CAPÍTULO 4

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Noah urrea

- Aqui - May joga uma pasta em minha mesa enquanto comia uma fatia de pizza.

- O que é isso?

- Um negócio que o Charles mandou te entregar. Sobre a morte do Luke eu acho. Coitado...tipo, ele era um canalha e tals, mas morrer daquele jeito... - ele balança a cabeça, mordendo a pizza, enquanto eu leio o primeiro papel - Ele foi acorrentado a uma me-

- Noir? Quem é Noir?

- Noir quem? - o mostro o primeiro documento da pasta.

- Um tal de "Agente Noir" foi identificado como o assassino.

- Noir...nome estranho.

- Consta aqui que ele tem um padrão de assassinatos. Sempre mata seus alvos com um tiro na cabeça, mas os envenena antes com um tipo bastante específico de alucinógeno, o MDMA, o mesmo identificado no sangue do Luke.

- Queria saber como o povo consegue esse tipo de informação...eu me sinto tão burro! - me levanto e vou até a porta - Noah? Oi? Tá indo pra onde?

- Charles! - chamo ele vem até mim - Procure tudo que você achar sobre esse tal de "Agente Noir" e localize-o. Eu quero ele morto, entendido?

- Sim, senhor!

Any Gabrielly

- Você acha que esse não é muito decotado, não? - desço as escadas com ela.

- Vermelho é a sua cor, confia em mim! - Shivani diz.

- Você acha? - olho para baixo e analiso meu vestido novamente.

- Eu tenho certeza! Você tá linda! PAI! - ela grita por ele, quase me deixando surda no processo - Pai, a Any não está linda?!

- Sim, sim - ele troca olhares comigo - Está linda.

- Ótimo, quem sabe dessa vez você desencalha, não é mesmo?

- Eu não estou encalhada!

- Você está, querida. - Papai concorda com a minha irmã.

- Pai! - Shiv me empurra até a porta - Vocês dois são terríveis! Sabem muito bem que eu não dependo de homem nenhum!
(Autora: ISSO AI ANY!)

- Ahh isso é simplesmente um clamado por ajuda, Gabrielly, eu sei que, no fundo, você quer um cara pra passar o resto da sua vi-

- Eu acho melhor eu ir indo - aceno para ela - Tchauzinho!

- ARRASA! NÃO DEIXA ESSE ESCAPAR, ANYELLY!

- Para de gritar isso! Todo mundo vai ouvir! - ela ri.

- Você está levando a sua arma? - papai sussurra.

- Você sabe que sim e,você, nem pense em mandar seus homens me seguirem.

- Eu? - ele me lança um sorriso culpado - Mandar meus homens seguirem minha filha mais velha?! O quê? Eu nunca faria isso-

- Você é péssimo - reviro meus olhos - Mas, sério, não precisa mandar!

- Mas você nem vai saber que eles estão lá - ele ri.

- Não, pai! Por favor?

- Você está levando qual arma? Depende da arma.

- A M1911 - cruzo meus braços - Eu vou ficar bem, pai, confia em mim.

- Muito bem - ele beija minha testa - Agora, divirta-se, meu anjo. Não TANTO, mas-

- Eu entendi, pai - sorrio para ele e beijo sua bochecha - E relaxa, não tem com o que se preocupar - abro a porta do carro - Você me conhece melhor que isso.

playing with fire [noany] Onde histórias criam vida. Descubra agora