CAPÍTULO 2

2K 76 1
                                    

segunda
11:22hrs

Valentina

abri a porta e olhei pra cara do davi, plena onze da manhã, o cara vem acorda os outros.

DK: qual foi -falou e eu fiz careta- tava dormindo, né?

Tina: o que você acha? -falei entrando denovo-

nem ouvi ele falar nada, só ouvi a porta bater e eu me deitei no sofá.

Dk: cadê tua mãe? -falou sentando e eu dei de ombros- vai se fuder então

Tina: olha a boca vagabundo -falei apontando pra ele-

Dk: domingo vai ter churrasco, vai vir os cara da maré -falou e eu assenti- que desanimo do carai

me levantei e fui pro quarto, meu desanimo só passava com banho.

tomei meu banho, na maior calma do mundo, depois saí, vesti minha roupa e voltei pra sala.

Tina: vamo antes que eu desista -falei e ele levantou-

a gente saiu e fomos descendo o morro, toda hora eu falava com alguém, geral aqui me conhecia.

Tina: deixa de ser sebosa e vai pra casa laysa -gritei com ela-

Laysa: eu tomei banho -falou e eu coloquei as mãos na cintura-

Tina: vai pra casa -falei firme- agora laysa

ela revirou os olhos e foi subindo, só voltei a andar quando vi ela entrar em casa.

minha mãe saber que ela tá na rua sozinha, falando com qualquer um, sobra pra mim e não pra ela.

de longe vi, dona medusa conversando com o formiga, eles nem tinham se resolvido ainda e isso me deixava meio triste, assim como as meninas.

Medusa: vai pra onde? -gritou- em valentina

Tina: não sei, mãe -falei beijando ela- eai formiga

Formiga: eai nega -falou me abraçando-

fiquei abraçada com ele, enquanto minha mãe falava sobre as meninas.

quando elq reclamava que ele tava mimando demais, ela ficava nervosa e gritava, enquanto eu tava rindo.

formiga prendia o riso, pra ela não acabar batendo nele, porque em mim, ela já tava querendo.

eu até tentei sair de casa, mas tu acha que ela deixa, me obrigou a morar com ela e aturar as gêmeas.

e confesso que gosto disso, não sinto nenhuma vontade de deixar elas, muito menos sair de casa.

Formiga: preciso da tua ajuda -falou no meu ouvido- te chamo depois, presente pras cria

sorri pra ele e vi minha mãe olhando, desconfiada, ri daquilo e abracei ela.

Medusa: tu ta ficando muito falsa, Valentina -falou e eu ri mais-

Tina: eu te amo também, gatona -falei beijando ela-

te falar, que eu amava demais essa mulher, me criou por anos, sozinha.

em nenhum momento desistiu de mim, e eu devo muito a ela.

gosto do meu pai também, mas não é igual a minha mãe, é super difetente.

com ela eu consigo demonstrar muita coisa, com ela, eu gosto de demonstrar.

não tenho medo e consigo, igual com o caio, liz e Ingrid, eles são meus amores.

as gêmeas digamos que eu suporto, mas temos nossos momentos perfeitos e eu amo também.

Diante do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora