CAPÍTULO 34

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Any Gabrielly

- ...precisa estar bem!

Acordo com duas mãos segurando meu corpo, quando tento bater no sujeito, noto que não estava mais amarrada e que havia conseguido atingir o cara.

- Ai! - abro meus olhos e jogo o cara no chão, ficando no topo dele, meu cotovelo em seu pescoço, ameaçando-o.

- Isso é por ter posto suas mãos imundas em mim, seu... - meu coração acelera e eu me afasto do cara - Noah?

- Ai... - ele se senta no chão - Você machucou meu nariz , docinho! - só enxergava as lagrimas em meus olhos e pulo em cima dele mais uma vez para um abraço.

- Meu Deus, eu não acredito que é você - sinto-o sorrir.

- Sou eu, meu amor - ele acaricia meus cabelos - Sou eu - me afasto, me aproveito da pouca luz para analisá-lo e noto uma mancha de sangue em sua camisa- Agora, anda logo antes que nos vejam.

- V-Você está sangrando...

- O sangue não é meu - passo minhas mãos pelo local e ele não aparentava estar com dor - É do Krystian.

- Do Krystian? - me lembro de tudo - Foi ele! Ele que me trouxe pra cá! Ele era o-

- Espião? Eu sei - ele me ajuda a levantar - Ele está morto.

- Você o matou?

- Ele ia me matar, bem, nunca realmente, a arma que dei a ele não tinha munição, então, quando ele tentou atirar em mim, nunca sairi-

- Você matou ele?! - bato em seu ombro - EU queria ter matado ele - ouvimos um barulho e, ao mesmo tempo, ficamos tensos.

- Temos que sair daqui - ele me entrega uma pistola - Sua arma.

- Você sabe o caminho até a saída?

- Sei - ele olha para os dois lados antes de sair do quarto, fazendo um sinal para que o seguisse - Só temos que ter cuidado com os homens do Hart, eles estão por toda parte.

- Você já matou muitos desde que entrou?

- Uns 3 - ele para e vira à direita - Você está bem? Acho que nunca oficialmente perguntei.

- Acho que sim.

- E o bebê?

- E-Eu não sei... - meu coração acelera - Não tive nenhum sangramento, então, deve significar que ele ainda está vivo aqui dentro.

- Você não tem noção do quanto eu- sinto uma mão me segurar por trás e uma arma em minha cabeça.

- Põe essa arma arma no chão ou a garota morre.

- Olha, eu-

- Ahh, pelo amor de Deus! - disparo contra o estômago do homem e ele cai no chão, apanho sua arma.

- Ele poderia ter atirado! Você não pode só agir inpulsivamemte!- avisto uma dupla de homens do mesmo uniforme do caído vindo em nossa direção. Pego as duas pistolas e miro neles.

- Você vai querer se abaixar, meu amor.

- O que você está...?- ele apenas se abaixa e encara os homens enquanto puxo o gatilho. Os dois caem no chão, provavelmente, mortos

- Boa mira...

- Valeu - sigo na frente, apesar de não saber o caminho, gostava daquela superioridade.

- Você sabe, precisamos conversar - ele me acompanha - Seriamente.

- Eu sei - mais homens nos alcançam e eu me ocupo de dois ao mesmo tempo e Noah, também. Chuto suas armas no chão.

playing with fire [noany] Onde histórias criam vida. Descubra agora