CAPÍTULO 40

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Quinta
16:20hrs

Tina

Seriamente eu não sei pra que fazer exame de sangue, eu só tive um enjoo e o doente me fez fazer os trem tudo.

Dk: minha gata, pare de coisa -falou no meu ouvido- é só um exame de sangue

Tina: eu não tô grávida, filho da puta -falei e ele riu- que saco, fica me fazendo parar de fazer minhas coisas

Dk: e se tiver? -falou e eu neguei- tu não vai abortar, né?

Tina: eu não tô grávida, davi -falei olhando nos olhos dele- para com essa ideia buceta

Ele ficou rindo, enquanto eu esperava a enfermeira vir tirar meu sangue, mulher tava demorando mais que tudo.

Depois de um maior tempo, ela apareceu e chamou meu nome, fui seguindo ela e me sentei na cadeira.

Esperei ela tirar meu sangue e ela tirou os cinco tubos, fiquei olhando meu sangue e ela tirou a agulha.

- o resultado sai em duas horas ou até dois dias -falou pegando as coisas e saiu da sala.

Peguei o algodão e sai dali, dei nem ideia pro Davi, me tirar de casa pra ficar fazendo essas merdas, é foda.

Dk: tá com raiva de que -falou e eu revirei os olhos- fala aí valen

Tina: você me tira de casa pra nada mano -falei batendo a porta do carro-

Dk: quebra mesmo -falou entrando no banco do motorista- tu tava toda mal lá mano, eu quis ajudar

Fiquei sem falar nada o caminho todo, ele também não falou nada , só vou dirigindo até o morro.

Cara, eu sabia que não era gravidez, era bem óbvio isso, mas ele quis vir fazer, disse que poderia ser outra coisa também.

Foi só um bagulho que eu comi, fez mal e eu tava assim a dois dias, motivo bem besta.

Abri a porta de casa e quando ia fechar, ele tava na frente dela, revirei os olhos e fui pro meu quarto.

Tirei a blusa , junto da calça e me joguei na cama, eu só dormia assim, ou sem roupa nenhuma, mas sempre trancava os bagulhos.

Dk: vai dormir por que? -falou me cutucando- valen

Tina: deita nessa merda davi -falei e ouvi a risada dele.

Logo senti ele deitar do meu lado e me abraçar, respirei fundo me ajeitando e olhei pra ele.

Nunca fiquei assim de grude não, era estranho e incomodava por não ter a cama toda pra mim.

Dk: o que tu acha da gente tentar? -falou depois de uns minutos em silêncio- pra ver se dá certo, se não der, a gente segue a amizade

Tina: não sei se tenho cabeça pra isso -falei fazendo careta- é muito bagulho, minha mãe, minhas irmãs..

Eu nem consegui terminar de falar, porque ele encostou a boca dele na minha e encaixou direitinho.

A língua dele se encontrou junto a minha e passeava por cada lugar da minha boca, ao mesmo tempo, brigava por mais espaço.

Dk: a gente faz dar certo -falou se afastando- juro que se não der, eu pago de louco, até te ajudo a ficar com os moleque

Tina: você não terá minha palavra em te ajudar - brinquei, vendo ele rir- vou pensar

Ele ficou me olhando nos olhos, a gente fazia isso pra ver se realmente tinha sinceridade ali.

Depois de um tempo, ele sorriu e assentiu, fechei os olhos, querendo dormir e senti ele fazendo carinho na minha perna.

Dormi depois de um tempo, só sentindo o toque dele, o que me acalmou mais.

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