" Talvez você possa me mudar.
Talvez você possa ser a luz
Que abre meus olhos.
Concerte todos os meus erros.
Me mude, me mude..." - Justin Bieber " Change Me"*
- Me desculpe. - Disse Jessica, secando as lágrimas.
- Tudo bem. - Disse lhe dando mais um lenço.
- Eu acho que já devo ir, obrigado Jessica. - Ela assentiu e levou - me até a porta.
O que Jessica me disse, só fez que meu ódio aumentasse pelo tal Rodrigo. Só me deu mais vontade de tirar tudo dele. Eu precisava fazer alguma coisa.
Da casa de Jessica ao grande prédio cinza eram alguns quarteirões, resolvi fazer uma visitinha ao Rodrigo.
Entrei novamente no grande prédio e segui até o elevador rapidamente. Apertei o nono andar e esperei.
A porta se abriu, revirei fundo e fui.
Andei um logo corredor até encontrar a sala da diretoria. Parei um carinha que passava com um carrinho de papeis .
- Sabe se a secretária do Sr. Macfield esta? - perguntei.
- Dona Rose está almoçando dona. Mas o Sr. Macfield esta.
- Obrigado. - Esperei o carinha virar a curva e entrei na sala.
- Leonardo eu não quero saber! Quero isso até semana que vem! - Paralizei. Quando o cara disse que ele estava, não sabia que sua secretaria ficava tão perto de sua mesa. Ele estava de costas e não viu quando entrei. Não era bem assim que eu queria começar uma conversa. Na verdade eu queria uma entrada triunfante.
- Leonardo eu...- ele virou - se e eu gemi baixo.
- Eu te ligo depois. - desligou o celular e o colocou sobre a mesa. Seria possível um gesto tão comum causar tanto medo E como pode ser extremamente sexy? Se ele não fosse um idiota arrogante imbecil... Quem sabe?
- Você. - disse e cruzou os braços. Ele estava tão pacífico que chega estranhei. Sem gritos? Serio?
- Você não parece estar surpreendido. - disse depois de um tempo.
- E não estou, estava esperando por você. - Engoli a seco. Esperando por mim? Ok isso me apavorou.
- Ou você achou que eu iria deixar você, após ter vindo aqui atrás do meu pai que por acaso esta morto? Pensei que fosse mais inteligente, mas sabe o que me atiça a curiosidade? o que uma garota que foi abandonada quando criança, levada para Texas aos dez anos, ter algo a ver com o meu pai. - Gelei. Como ele sabe de tudo isso?!
- Agora você esta sem fala? Isso deve ser uma novidade! - Riu - se. Meu sangue subiu no minuto em que escutei sua risada. Estava demorando...
- Você não tinha o direito de pesquisar sobre minha vida! Vou te dizer uma coisa, você NÃO É O DONO DO MUNDO! Então é melhor baixar a bola ai, por que você não sabe nada sobre mim! E eu vou acabar com você! - Cuspi. Mas aquele sorrizinho no rosto me deixava aos nervos.
- Como você vai acabar comigo hein? sua caipirazinha do...
- Não ouse terminar essa frase, por que se você terminar, eu juro que termino com sua vida! - Rosnei.
- Você não teria tempo de chegar perto de mim garota, eu chamo os meus seguranças e você JÁ ERA.
- Tenta chamar seus seguranças, por que se chamar eu te dou uma amostra grátis do que vou fazer com eles, por que a caipirazinha aqui, sabe muito bem lidar com homens. - O silêncio tomou conta conta da sala, mas pelo menos o sorrizinho infernal havia sumido de seu rosto.
Nos calamos por alguns estantes, então ele pronunciou - se.
- Tudo bem, agora vamos conversar como pessoas civilizadas. - Disse com o tom mais suave. Isso estava muito estranho não?
- Sente - se. - apontou para as cadeiras a frente de sua mesa.
- Mas nem louca! Vai que você resolve me atacar?
- Senta logo antes que eu perca a porra da minha paciência! - Estremeci. Revirei os olhos e fui até sua mesa.
- Ótimo. Vamos conversar civilizadamente sim? - Assenti que sim. Mas a verdade é que eu queria socar a cara desse cara.
- Pode começar a dizer por que está atrás do meu pai. - disse ao fim de um longo suspiro.
- Olha só, vou ser bem direta por que já cansei de dizer a história toda a todo mundo. Eu sou filha dele. - Disparei.
- O que? Espera...filha do meu pai? - ele parecia confuso.
- Sim. - alguns estantes de silêncio se passaram e Rodrigo caiu na risada.
Fechei a cara.
- Não sei qual o motivo da graça. - disse com aquela raiva crescendo.
- Me desculpe mas você fez todo esse auê pra me dizer que queria ser palhaça? - Como ele ousa...
- Para de rir. Agora! - Exigi. Ele fez como se eu disse grego continuou rindo.
Parei para ver como a mesa dele parecia arrumada, então fiz o favor de jogar tudo ao chão. Ele levantou - se de imediato.
- Olha o que você fez! - Gritou.
- Aaah parou de rir agora?
- Você é impossível garota! Eu devia...
- Me bater? Você vai me bater como fez com Jessica? - A expressão de seu rosto mudou. Finalmente eu o atingi.
- O que foi que disse? - semiserrou os olhos.
- Você é um nojento sabia?! - Dísparei
- Quero que vá embora. - Disse em um fio de voz.
- Não! Preciso que me...
- Deixe seu número na minha secretária! Só vá embora por favor! - virou - se de costas. Algo havia mudado, algo errado havia ali.
- Até mais então. - levantei - me e deixei meu número em cima da mesa da secretária e fui embora.
Eu finalmente o atingi, esse era meu objetivo, mas por que a sua reação me fez sentir - me tão mal? Algo na história de Jéssica não estava certo, o Rodrigo que ela me descreveu não ficaria tão abalado como esse Rodrigo que vi hoje.
Sem revisão guys ! Espero que tenham gostado :)
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Consequentemente Inevitável
Любовные романыAdotada sem saber nada sobre seu passado, do dia para a noite Emi descobre um diário que conta tudo, ou quase tudo sobre sua vida antes da adoção, e a revelação é bombástica! Com isso Emi sai em uma busca sobre sua verdadeira história, tanto por cu...