Capítulo 24

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Natasha Bastos

Acordo e já está boa parte da casa lá embaixo, uma música meio alta tocando e ninguém mais no quarto onde eu dormi, na verdade não sei se alguém chegou a realmente dormir.
Pego minhas coisas pessoais e decido por tomar um banho e lavar meu cabelo.

(...)

Deixo minhas coisas no quarto novamente e coloco minha toalha pra pegar um sol, aliás o dia já estava bem ensolarado.

    — Pensei que ia dormir a tarde toda. -João me recebe ao pé da escada com um beijo rápido nos lábios-

   — Ouch? -me espanto- que horas são aliás? -Com a correria de tirar a sujeira da noite passada do meu corpo, nem percebi o horário-

   — Quase seis e meia da tarde. -ele começa a rir- aceita uma cerveja?

   — Meu Deus! -começo a rir de desespero- não, não vou beber por enquanto.

   — Foi bom dormir até essas horas, ontem você deitou tarde. -Ele começa a tentar explicar a minha falta de controlar o sono- na verdade hoje, era umas sete e meia.

   — Faz sentido. -passo a mão no rosto e solto um sorriso- onde estão todos? -observo a casa limpa e a louça por lavada-

    — Lá fora, como sempre. -João balança a cabeça- vamos?

   — Claro.

Acompanho ele até o lado de fora, onde estavam alguns na piscina e outros bebendo, como de costume.

     — Pensei que iam dormir a tarde toda, amiga! -Valentina comenta ao me ver-

   — Iam? -mexo os ombros- só eu estava dormindo, o João estava aqui embaixo.

   — Sério? -Ela estranha- não vi ele, só agora que estou vendo.

  — Hum. -dou de ombros- estão fazendo o que?

   — Eu nada, o resto dançando e nadando.

  — Cadê a Elisa? -questiono-

  — Junto com o Pontes, como sempre. -Valentina revira os olhos e bebe sua cerveja-

  — Nossa. -evito não revirar os olhos, não é algo que eu conseguisse controlar- e ficaram o dia todo no quarto?

    — Acredita que sim? -Valentina carrega uma feição de nojo- ela sabe que ele está nem aí, por que ainda insiste nisso?

   — Acredito que ele goste dela, amiga. -tento diminuir a situação- se não, não dava moral pra ela com tantas aqui.

   — Ele dormiu com outra, e à tarde ela foi lá ver como ele tava. -ela começa a rir negando com a cabeça- Elisa não sabe onde ficam os limites, ela vai vai vai e não sabe onde parar e ver a situação

   — Oh. -suspiro- acho que a única pessoa a ver isso é ela, a gente falar não vai adiantar nada. Nunca adiantou.

  — Af. -Valentina chacoalha os ombros- vamos parar com esse papo péssimo e vamos beber.

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora