O cascalho sacudiu o Toyota Highlander azul escuro e Lorelai, que estava além de cansada, ela lutou para evitar que o veículo desviasse quando atingiu um buraco escondido na estrada, eram quatro e pouco da manhã, pelo menos de acordo com o painel, Lorelai nunca dependeu de seu veículo para lhe dizer a hora certa, especialmente ao dirigir em fusos horários.
Certamente poderiam ser quatro horas, pelo o quão escuras as nuvens estavam e como tudo ao seu redor estava quieto, mas Lorelai já estava na estrada há horas. Levou dois dias e meio para chegar a Forks, e mesmo com sua experiência envolvendo privação de sono na melhor das hipóteses, três horas de sono durante toda a sua jornada de viagem foram exaustivas por si só.
O SUV parou no meio-fio em frente à casa de dois quartos de aparência aconchegante. Memórias afetuosas atingiram Lorelai com força no peito e ela sorriu suavemente, desligando o motor e se reclinou no assento por um momento, quando inclinou a cabeça para olhar a casa que poderia jurar que viu um lampejo branco no janela, mas foi muito repentino e rápido para Lorelai ter certeza. Pode ter sido Charlie, pensando bem, Lorelai lembrou, e com o lembrete de que Charlie prometeu esperar por ela, a mesma abriu a porta do carro para socorrer seu irmão, na esperança de deixá-lo dormir um pouco antes de ir para trabalhar na estação.
A porta se abriu com um clique suave e Lorelai se encolheu quando ela acidentalmente bateu a porta com muita força e ela fez um barulho alto de batida, olhando ao redor ela não viu nenhum vizinho irritado e ela cruzou os dedos mentalmente para que ninguém acordasse. Abrindo o banco de trás e remexendo nas pilhas de pertences que Lorelai trouxera com ela, ela puxou uma mala rosa bebê do chão e fechou a porta de trás silenciosamente antes de empurrar a mala e seu corpo cansado até a porta da frente.
Ela estava quase pronta para bater antes que a porta se abrisse e ela olhou para um homem de aparência rude em sua meia-idade, seus olhos de um castanho chocolate escuro que lembrava os dela e sua pele que parecia apenas ligeiramente bronzeada, provando que ele trabalhava duro, mas não havia muito sol que você pudesse pegar em Washington, de todos os lugares. Seus lábios se curvaram em um sorriso suave, cansado e provocador.
- O que diabos é essa coisa que está crescendo em seu lábio? - Ela riu.
O nariz de Charlie torceu levemente e seus olhos vagaram para baixo como se ele pudesse ver seu bigode castanho espesso, antes que ele olhasse para ela novamente, dando um sorriso cansado acompanhado de um revirar de olhos. Ele deu um passo para o lado para deixa-la entrar.
- Sim, sim, sim. O que papai disse sobre respeitar os mais velhos?
Lorelai cantarolava agradavelmente, colocando sua mala ao lado da porta, observando a minúscula cozinha, uma cadeira de balanço de madeira situada com uma almofada xadrez repousada no canto da geladeira, um pouco longe da mesa para quatro pessoas, ela olhou para o fogão, marcava duas e quinze da manhã, compreensível com a diferença de tempo de três horas entre Virginia e Forks, Washington.
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𝐃𝐨𝐩𝐚𝐧𝐢𝐦𝐞 𝐇𝐢𝐠𝐡 - 𝐶. 𝐶𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛 | Hiatus E Reescrita
Teen Fiction"Isso era o que realmente significava se apaixonar, seu cérebro drogado. Adrenalina e dopamina, oxitocina e serotonina. Insanidade química, celebrada por poetas." - Tess Gerritsen (Last to Die) Seu nome era Lorelai Swan, irmā do notório Chefe Swan e...