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" Você pode pegar tudo o que tenho.
Você pode quebrar tudo o que sou.
Como se eu fosse feita de vidro.
Como se eu fosse feita de papel.

Vá em frente e tente me derrubar.
Eu vou me levantar do chão.
Como um arranha-céu. " - Skyscraper - Demi Lovato.

*

- Hey Emi! Aonde vai? - Disse Helena alcançando - me e me impedido de sair do hotel.

- Preciso resolver uma coisa Helena. - tentei passar por ela. Tentativa falha.

- Ontem você foi a procura de Thomas Macfield mas ele...

- Ele está morto! Eu sei Helena! Eu não sou burra! - Ela silenciou - se e eu percebi que fui extremamente grossa.

- Desculpa Ok? Mas eu estou me sentindo mal por isso, eu...eu não devia me sentir mal, ele nem era meu pai! Meu pai era o Charles! - Helena puxou - me para o sofá da sala de espera.

- Querida escute só, não é nada estranho sentir - se assim, mesmo sem se conhecerem, vocês tinham uma ligação! Mas eu não quero que se machuque Emi! Thomas Macfield foi assassinado! A família dele é perigosa, e você pode se ferir.

- Sei que se preocupa Helena, mas vai ficar tudo bem, eu sei me virar sozinha,mas agora eu realmente preciso ir.- levantei - me.

- Só tome cuidado. - Helana abraçou - me.

- Vou ficar bem. - Sorri e fui embora.

Naquele dia eu havia acordado cedo e decidida, iria achar de qualquer jeito uma maneira de atingir aquele idiota arrogante, que pensa que é dono do mundo. Urgh!

Cheguei ao orfanato por volta do meio dia, varias crianças corriam pelo pátio e uma garotinha loira de olhos verdes veio até mim. Pensei comigo...como alguém pode abandonar uma criança tão linda?

- Você vai adotar alguém moça bonita? - Ela tinha por volta de cinco anos, seu rosto estampava a inocência, lembrei - me de quando tinha essa idade, sonhava todos os dias em ter alguém para chamar de pai e mãe.

- Não pequena, mas você pode me ajudar me levando até Lira. Sabe onde ela esta? - Agachei - me para falar com a baixinha. Ela assentiu e guiou - me pela mão.

- Ela está muito triste hoje moça, não gosto de ver Tia Lira triste. - confessou, enquanto levava - me até a sala de Lira.

- Vou ver o que ela tem, e depois eu conto a você tudo bem? - ela assentiu.

- Obrigada linda, mas tarde nos vemos. - Rebecca. Que descobri o nome depois, sorriu e saiu em disparada ao pátio.

Dei dois toques na porta e escutei " entra" ser dito.

- Emília? Que surpresa! - Lira largou os óculos e veio abraçar - me.

- Pode me chamar de Amélia agora Lira, esse é o meu nome. - ela sorriu e voltou a sentar - se, oferecendo - me um lugar a sua frente.

- Terminei de ler o diário, quer dizer, não tudo, mas o bastante para fazer o necessário. - disparei.

- Isso é bom, mas por que a visita? - perguntou Lira.

- Preciso da sua ajuda.

- E para o que seria? - Perguntou arrumando alguns papéis em sua mesa, ela sabia do porque, mas parecia distante...

- Lira, esta tudo bem? - Ela fechou os olhos por um estante e suspirou.

- Na verdade não Emi, me desculpe. - Ela tirou os óculos.

Consequentemente InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora