CAPÍTULO 48

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Sábado
23:18hrs

Dk

me levantei daquele beco e tava pronto pra ir bater de frente com o cara, mas o joaozin segurou meu braço.

Joaozin: espera os cara tá no ponto e armado -falou e eu neguei- qual foi garoto

Dk: se liga, só vou bater um papo -falei me soltando dele.

- se tu ousar sair da porra desse beco, eu vou descer a porrada em você

peguei meu radio e liguei, pronto pra xingar o filho da puta.

Dk: tô esperando você vir aqui, tô doidinho pra bater em alguém mesmo -falei com raiva- se não for nele, vai ser em você

- segura que eu tô descendo porra -falou e eu desliguei, colocando ele na bermuda.

fiquei olhando o filho da puta falando com os cara que tava perto dele, tinha o maior sorriso no rosto, como se tivesse fazendo a melhor coisa do mundo.

depois de maior tempo, quem desceu foi o lk, que tinha um fuzil nas costas e uma pistola nas mãos.

atrás dele vinha o formiga, que tava com uma cara de sono do caralho.

Dk: caiu da cama? -gastei vendo ele me olhar.

Lk: bora seu arrombado, você disse que queria descer na mão comigo -falou e eu ri- vem, te dou dois murro e tu cai ai

Dk: teu tempo de brigar já passou, coroa -falei batendo no ombro dele- agora você só olha as coisas, se mete em porra nenhuma não

Lk: parece com tua irmã, puta merda -murmurou passando a mão na cabeça- seguinte, faz tempo que ele não vem aqui, tá geral nas casa, já tirou todo mundo da praça, os cara tá armado em umas Lajes, tudo mirado nele, qualquer passo em falso, vocês morre e ele também

Joaozin: no caso, você tá fodasse pra gente? -falou e o lk assentiu- que coroa arrombado

Dk: qual foi, teu filho mexe com isso não? -falei batendo nele-

Joaozin: a mãe dele não curte ele nesses bagulho não -falou e eu assenti- mas se ele tivesse eu estaria sabendo né

Formiga: ou não -murmurou- bora logo nessa porra

olhei de volta pra entrada e chegou mais dois carros, fui indo mais pra perto, pelos lugares mais escuros.

formiga: a gente não pode ter a opção de só matar ele não? -falou e eu parei, olhando pra ele-

Dk: isso é o que a gente mais queria, mas a facção quer ele vivo -falei simples- a gente não pode fazer nada.

peguei meu fuzil mirando bem na cabeça do cara que tava do lado dele, fiquei assim por uns dois minutos no mínimo.

só pra garantir que ele não iria se movimentar, atirei rápido, já que tava com silenciador e vi ele caindo no chão.

os cara logo se armaram, apontando pra vários lugares e fazendo uma barreira na frente do Grego.

Grego olhava pro cara e parecia nem acreditar que ele tava morto, seu sangue descia igual uma cachoeira.

isso fez com que ficasse tudo cheio de sangue, enquanto os cara tentava entrar na barreira.

Lk: tem dois cara atrás da barreira -falou pegando no meu ombro- se eles passarem eles vão descer bala, agora sem acertar o filho da puta do Grego.

apenas assenti e ouvi um barulho atrás da gente, geral virou apontando pro lugar e o cobra saiu dali.

Cobra: mata mesmo, filhos da puta -falou e eu ri- que consideração do caralho em

Formiga: parceria sempre -falou batendo na mão dele- segura teu b.o aí, certeza que ele tá atrás de tu

ele veio pra onde eu tava e ficou olhando pro Grego, com um sorriso no rosto.

Cobra: saudade de matar alguém -falou tirando um silenciador e munição do bolso.

vi ele colocando na arma e preparando ela, antes dele mirar, ele deu um beijo nela e eu ri.

apenas vi ele atirando e um outro cara caindo, do lado do grego, que queria entrar dentro do carro.

atirei nos dois pneus que estavam visíveis pra mim e vi ele abaixando aos poucos.

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