizer pra ele e não pra mim, o babaca não se toca e fica atrás de você.

ANA: Você não tem moral pra falar dele, quantas vezes eu te dei fora, te pedi para não me procurar e você continuou insistindo? — levanto minhas sobrancelhas.

CHRISTIAN: É diferente pois você já tinha se declarado pra mim, eu sabia e sei que você ainda sente algo por mim. — ele fala alisando as minhas bochechas e aproximando a sua boca da minha até que ele me beija.

Não resisto ao beijo pois não vou negar que estava com saudade do beijo dele, daquela boca deliciosa e macia. Ele aperta ainda mais a mão na minha cintura e eu coloco a mão na sua nuca.

Nos separamos por falta de ar e ficamos ali, com a boca quase colada respirando rapidamente.

CHRISTIAN: Fica comigo hoje? — fala com aquela voz sedutora de molhar a calcinha.

ANA: Chris, não acho que seja uma boa idéia.

CHRISTIAN: Por favor.

ANA: Christian, melhor não. — balanço a cabeça em negação.

CHRISTIAN: Por favor, linda. — ele insiste e sei que ele não vai desistir até eu ceder.

ANA: Tudo bem, só uma noite mas tem uma coisa?

CHRISTIAN: O quê? — ele sussura.

ANA: A gente não vai transar, nada de sexo. An an.

CHRISTIAN: Tudo bem. — ele dá de ombros e parece nem estar surpreso com o que eu disse, sinceramente.

Em um movimento rápido ele me tira do seu colo e me coloca deitada no sofá e fica por cima de mim.

CHRISTIAN: Mas outras coisas podem, não é? — antes de eu responder ele já deu a iniciativa de me beijar.
Fomos nus beijando e o fogo e o tesão ia aumentando cada vez mais.

Quando dei por mim Christian já estava com seu pau duro feito pedra roçando na minha boceta, a minha saia levantada, minhas mãos passeando pelo seu cabelo, suas mãos apertando o meus seios por cima da blusa e o Christian da em camisa.

Consegui me virar e ficar por cima dele, passei minhas unhas por todo o peitoral daquele Deus grego e senti ele se arrepiar todo. Fui distribuindo beijos pelo seu queixo e depois fui descendo pro seu pescoço, passei as minhas unhas no seu abdômen e ele apertou a minha bunda.

Eu fui descendo a minha vida pelo seu corpo e sem tirar os olhos dele e cheguei até o zíper da sua calça, desabotoei o botão e abri o zíper. Me abaixei e lambi o seu membro por cima da cueca boxers recebendo um gemido dele em resposta e voltei lambendo o seu abdômen, pescoço e boca.

Beijo ele e ele se senta comigo ainda no colo, dou uma rebolada me esfregando mais ainda ao sentir seu membro pulsar, ele dá um tapa forte na minha bunda e eu rio.

CHRISTIAN: Você gosta, né? — ele sussura no meu ouvido.

ANA: Sabe o que eu gosto mais? — falo no mesmo tom.

CHRISTIAN: O quê?

ANA: Chá. — sorrio quebrando todo o clima e me levanto indo pra cozinha.

CHRISTIAN: O quê? Está de brincadeira né? — ele sorri de nervoso.

É Grey, vai pensando que você vai me ter assim tão fácil...








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