CAPÍTULO 23

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Any Gabrielly

- Sabe, Sophia, - ele põe uma mão em minha coxa e eu tiro minha arma. Aponto-a para ele.

- Encosta sua mão nojenta em mim de novo e eu acabo contigo - ele engole seco, recuando a mão e respirando aceleradamente.

-A-Abaixa a arma, docinho. Da...Da próxima vez, eu juro não encostar em você, ok?

- Que pena - finjo uma carinha de tristeza - Que não vai ter uma "próxima vez" - puxo o gatilho e ele morre na hora.

- Eliminado? - Charles pergunta pela escuta.

- Eliminado - saio do carro às pressas - Eu odeio caras do tipo dele...eca!

- Estou mandando um carro pra aí, certo?

- Só manda rápido. - limpo um pouco do sangue dele de meu rosto - Eu tô toda suja com o sangue desse bastardo.

Noah Urrea

- Você é um péssimo mentiroso, Noah - reviro meus olhos e mudo o celular de ouvido - O Bailey me contou tudo. - Minha mãe diz.

- Me lembre de matar ele por isso.

- Você não vai matar o Bay!

- Eu estava brincan- balanço minha cabeça - Quer saber? Esquece! O que você quer?

- Eu quero ver ela - ela suspira - E você também. Já se passou um mês, Noah.

- Eu estou meio ocupado agora, mãe - olho para a bagunça que era a minha mesa.

- Vocês podem vir passar o fim de semana comigo na casa de verão

- Eu estou no meio-

- Você achou que fosse uma pergunta? Vocês VÊM pra casa de verão! Ponto.

Any Gabrielly

Havia acabado de entrar em meu quarto quando há uma batida em minha porta.

- Any? - meu coração acelera. Eu estava imunda de sangue e estava vestida em roupas...inusitadas.

- O-Oi! Oi!

- Você trancou a porta.

- Foi...foi! Eu tranquei - corro até o banheiro e começo a limpar o sangue.

- Você está bem?

- Estou perfeita! Tudo perfeito!

- Então, abre a porta

- A...porta? Essa aí? - eu não conseguiria me limpar a tempo.

- Você vê alguma outra porta? - ele parecia sorrir - Anda logo!

- E-Eu... - olho para o chuveiro e começo a tirar minhas roupas - Eu acabei de sair do banho! É! Eu acabei de sair!

- Você fala isso como se tivesse algo a esconder - ele ri - Só abre logo a porta! Eu tenho que falar com você.

- I-Indo! - em um momento de desespero, eu apenas me jogo embaixo do chuveiro e deixo com que a água, em segundos, limpe a maioria do sangue.

- Any? - desligo o chuveiro, me enrolo em uma toalha e corro até a porta, sem me importar com o chão molhado. Destranco a porta e o encontro de braços cruzados.

- O-Oi! - ele olha para mim e ri, entrando no quarto

- Você está toda molhada - ele sorri e beija a ponta de meu nariz

- É! Eu estava...no banho!

- Eu sei - ele se senta na cama - Você disse - Você...- vou até o banheiro - Queria falar comigo?

- Você tem alguma coisa pra fazer esse final de semana?

- Não - me enxugo devidamente - Por quê?

- Você provavelmente não lembra da minha mãe, mas-

- Tia Wendy! Eu lembro dela! -

Bem, - há uma pausa - Ela quer te ver. O May abriu a boca grande pra ela e...ela sabe do bebê.

- Isso é...bom? - me visto apressadamente.

- Ideologicamente, sim. Mas estamos tratando da minha mãe - nem me dou o trabalho de pentear meus cabelos, só saio do banheiro - Com ela, nada é "bom"

- Ela era uma senhora adorável.

- Era! - ele se levanta e vem até mim.

- Não deve ser tão ruim assim.

- Ela é...e exigiu a nossa presença na casa de verão esse final de semana - ele envolve seus braços ao redor de meu quadril, puxando-me para perto.

- Você parece conturbado - descanso minhas mãos em seu peito.

- Estou imaginando eu, você e minha mãe um final de semana inteiro - ele faz uma careta - Sabe, eu acho que se você ligasse pra ela e dissesse que a gente não pode ir-

- Sem chance - beijo o canto se sua boca - Faz anos que eu não vejo a Tia Wendy!

- Eu não acredito que vai mesmo me fazer passar por isso... - ele descansa sua cabeça em meu pescoço

- Ahh, eu vou! - rio.

- Você está cheirando estranho - meus olhos se arregalam.

- Hã? - tento me afastar um pouco.

- Está sim. Está cheirando a...sangue? Por quê você está com cheiro de sangue?

- E-Eu...não estou!

- Está!

- Não estou, é um perfume novo - ele faz uma careta - Foi o Bailey que me deu! Eu também achei que tinha um cheiro estranho, mas...

- Hmm - torcia para que ele não visse o pânico em meus olhos - É estranho mesmo...mas, quando se trata do Bailey, o que não é?

- Isso! - forço uma risada. - Eu estava pensando- seu celular vibra e ele fecha os olhos, murmurando palavrões. - Você precisa ir, não precisa?

- Eu sinto muito - ele olha para mim novamente

- Não faz mal - sorrio, torcendo para que ele saísse do quarto logo. Isso era errado?

Noah Urrea

Era tarde. Bem tarde. Eu estava voltando pro meu quarto quando fui abordado por Sina.

- Tá todo mundo falando - paro de andar e olho para ela.

- Hã?

- Dessa Any. Tá todo mundo falando - ela dá um passo para frente - Eu quero ouvir da sua boca se é verdade ou não.

- Eu estou cansado, Sina - suspiro - Não tenho tempo pra esse seu draminha.

- Ela está grávida? Sim ou não?

- Sim, ela está grávida

- E o bebê é seu?

- É - viro para trás, visando ir ao meu quarto

- Como você sabe?

- Porque ela disse.

- E você só vai acreditar nela assim?!

- Nem todo mundo é como você - reviro meus olhos - Há certas pessoas que só a palavra basta

- Eu vou ignorar esse seu comentário - ela cruza os braços - Mas você sabe que há a possibilidade dessa criança não ser sua.

- Não há.

- Tem certeza?

- Ahh, confia em mim - sorrio maliciosamente - Tenho certeza!

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só pq hj teve a eliminação da Karol Conká e eu to feliz 😔✋

playing with fire [noany] Onde histórias criam vida. Descubra agora