Diante do Morro

CAPÍTULO 26

Domingo
16:40

Maria

Fechei a porta de casa, vendo o ck, ele tava arrumado e tava sentado na moto dele.

Ck: sinceramente, eu achei que você não ia mais -falou e eu ri- te mandei mensagem de 16hrs tu foi responder trinta minutos depois mulher

Maria: tava ocupada gatinho -falei chegando perto dele- a gente vai pra onde?

Ck: minha vaga no motel expira em uma hora -falou olhando o relógio e eu bati nele- mas antes nós vamos comer

Maria: você fez o negócio no motel mesmo? -falei subindo na moto e ele concordou- que filho da mãe

Ck: prevenido gatinha -falou e eu coloquei o capacete.

Ele saiu do morro sem capacete e parou um pouco longe pra colocar, ele foi em direção a praia e eu sorri.

Gostava de vir pra praia, era um lugar que me trazia uma paz imensa.

Ele estacionou a moto do lado do calçadão, e me ajudou a descer.

Ck: tenho pressa -falou e eu revirei os olhos-

Maria: tô pouco me importando pra você -falei indo pra areia.

Ck: dá uma giradinha pra eu ver só -falou pegando na minha mão, fazendo eu girar devagar- namoral, tá toda gatona aí

Maria: eu sempre fui linda -falei jogando os cabelos- agora vem logo

A gente foi pra perto do mar, com ele reclamando que eu já deixar ele todo de areia.

Tava com pena era do meu tênis , só tristezas.

Maria: eu quero comer -falei vendo a lanchonete perto da praia- um hambúrguer sabe, com batata fritas

Ck: compra pra você então -falou e eu olhei pra ele- tô zoando

Ele pegou na minha mão e a gente foi até a lanchonete, parecia um bar, por ser aberto, mas literalmente era uma lanchonete.

Me sentei na mesa e peguei o cardápio, que tava em cima da mesa, o garçom logo veio e eu pedi um hambúrguer com batata frita, e o caio pediu o mesmo.

Ele pediu dois copos grande, de coca cola e o garçom saiu.

Ficamos esperando por um tempo, até o cara trazer e eu me acabar de comer.

Ele ficou rindo, enquanto eu mandava dedo pra ele, fazia tempo que eu saía pra comer hambúrguer, algo assim.

Ck: come pra porra parceira -falou e eu revirei os olhos- vê só, tá doidinha pra virar por outro motivo

Paguei de louca também, continuei comendo meu hambúrguer, junto da batatinha.

Tomei o meu guaraná e foi só sucesso, ele pagou a conta, depois de comprar um bolinho pra mim.

Ck: te levar pra um lugar -falou no meu ouvido- se falar que é ruim, vai ser vacilo.

Maria: então vamos logo, antes que eu me arrependa -falei segurando o bolinho.

Ele me ajudou a subir na moto e foi no lugar que eu já imaginava, era um motel, na frente era bonito pra caralho.

Ele pegou a chave na recepção e foi me levando até o quarto.

Ck: se liga -falou colocando a mão no meu olho- olha não

Maria: o que que tem aí -falei colocando a mão por cima da dele-

Ele me guiou ate algum lugar e depois escutei ele fechar a porta, ele andou um pouco mais pra frente e tirou a mão.

Olhei o quarto e era todo lindinho, tinha  um vidro dividindo o quarto para o banheiro, tinha uma hidromassagem no chão.

Outra parede de vídeo, do lado da do banheiro, tinha vista pra o lado de fora, mas tinha cortinas.

Maria: é lindo -falei olhando pra vista- mas coitado do povo que presencia a cena, lá de fora.

Ck: nada que eles já não tenha feito -falou colocando as coisas na bancada.

Maria: mas imagina uma criança -falei sentindo ele me puxar e tocar meu rosto- tô falando sério

Ck: eu também -falou e me beijou.

Subi a mão pro rosto dele e senti ele descer a mão, pelos meus braços, até chegar na minha cintura.

Ele apertou ela, puxando mais para si, ele me empurrou um pouco pra trás e parou de me beijar.

Ele fechou a cortina e eu ri, o quarto ficou meio escuro, ele me pegou no colo e me levou até a cama.

Me deitando e tirando minha blusa , vi ele tirar ela com cuidado e colocando ela de lado.

Senti o olhar dele no meu corpo e fiquei olhando, até seu olhar cair sobre meus olhos.

Ele voltou a me beijar, mas dessa vez, com mais intensidade, senti sua mão ir atrás do meu sutiã e tirar ele.

Ele se abaixou, e senti sua boca quente contra meu peito, suspirei meio alto, fechando os olhos.