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PV ANA

Christian me coloca em cima da mesa sem parar o beijo, ficando entre as minhas pernas, como ele é muito mais alto do que eu mesmo sentada na mesa ele fica do meu tamanho.

Ele para de me beijar e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço, percebo que não só eu mas ele também está excitado e resolvo parar.

ANA: Não. — ele se afasta e olha nos meu olhos.

CHRISTIAN: O quê?

ANA: A gente está se pegando na casa dos seus pais, na cozinha, em cima da mesa.

CHRISTIAN: Podemos ir pro meu quarto. — ele sorri.

ANA: Não. — afasto ele e desço da mesa. — Vou pegar meu copo, beber a minha água e ir para o quarto de Mia dormir, é isso que irei fazer.

CHRISTIAN: Ana, você não pode me excitar e me deixar... — ele acaba falando alto demais e eu ponho a mão na boca dele para ele se calar.

ANA: Caralho, Christian. A gente está na casa dos seus pais e tem gente dormindo, fala baixo. E outra, posso muito bem fazer isso.

CHRISTIAN: Me desculpa, eu esqueci. —  dou de ombros e me viro indo em direção a geladeira.

Pego uma água bem geladinha, ponho no copo e a bebo.

ANA: Bom, agora eu irei dormir pois estou cansada. — mandei um beijo no ar pra ele e praticamente saí dali correndo escutando ele me chamar.

{•••}

Sinto algo empurrar meu corpo e caio de cara do chão, meu nariz dói.

MIA: Ai, amiga me desculpa, você se machucou?

Me levanto com a mão em meu nariz e boca.

ANA: Caramba, a sua cama é enorme, não tinha nescessidade de me derrubar. — me levanto e me sento na cama. — E sim, machucou e muito.

MIA: Desculpa, não estou acostumada a dormir com alguém. — ela pula da cama como uma pulga. — Agora toma vergonha e vai se arrumar para a gente descer e tomar café.

Pego o meu celular e vejo várias chamadas perdidas e mensagens do Marcus.

Que porra ele quer?

Resolvo abrir as mensagens só pra saber mesmo se é algo importante.

📥 WHATSAPP ON📥

MARCUS: Oi.
MARCUS: Por favor, me responde.
MARCUS: A gente precisa conversar.
MARCUS: Você está me ignorando?
MARCUS: Ana?
MARCUS: Eu que eu fui escroto e que já faz tempo mas a gente precisa conversar.
MARCUS: Por favor me atende.

📨📨📨📨📨📨📨📨📨📨

MIA: O que foi? Por que está fazendo essa cara?

ANA: O Marcus do nada começou a me ligar e mandar mensagem. — reviro os olhos, desligo o meu celular e jogo na cama.

MIA: Mas assim? Do nada? O que ele quer?

ANA: Sim, passou o tempo todo e agora resolveu que quer conversar e admitiu que foi escroto.

MIA: Homens. — ela balança a cabeça em negação.

ANA: Sim, homens. — rio e ela me joga o travesseiro.

{•••}

Chego em casa e vou correndo para o quarto de Kate, abro a porta e vejo ela e a minha mãe sentadas na cama rindo.

ANA: O que foi? O assunto parou quando eu cheguei? Podem continuar.

CARLA: Nada pra você saber, assunto de madrinha e afilhada. — dou um beijo na testa da minha mãe e na da Kate. — Não é, querida?

KATE: Sim, não é nada pro seu bico. — ela pisca o olho direito e eu me jogo na cama.

ANA: Ah é? As duas estão de complô contra mim agora? — minha mãe olha para mim com os olhos apertados.

KATE: De complô sim, contra você, não. — ela ri.

CARLA: A gente estava conversando o quanto o sogro dela é um pé no saco.

ANA: Mãe. — faço cara feia pra ela.

CARLA: O quê? Só porquê você é apaixonada pelo filho dele quer apoiar as atitudes erradas dele? Nada disso mocinha.

ANA: Não, não é nada disso. Não concordo nenhum pouco com o jeito que ele trata a Kate, até porquê é tudo implicância, ele não tem nenhuma razão para tratar ela mal.

KATE: Eu acho que não é comigo, e sim com meus pais. Ele era um amor comigo antes de conhecer os meus pais. No dia em que a Grace marcou um jantar para eles conhecerem os meus pais, tanto o Carrick quanto a Grace ficaram chocados quando viram os meus pais entrarem pela porta. Depois disso ficou uma tensão pesada no ambiente, eles chamaram os meus pais para conversar, se trancaram no escritório e passaram horas lá, quando eles saíram um estava de cara virada para o outro. — ela ia falar mais alguma coisa mas foi interrompida por uma batida na porta.

KATE: Pode entrar.

A Leni entra com o telefone na mão.

LENI: É para a senhora. — entrega o telefone para a minha mãe e sai.

Minha mãe fica alguns segundos com o celular no ouvido e do nada o seu sorriso se desfaz e seus olhos ficaram marejados a fazendo tremer.

ANA: Mãe, o que houve.

KATE: A senhora está bem?

Ela desliga o telefone.

ANA: Fala mãe, está em deixando preocupada.

CARLA: O seu... o seu pai, ele sofreu um acidente.







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Desculpa gente, sempre que eu posso eu posto para vocês. Se não postar é por motivos pessoais ou por falta de internet. 🤩

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