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Acordei com meu corpo dolorido e com uma memória bem fraca para lembrar o porque dele estar nesse estado, olhei em volta e não vi ninguém, tentei levantar mas minha cabeça doia, ouvi a porta se abrir.

- Você acordou graças a Deus! - Rodrigo apareceu na minha frente, arregalei os olhos de surpresa.

- Oi, bom dia. - Sentei - me com cuidado na cam...colchão, estava deitada num colchão!

- Sua cabeça está doendo? - Ele examinou meu corpo.

- Ah sim, c- como eu vim parar num colchão? - Sua pele ficou pálida de uma hora pra outra, isso realmente me assustou.

- Er...Tinha um...um ladrão! Isso um ladrão e ele...ele, ele pareceu aqui com... um taco de baseball e começou a quebrar a cama e você gritou e ele te acertou na cabeça! Isso! Foi isso mesmo. - Oh! Isso não estava acontecendo.

- Hum foi? Não me lembro disso, na verdade não me lembro de muita coisa, mas com certeza não tinha nenhum ladrão, nem um taco de baseball. - Puxei o lençol e me levantei, uma onda de tontura me bateu e Rodrigo me agarrou.

- Você está bem? - Fiquei novamente de pé e encarei uma poltrona roxa, uma calcinha aos estilhaços estava ali. Opa! Era a minha calcinha!

- O que minha...-  " Você acha que eu não quebro uma cama Amélia? Vamos ver então..."

- Ai. Meu. Deus! - Levei as mãos a cabeça ao me recordar do que tinha...ou melhor tínhamos feito.

- Amélia...- Me virei para Rodrigo e por um estante vi seu abdômen e...outra coisa na minha mente.

- Oh não! Não diga nada, eu...eu preciso de um banho, isso eu preciso de um banho. - Segui para o banheiro e me joguei pra dentro do chuveiro.

Minha cabeça doeu e eu pude me lembrar do porque da dor e da amnésia passageira.

" Estavamos mais uma vez entrelaçados e em pleno prazer, Rodrigo me preenchia por completo e eu estava a beira do precipício mais uma vez perto do orgasmo, o virei sobre o colchão do modo que fomos parar no chão, alguns estantes após intenso prazer, eu o trouxe ao êxtase, mas para mim faltava um pouco, mais um pouco. Rodrigo virou - me com tudo sobre o piso do quarto, fazendo - me bater minha cabeça com força no chão.

- Amélia? Amélia...? - Mas eu não via mais nada. "

- Merda! Ainda desmaiei sem gozar, legal! - Disse para mim mesmo um pouco alto demais.

- Não se preocupe, você fez isso várias vezes durante a noite, uma só não fará diferença. - Ele estava no banheiro?

Consequentemente InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora