CAPÍTULO 21

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Any Gabrielly

- Se prepara que, assim que eu chegar aí, a primeira coisa que eu vou fazer é quebrar esse seu nari- a porta se abre e eu me calo.

Era o Urrea.

Ele não disse nada.

Não perguntou nada.

Não fez nada além de olhar em minha direção algumas vezes e dirigir.

Foi, provavelmente, o percurso mais desconfortável da minha vida. Me fez questionar se ter ido com ele havia sido realmente a escolha certa. O carro para antes de que eu gostaria e eu me apresso para abrir a porta, mas sou impedida por uma mão em minha coxa.

- Você não vai fugir de mim, amor, nós vamos conversar!

- Não recebo ordens de você, Noah - olho bem para ele - Já deixei isso muito claro - saio do carro e Josh me entrega minha mala - Obrigada.

- Até quando você pretende fugir de mim? - ele fecha a porta do carro e eu caminho em direção à porta principal.

- Pelo máximo de tempo possível.

- Morando na minha casa? - Ficaria surpreso - a porta finalmente se abre e eu me dou de cara com um Bailey bastante animado

- ANY- ele vinha me abraçar, mas eu lhe dou um soco no meio do rosto.

Alguns seguranças ficaram tensos, mas sentia que Josh havia feito algum sinal para que eles recusasse.

- Eu disse! - ajudo-o a levantar.

- Ai...você soca com força.

- Só agradeça que a minha intenção não foi quebrar o seu nariz - envolvo meus braços ao seu redor e descanso minha cabeça em seu ombro.

- Fico feliz que você voltou, Anyzinha.

- Eu-

- Não quero interromper essa...reunião, - largo Bailey e cruzo meus braços - Mas eu e Any precisamos ter uma conversinha.

- Eu vou pro meu quarto - puxo minha mala até as escadas.

- O que você acha que está fazendo?

- O que você acha? - levanto a mala e subo o primeiro degrau - Indo pro meu... - mais um degrau - quarto.

- E você acha que pode carregar essa mala sozinha?

- Eu não acho - mais um degrau - Eu vou.

- Ahh, pelo amor de Deus - sinto-o tomar a bagagem de minhas mãos.

- Me devolve!

- Não - ele carrega a mala, tão facilmente, até o topo das escadas.

- Eu conseguia fazer isso sozinha.

- Não ia, não - puxo a mala de volta a caminho decididamente até o meu quarto antigo - Você ia cair e-

- Você não tem outra pessoa pra incomodar?

- Por quanto tempo você acha que isso vai durar? - abro a porta do quarto e tento fechá-la em sua cara, mas ele põe o pé no meio.

- Não sei do que você está falando.

- Você sabe muito bem do que eu tô falando - ele entra e tranca a porta, seus olhos segurando os meus - PRECISAMOS conversar - havia desespero em sua voz.

- Ok - me sento na cama e olho para cima, para ele - Converse!

- E-Eu não sei por onde começar... - ele suspira, passando as mãos pelos seus cabelos.

playing with fire [noany] Onde histórias criam vida. Descubra agora