playing with fire [noany]

CAPÍTULO 15

Any Gabrielly

- Não tá dando certo! - Charles exclama pela escuta.

- Está - sorrio maliciosamente - 3, 2, 1...

- Com licença - meu sorriso some e eu viro para trás,era Hart.

- Sim?

- Não pude deixar de notar que estava desacompanhada...

- Me lembre de nunca mais duvidar do seu charme - Charles fala e rio internamente.

- Ahh - suspiro - É, eu tô. Minha amiga furou comigo... - reviro meus olhos - Agora, eu tô sozinha.

- Por que não me deixa te pagar uma bebida? Quem sabe não se sentirá melhor assim?

- Talvez...mas eu não sou do tipo que aceita bebida de estranhos.

- Rodrigo - ele estende a mão - Rodrigo Vieira.

- Marina - aperto sua mão, hesitante - Marina Uchoa.

- Bem, Marina, não somos mais dois completos estranhos, somos?

- Suponho que não...

- Vem - ele põe sua mão em minhas costas e me guia até a sua mesa - Deixa eu te pagar uma bebida - ouço Charles e Bailey rirem no aparelho em meu ouvido.

- O Noah tá se mordendo de ciúmes! - Charles diz aos risos.

- Tipo, ele - Bailey pausa para rir - Ele tá literalmente rosnando! - seguro um sorriso.

- Você tem quantos anos, Marina?

- 23 - me sento junto à ele em uma mesa privada da boate.

- E decidiu ficar desacompanhada em um clube desses? Não sabe o perigo que está? - ele pede uma bebida pro barman, olha para mim e duplica o pedido - Todo tipo de gente frequenta esses lugares.

- Sério? Até mesmo bandidos?

- Bancando a loira burrinha, perfeito! Arrasa, Anyzinha! - era Bailey.

- Me devolve o microfone! - ouço Charles falando para May.

- Você ficaria surpresa. - Hart diz.

- Nossa, eu nunca tinha pensado nisso... - olho para ele - Ainda bem que tenho você aqui pra me manter companhia.

- É muita sorte da sua parte mesmo - as bebidas chegam e ele bebe um gole - Não vai beber a sua?

- E-Eu...? - olho para o copo - Sim, sim! Claro! - bebi um gole, hesitante.

- Noah diz que não era pra você ter bebido, não se sabe o que tem aí dentro. - Charles disse.

- E então, Rodrigo? O que você faz?

- Eu? - ele ri - Eu sou advogado. Meu pai era o dono de uma firma e eu estou apenas seguindo seus passos.

- Aposto que deve ser incrível...ser advogado é tipo...ser um super-herói na vida real! Salvando as pessoas assim, fascinante!

•••

Estávamos dançando há uma meia hora. Ele havia bebido uns 3 copos daquela coisa e eu estava bebendo o mínimo que conseguia.

- Hora de colocar o plano em ação - Bailey fala e assinto automaticamente e viro para Hart, aproximando meus lábios de seu ouvido.

- Tá a fim de sair daqui?!

- Pensei que nunca fosse pedir - sua mão se aconchega em minha cintura e me guia para fora da boate.

- Pra onde?

- Ahh, você não vai a lugar nenhum, - ele aperta meu braço e minha mão, instintivamente, alcança a arma - Any.

- O-O quê?!

- Você acha mesmo que eu sou idiota o suficiente para não descobrir quem destruiu a minha festa e com quem exatamente ela saiu? - meu coração acelera - Você está trabalhando com ele.

- Any, não se mexe, ele tá armado! - Charles exclama nervoso.

- Idiota, ela também! - Bailey disse.

- Ele tem seguranças por toda parte, se ela reagir, ele vai acabar matando ela!

- O que você quer, Hart?

- Eu quero o meu broche, MAS... - ele me encara diferente - Eu também quero atingir o Urrea aonde mais dói e, julgando por esse chupão em seu pescoço, esse "lugar" parece ser você.

- Aguenta firme, Any! O Noah tá chegando!

- Você vai me matar, é isso?

- Talvez sim...talvez não - tento me soltar, mas ele era muito forte. -

Eu vou gritar. Se você não me largar nesse segundo, eu grito!

- Ahh é?

- É- sinto algo bater com força em minha cabeça e tudo apaga.

Noah Urrea

A rua estava deserta, a não ser por Hart, que estava carregando uma Any inconsciente até seu carro.

- Atira logo! - Bailey grita.

- Ele está com a Any, eu não vou arriscar acertar ela!

- Ele vai entrar no carro com ela! ANDA LOGO!

- Larga ela Daven! - ele para e sorri, sardônico. - Olha quem decidiu aparecer! - Larga. Ela. - estava com minha arma apontada para ele.

- Ah ah - ele levanta Any mais um pouco - Não vai querer machucar a sua pequena namoradinha, vai?

- Você quer o broche? - tiro a caixinha do bolso - Aqui, pode ficar com essa droga! Agora, larga a Any!

- Abre a caixa - o obedeço, mostrando-o o broche brilhante. Observo seu sorriso crescer.