Capítulo 4

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Natasha Bastos

Acordo cedo e aproveito pra dar uma olhada nos meus e-mails, mas o escritório nem tinha dado sinal de vida ainda.
Levanto e tomo um banho.
Coloco uma calça jeans clara, uma blusa de alcinha e calço meus vans.
Hoje era o dia que eu escolhi pra comprar o necessário pra equipar a casa, visto que eu não tinha lugar nem pra fazer um café.

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Valentina Bertoni: amiga, vai ter festa aqui amanhã, você vem né?
Natasha Bastos: amiga, sexta é dia de revisar meus estudos !!!!
Valentina Bertoni: pelo amor de deus mulher, para de estudar só amanhã e da uma chance pra vida
Natasha Bastos: certo, mas se tiver ruim eu venho embora
Valentina Bertoni: ookaaaay *emoji feliz*
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Dirijo até o centro.
Vou tomar um café na padaria e depois comprar algumas coisinhas pra deixar o local onde estou morando menos triste e
solitário.
Assim que consigo estacionar em frente uma padaria, entro na mesma.

— Bom dia. -A atendente olha pra mim- vai querer o que hoje?

— Um misto quente, e um café, por favor. -Sorrio e pego minha carteira na bolsa— quanto é?

— 13 reais. —Ela diz digitando a compra no computador- mais alguma coisa?

— Só isso. -Pago e sigo até a mesa perto da janela-

Ela não demora a trazer meu pedido. Como o mais rápido que consigo pra poder atualizar as coisas, e dar uma estudada já que amanhã não estudarei.
Como prometido a mim mesma, compro uma cama de casal que estava bem baratinha, Visto que eu só dormia no colchão. Uma cômoda bem em conta que cabe todas as minhas roupas.
Comprei algumas coisas bem baratas pra cozinha, não precisava de muito.
Agora sim, minhas economias tinham ido pro ralo, e eu ainda precisava dar uma revisada no meu carro que já estava pra lá de velhinho, coitado.
Deixo minhas compras em casa e sigo direto pra faculdade, já estava pra lá de atrasada.
Estaciono em um lugar perto da entrada, alcanço minha bolsa e materiais no banco de trás e entro na faculdade.

— Boa noite. -Bato na porta da sala do professor de cálculo- estou atrasada? -Falo olhando pra ele e pro garotinho ingênuo e ruim em cálculos-

— Claro que não. -Professor de
cálculos responde— sente-se aí, vamos conversar.

— Claro. -Me sentei ao lado do
homenzinho que pelo meu ver parecia um nerd, talvez não Vá dar tanto trabalho pra aprender-

— Estava aqui falando com o Rafael. -o professor começa- o que vocês acham de fazermos uma reunião todo mês? Pra
vocês comentarem o que estão achando da monitoria.

— Ótimo, eu acho maravilhoso!-Rafael comenta alegre-

— Também gostei da ideia. -Sorrio de canto-

— Ótimo. -o professor se afasta e pega duas folhas e nos entrega- vai ser nessas datas as nossas reuniões, pra comentarem o que estão achando de serem monitores e também tirar qualquer dúvida.

Serem monitores?
Mas o Rafael não era o meu monitorando, meu aluninho doce e nerd?

— Cheguei. -Gustavo Pontes apareceu na porta da sala e foi entrando- estou atrasado, Murilinho?

— Como sempre. -O professor revira os olhos e ajeita o óculos-

— Bom. -Rafael se levanta e aperta a mão do professor- até a próxima reunião. Tchau pra todos.

— Tchau. -me despeço sem expressão facial-

— Então vai ser você a minha monitora? -Pontes se senta ao meu lado- aprender com meninas novinhas... -Ele diz sarcasticamente-

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora