Sábado
23:07hrsDk
pagode tava rolando desde umas 19hrs, por ai, tava geral na maior calma e tava até estranho.
formiga e jade, se resolveram, mas não voltaram.
ingrid: eai -falou chegando perto- tem da branquinha
Dk: teu pai sabe que tu tá usando isso? -falei tirando um pino do bolso- se liga, Ingrid
Ingrid: não sabe e nem precisa saber -falou sorrindo e olhando pro lado-
vi o tal do ruan, filho do joaozinho, ele tava bebendo enquanto olhava pra ingrid.
fiquei olhando pra eles dois, que se olhavam na maior cara dura, mas a ingrid voltou a me olhar e eu entreguei o bagulho pra ela.
Dk: pra você eu faço por 5 reais -falei e ela riu, me entregando os dez-
Ingrid: não quero problema pra você, vai que você surta e coloca a culpa culpa mim -falou guardando guardando pino e saindo pra fora da minha vista.
Vi a Valentina descendo a ladeira, com a maior cara de sono, tinha deixado ela dormindo e nem avisei que ia pegar turno.
ela ficou parada, até me ver, ela cruzou os braços, vindo na minha direção, enquanto eu passei a mão no pescoço.
Valen: ai tu sai e nem avisa nada -falou e eu fiz careta- tu nem ia trabalhar hoje, veio por que?
Dk: tava afim de ficar em casa não, nega -falei puxando ela pela cintura e deixei um beijo na sua cabeça- quer comer alguma coisa?
quando ela ia falar, eu ouvi um barulho de tiro, que foi em seguida de mais uns três.
puxei a valentina pra um beco que tinha perto e fiquei na frente dela, enquanto tentava falar com o lk.
- que foi, filho da puta -murmurou baixo, pelo raidinho.
- acorda caralho, tão atirando aqui na entrada.
- vai ver o que é, mas chama os mano que tá aí né, vocês só fode os bagulho
- cadê o cobra, esse arrombado não tava aqui?
- saiu pra fazer um corre dele, vou tentar ligar aqui, cuida em ver o que é
ele desligou e eu olhei pra valentina, que tava olhando pra entrada do beco.
Dk: tu vai ficar aqui, não dá pra ver quem tá aqui dentro -falei puxando ela pro final do beco, que era sem saída- tu aprendeu a pular muro, se vir alguém aqui, tenta fazer de tudo pra pular
Valen: se você não voltar pra mim vivo, ou sem ter se machucado -falou me empurrando e eu ri- eu vou terminar o que a gente mau começou.
Dk: se liga garota -falei passando a mão na cara dela e dei um selinho nela.
sai daquele beco, colocando meu fuzil pra frente e fui pra entrada.
olhei pra lá e os cara que ficava na segurança tava tudo no chão, tava tudo cheio de sangue, enquanto tinha um carro blindado na frente.
Dk: filhos da puta -murmurei e ia até lá, mas ouvi um barulho atrás de mim.
fiquei no mesmo canto, enquanto segurei minha arma firme, senti o cano de uma arma na minha cabeça e virei rápido colocando a minha na testa do cara.
- atira -falou e eu virei pro lado vendo uma mulher- vai caralho
Dk: abaixa essa porra -falei e ela negou- jae então.
bati com o fuzil na cabeça dela, fazendo ela cair e tirei a arma dela, colocando na cintura.
ela tinha o cabelo preso e era meio branquinha, liguei pro lk e pedi pra mandar me ajudarem aqui.
Joaozin: qual foi -falou tirando a arma da frente e colocando nas costas- puta que pariu, é a loira
Dk: tu conhece? -falei e ele assentiu- ela apontou a arma pra minha cabeça, mandei ela abaixar e ela nao abaixou, tava doidinha que eu descarregasse esse caralho nela
Joaozin: ela era mulher do formiga -falou batendo na cara dela, de leve- mas é da polícia, maior rolo aí, sei nem como tu não lembra dela
Dk: tenho medo de matar mulher não, se liga em -falei e ele riu- bati na cabeça dela, porque se eu matasse, ia chamar a atenção dos cara.
ele deixou a mina deitada no chao e foi ver quem era, ele abriu o maior olhão e eu fiquei sem entender.
Joaozin: me diz, tu lembra do teu pai? -falou passando a mão na cabeça e eu assenti- tu curte o maluco?
Dk: como vou curtir alguém que só batia na minha mãe -falei o óbvio e ele assentiu- por que?
Joaozin: porque é ele que tá aí -falou e eu olhei rápido pra entrada.
grego descia do carro, com um cigarro na boca e olhou pra os corpos rindo, aquilo só fez meu sangue ferver mais.
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Diante do Morro
FanficApós uma decepção, siga em frente, sem levar consigo o peso do que ficou para trás.