Quinta
16:20hrsTina
Seriamente eu não sei pra que fazer exame de sangue, eu só tive um enjoo e o doente me fez fazer os trem tudo.
Dk: minha gata, pare de coisa -falou no meu ouvido- é só um exame de sangue
Tina: eu não tô grávida, filho da puta -falei e ele riu- que saco, fica me fazendo parar de fazer minhas coisas
Dk: e se tiver? -falou e eu neguei- tu não vai abortar, né?
Tina: eu não tô grávida, davi -falei olhando nos olhos dele- para com essa ideia buceta
Ele ficou rindo, enquanto eu esperava a enfermeira vir tirar meu sangue, mulher tava demorando mais que tudo.
Depois de um maior tempo, ela apareceu e chamou meu nome, fui seguindo ela e me sentei na cadeira.
Esperei ela tirar meu sangue e ela tirou os cinco tubos, fiquei olhando meu sangue e ela tirou a agulha.
- o resultado sai em duas horas ou até dois dias -falou pegando as coisas e saiu da sala.
Peguei o algodão e sai dali, dei nem ideia pro Davi, me tirar de casa pra ficar fazendo essas merdas, é foda.
Dk: tá com raiva de que -falou e eu revirei os olhos- fala aí valen
Tina: você me tira de casa pra nada mano -falei batendo a porta do carro-
Dk: quebra mesmo -falou entrando no banco do motorista- tu tava toda mal lá mano, eu quis ajudar
Fiquei sem falar nada o caminho todo, ele também não falou nada , só vou dirigindo até o morro.
Cara, eu sabia que não era gravidez, era bem óbvio isso, mas ele quis vir fazer, disse que poderia ser outra coisa também.
Foi só um bagulho que eu comi, fez mal e eu tava assim a dois dias, motivo bem besta.
Abri a porta de casa e quando ia fechar, ele tava na frente dela, revirei os olhos e fui pro meu quarto.
Tirei a blusa , junto da calça e me joguei na cama, eu só dormia assim, ou sem roupa nenhuma, mas sempre trancava os bagulhos.
Dk: vai dormir por que? -falou me cutucando- valen
Tina: deita nessa merda davi -falei e ouvi a risada dele.
Logo senti ele deitar do meu lado e me abraçar, respirei fundo me ajeitando e olhei pra ele.
Nunca fiquei assim de grude não, era estranho e incomodava por não ter a cama toda pra mim.
Dk: o que tu acha da gente tentar? -falou depois de uns minutos em silêncio- pra ver se dá certo, se não der, a gente segue a amizade
Tina: não sei se tenho cabeça pra isso -falei fazendo careta- é muito bagulho, minha mãe, minhas irmãs..
Eu nem consegui terminar de falar, porque ele encostou a boca dele na minha e encaixou direitinho.
A língua dele se encontrou junto a minha e passeava por cada lugar da minha boca, ao mesmo tempo, brigava por mais espaço.
Dk: a gente faz dar certo -falou se afastando- juro que se não der, eu pago de louco, até te ajudo a ficar com os moleque
Tina: você não terá minha palavra em te ajudar - brinquei, vendo ele rir- vou pensar
Ele ficou me olhando nos olhos, a gente fazia isso pra ver se realmente tinha sinceridade ali.
Depois de um tempo, ele sorriu e assentiu, fechei os olhos, querendo dormir e senti ele fazendo carinho na minha perna.
Dormi depois de um tempo, só sentindo o toque dele, o que me acalmou mais.
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Diante do Morro
FanfictionApós uma decepção, siga em frente, sem levar consigo o peso do que ficou para trás.