Any GabriellyAcordo presa a uma cadeira por cordas e minha cabeça estava me matando.
- Filho da puta... - reviro meus olhos.
Com minhas mãos, desamarro uma das cordas, aquilo era brincadeira de criança. Em questão de segundos, estava livre da cadeira e tento pegar minha arma apenas para perceber que ela não estava lá.
- Procurando por isso, amor? - a voz do outro lado da sala escura. Ele acende as luzes e eu enxergo seu rosto. John. Com a MINHA arma em mãos.
- Você... - flexiono meu maxilar - Seu-
- Sim, sim - ele se aproxima - Me poupe de seus xingamentos. Eu só quero conversar.
- E por isso me amarrou a uma cadeira?
- Você e eu sabíamos que você iria sair.
- Que lugar é esse?
- Ah ah, EU faço as perguntas aqui, amor.
- Eu estou indo embora - caminho até a porta, mas ela estava trancada.
- Você realmente achava que deixaria a porta aberta?
- Bem, eu esperava, pelo menos... - viro-me para ele - Abre essa porta, John.
- John? - ele ri - O nome é Noah, amor.
- Muito bem, Noah, abra a maldita porta!
- Não.
- Não?
- Nós vamos ter uma conversinha primeiro.
- Você sabe com quem está falando?
- Sei, - ele dá um passo para frente - Mas VOCÊ sabe?
- Eu juro que eu vou arrancar a sua-
- Não há necessidade pra violência, amor - ele guarda a arma - Viu? Eu não- sem hesitar, pulo em cima dele, derrubando-o no chão. Meu cotovelo estava em seu pescoço.
- Você VAI abrir aquela porta, entendido, playboy?
- Você é fofa - ele, tão facilmente, inverte nossas posições e, agora, ele estava em cima de mim - Mas eu não vou abrir porra nenhuma!
- Eu vou te matar! - ele prende meus braços acima de minha cabeça e me olha nos olhos.
- Não se eu te matar primeiro, amor.
- Isso foi uma ameaça?
- Isso foi uma promessa - chuto-o para longe de mim.
(Autora: kk)- Então é melhor repensar suas promessas, "amor".
- Eu não queria ter que fazer isso - ele aponta sua arma para mim.
- Abaixa a arma!
- Nós vamos conversar.
- Você não vai atirar em mim!
- Talvez não na cabeça ou no peito, mas no ombro talvez...Não te mataria, mas seria o suficiente.
- Essa arma é minha, você não tem esse direito!
- Ahh eu tenho. Agora, - ele aponta para a cadeira - Senta na cadeirinha e vamos conversar.
- Vá se foder!
- Aham aham, amor. Agora, senta - reviro os olhos e o obedeço - Você matou o Luke,correto?
- Era isso que você queria saber? - arqueio uma sobrancelha.
- Correto ou não?
- Correto -cruzo meus braços - Posso ir embora agora?
- Você sabe que ele era um dos meus homens, não sabe?
- Agora eu sei
- E você sabe o que acontece quando se mata um dos meus homens?
- Tenho uma ideia, sim.
- Eu quero o motivo, Any.
- Eu não sei - disse, analisando minhas unhas - Disseram "Any, esse é o seu alvo. Mate-o." Eu fui lá - olho para ele - E o matei. Não foi um dos mais difíceis, na verdade. O cara era um tapado.
- Me dê um bom motivo para eu não te matar agora.
- Não tenho um - meu olhar era desafiador - Eu sou uma assassina vingativa e, modéstia à parte, incrivelmente inteligente. Você estaria se dando um atestado de óbito se me deixasse sair daqui com vida. Então, Noah, se esse for realmente o seu nome, vai lá, atira. A gente se encontra no inferno quando meu pai vier atrás de você e enfiar uma bala no meio dessa sua cara patética e-
- Você... - ele abaixa a cabeça e ri - Eu não acredito que você acabou de dizer isso
- Não me diga que é surdo também - seu sorriso apenas cresceu e ele deu uns passos para frente, em minha direção -O que você acha que está fazendo?
- Meu Deus, você não mudou nada... - ele. ri
- Do que você tá falando?
- Você mesma disse que era inteligente, descubra - ele vai se afastando, sua arma ainda apontada para mim.
- Aonde você está indo idiota?
- Embora.
- Você não ia me matar?
- Ahh, eu vou - ele abre a porta e eu resisto a urgência de me levantar - Mas não hoje.
- Então você vai me deixar sair ou eu vou ter que escapar sozinha?
- Eu volto logo - ele fecha a porta e eu corro até ela, esperando pega-lá destrancada. Azar.
Noah Urrea
- Ela está morta?
- Não - olho para Bailey - Escolha um quarto de hóspedes e mande prepará-lo.
- Eu?
- Confio no seu bom gosto.
- Espera, você vai hospedar essa maluca? - Charles pergunta com os olhos arregalados.
- Você tem ideia de quem ela é?
- Claro que tenho, eu que descobri quem ela era!
- Então deve saber quem o pai dela é.
- Aonde você quer chegar?
- Já ouviu do ditado "Mantenha seus amigos perto e seus inimigos, mais perto ainda"?
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até segunda gnt
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playing with fire [noany]
Fanfiction(Concluída) +noany| Ela possui os mais variados tipos de habilidades. Any Gabrielly sabe cantar, dançar, nadar, tocar violino, lutar... matar. Vocês sabem. O normal. Brincadeiras à parte ninguém quer estar na mira dessa garota. Dizem que, uma vez na...