Natasha Bastos
Pouso minhas mãos sobre as bochechas de Renan e o puxo pra mim, o beijando em seguida.
Sinto o abraçar minha cintura e explorar minha boca com sua língua. As vozes trocavam ao nosso redor, mas eu não estava muito aí com isso, talvez porque estivesse muito bêbada para isso.— Vamos jogar, parem de beijar! -Joaquim grita e coloca a mão no meio- vamos pra sala.
— Quer jogar? -Renan pergunta piscando devagar-
— Vamos. -sorrio e ele me puxa para o local-
Nos sentamos no mesmo lugar e ele entrelaça nossos dedos.
— Você mora aqui mesmo? -Renan força uma pergunta, ele já estava um pouco ruim demais da conta-
— Moro no fim da rua. -respondo rindo- eu não deveria te contar isso, vai que você me rouba.
— Olha... -ele da leves batidas na minha perna- não seria má ideia, com a situação atual brasileira, uma grana extra cairia bem.
— Ah. -concordo com a cabeça- o dia que você for, me avisa que aí te ajudo a procurar.
— Mas ai não será um roubo. -Ele divaga as palavras com calma-
— Foda se você então. -comento rindo e o beijo rápido-
— Isso, foda se eu. -ele me beija de volta e se volta pro jogo-
O jogo já estava sem graça, e eu queria ir embora, estava gostoso e etc com o Renan, mas nada como minha cama.
Solto a mão do mesmo e me encosto no sofá, Gustavo me encarava com um olhar fuzilante, enquanto bebia uma cerveja. Merida, permanecia sentada em seu colo enquanto jogava.
Começo a imaginar o que poderia realmente ter acontecido, ele teria conseguido o que quis e então de nada mais eu o interessava?
Automaticamente estou na faculdade novamente conversando com o professor Murilo sobre a monitoria, "mas eu já desisti dessa monitoria", eu repetia sem parar para o professor que não aceitava.
Acordo com um pulo, toda a sala estava apagada, com apenas a luz de um celular clareando o rosto do último acordado.
Estava tudo girando e a música ainda tocava que uma beleza.
Me levanto escorando no sofá, precisava sair e ir para a casa, vou usando dos móveis até estar fora daquela república abafada.— Onde você está indo, Natasha? -ouço alguém me chamar porém ignoro, precisava ir pra casa-
Digamos que vodka e mais alguns destilados não foram bons para o meu cérebro, estava tudo girando e lento.
— Natasha, porra! -ouço outro chamado antes de tropicar na moita de flor da república e cair no gramado molhado-
— Hãn? -pergunto ao sentir meu corpo sendo pegado no colo, minha cabeça não estava conseguindo se manter instável, então deixo ela derrubada mesmo antes de pegar no sono de novo-
— Natasha! -acordo com um grito silencioso, estava sentada no box do banheiro com a cabeça apoiada nas mãos da pessoa, não conseguia me manter acordada- vou te levar pro hospital.
Sinto meu corpo sendo puxado pra cima novamente e me forço a reagir, hospital seria humilhante.
Ir pro hospital tomar glicose, era a coisa mais "apaga carreira" que existia em Curitiba.
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𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫
Teen Fiction𝓘𝓷𝓭𝓲𝓬𝓪çã𝓸: /+𝟏𝟔 𝓢𝓲𝓷𝓸𝓹𝓼𝓮: Nessa história com certeza a Nerd não vai ser atrapalhada e solitária. O Popular não vai ser tão galinha, mas vai conquistar muitos corações. A garota solta e transparente, vai ser fisgada pelo menino intel...