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PV CHRISTIAN

Ouço alguém me chamar e me viro vendo Ana só de calcinha dançando ao redor de uma cadeira.

ANA: Vem aqui. — ela bate na cadeira.

Sorrio e vou até ela.

CHRISTIAN: O que você está fazendo aqui?

ANA: Me obedece e senta, agora. — ela manda e eu só consigo olhar com desejo para o seu corpo.

CHRISTIAN: Ana, Ana, Ana. — balanço a cabeça em negação e dou risada sentando na cadeira.

Sinto ela colocar as mãos no meu ombro, e sinto a sua respiração no meu pescoço.

ANA: Se você não me escolher eu não vou ser mais sua. — ela aperta o meu ombro. — Sabe disse não sabe?

CHRISTIAN: O quê?

Ela morde minha orelha e beija o meu pescoço. Meu ponto fraco!

ANA: Eu quero ser sua, porquê você não deixa?

CHRISTIAN: Eu d-deixo sim. — falo gaguejando.

ANA: Então me escolhe, assim você vai me ter para sempre.

Ela dá volta e se senta no meu colo em frente para mim.

CHRISTIAN: Para sempre? — sussurro não pensando em mais nada além de tê-la.

ANA: Sim, vou ser sua para sempre. — ela dá um beijo delicioso e depois se levanta.

Levanto da cadeira a procura dela mas ela não está mais.

CHRISTIAN: Ana. Ana. — grito mas ela não me responde.

Acordo com os gritos da Leila no pé do meu ouvido. Levanto em um pulo e me sento na cama, Leila aparece vestida com os braços cruzados.

LEILA: Amor, já faz tempo que eu estou te chamando. Você vai se atrasar e vai me atrasar também, você prometeu me levar para a casa dos meus pais, se esqueceu?

CHRISTIAN: Não, eu só vou tomar um banho.

Porra de sonho foi esse? Estou de pau duro só de sonhar com aquela mulher. Meu deus.

Eu preciso dessa mulher de novo ou eu vou enlouquecer.
Por Deus.


⭐⭐⭐⭐⭐


Meu humor hoje está péssimo, para completar a Leila veio tagarelando desde de a hora que a em que eu e ela entrou no carro. Não prestei atenção em nada, na verdade eu só estou querendo saber sobre esse encontro da Ana.

Assim que eu cheguei fui direto para sala dela e entrei com tudo, assim que eu entrei me deparei com o cretino do José cheio de sorrisinhos para ela.

ANA: Christian? — ela me olha assustada e o José se vira me olhando de cima a baixo.

Ela está assustada porquê? Será que estava fazendo algo errado?

CHRISTIAN: Ana, a gente pode bater ter um conversa por favor?

ANA: Agora estou ocupada. — ela apontou para o José que deu um sorrisinho logo em seguida.

JOSÉ: Oi, Christian. Quanto tempo... — ele fala com deboche.

Estou com uma tremenda vontade de quebrar a cara desse imbecil.

CHRISTIAN: É importante, Ana. — ignoro o José.

ANA: O que eu estou fazendo também é importante, eu acho que pode esperar. — ela sorri. — Ela vai até o José e coloca o braço em volta do pescoço dele, e ele sorri mais abertamente.

CHRISTIAN: Até onde eu saiba, aqui não é lugar de encontros para amigos.

ANA: Mas nós dois não somos amigos, somos ficantes. — arregalo os olhos olhando para.

Ela só pode estar de brincadeira comigo...

Ficantes?

Esse imbecil em que ela está agarrada não vale nada e ela se torna a ficante dele.

Meu sangue começa a ferver!

Nem nos sonhos eu vou deixar ele ficar com ela, nem fudendo.

CHRISTIAN: E nem para ficantes, achei que fosse mais profissional, Anastácia.

ANA: Até onde eu saiba, você não tem muita moral para falar comigo e peço que enquanto a minha vida, guarde a opinião para você. Agora me dá licença que eu tenho que terminar a minha conversa com o meu ficante e essa conversa é particular.

Toda vez que ela fala ‘Ficante’ eu sinto nojo.

E pensar que eu já gostei desse babaca.

CHRISTIAN: Depois conversamos. — saio da sala dela e bato a porta com muita força.

Passou alguns minutos e a Ana e o José saíram da sala todos sorridentes. Não que eu ficasse tocaiando a sala dela para ver a hora em que ele fosse sair para falar com ela... Nada disso.

Só dava uma olhada de vez em quando para ver se estava tudo bem pois eu não confio nesse José.

Fique um tempo olhando para ver se ela tinha saído com ele ou se ela só foi acompanhá-lo, e ela voltou depois.

Ela entrou na sala dela e eu fui atrás, fechei a porta e tranquei.

CHRISTIAN: Que porra de história é essa de ficantes. — ela me olha espantada mais uma vez.

ANA: Quer que eu te explique?

CHRISTIAN: Por favor. — peço.

ANA: É quando as pessoas se pegam, beijam e transam mas sem compromisso. É normal mas se quiser explicativa melhor você pesquisa no Google, tem o dicionário lá.

CHRISTIAN: Sem gracinhas Anastácia. Você transou comigo não faz nem dois dias...

ANA: Já te falei isso uma vez e agora vou te falar de novo mas vê se coloca isso na sua cabeça. Você tem que cobrar a sua noiva e não a mim, não somos nada e se você quer exclusividade vai ter que me assumir.

CHRISTIAN: É isso que você quer? Que eu te assuma?

ANA: O que eu não quero é ser a amante, não quero dividir você, não quero ser a outra e não quero ver um anel no seu dedo e lembrar que eu não tenho um igual porquê eu não sou a sua esposa. Eu te amo, Christian. E eu não vou ficar com um homem que não toma atitude e não me escolhe. — fala me surpreendendo.

Ela me ama?

Ela me ama...

Puta que pariu.

Saio da sala dela sem saber para o de ir...










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Ana está certa sim ou com certeza?

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