Capítulo 14

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Natasha Bastos

Assim que começo a sonhar com coisas boas, sou acordada pelo despertador do meu celular.
Eu estava exausta e morrendo de frio por ainda estar meio molhada.
Levanto e vou direto pro banheiro tomar um banho.

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Natasha Bastos: bom dia Elisa, como você tá amiga?
Elisa Cavalcanti: nem consegui dormir de tão mal que passei ksksksksksksksks mas agora to me arrumando pro trampo
Natasha Bastos: nosso pai, a gente conversa na facul então sobre tudo ok?
Elisa Cavalcanti: ok!! :)
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Depois de tomar banho percebo o quão horrível eu estou me encarando no espelho, meus olhos carregavam olheiras enormes.
Coloco o uniforme do consultório, preparo um chá enquanto aplico um pouco da maquilagem no meu rosto horrível.
Ponho o chá em um copo término pra viagem pois já estava atrasada pro serviço.

— Bom dia, doutor Andrade. -o cumprimento quando finalmente chego no consultório-

— Bom dia, Na. -ele me olha e arregala os olhos-

— O que foi? -sorrio sem graça-

— Está diferente. -ele balança a cabeça- linda como sempre, mas diferente.

— Impressão sua. -desconverso e vou pra minha mesa ajeitar as coisas-

Agradeço ao ver ele entrar em sua sala, bebo um pouco do chá no copo térmico enquanto dou uma olhada no caderno de horários pra ver os clientes de hoje.

    — Bom dia. -Olivia me cumprimenta e se estende sobre o balcão-

  — De novo? -pergunto estranhando-

  — Talvez eu tenha comido pipoca e estragado os ferrinhos do meu aparelho. -ela diz sem graça- mas só talvez.

  — Ah não, sério Olívia? -começo a rir e nego com a cabeça- só você mesmo pra fazer essa merda.

Me levanto e vou até a sala do doutor Andrade avisar que Olivia precisava de atendimento especial.

  — A Olívia está aqui, precisa de assistência técnica. -digo e ele começa a rir-

  — Pede pra ela entrar.

Assinto com a cabeça e chamo ela com a mão, a mesma vem até a sala.

  — Você tem uma cliente daqui a pouco. -aviso a ele-

  — Vou dar um jeito aqui. -ele olha pra Olívia e depois pra mim- e você já pode pedir pra outra entrar em seguida.

  — Tudo bem.

Volto pra minha mesa e a outra cliente não demora a chegar.
O serviço hoje foi bem tranquilo tirando a parte do incrível sono e vontade imensa de beber água a cada segundo, de resto foi tudo incrível.

   — Já está indo? -doutor Andrade aparece no balcão-

  — Já sim. -sorrio simpática e termino de ajeitar as coisas na minha mesa-

  — Eu te levo. -ele propõe-

  — Não, não precisa. -nego com a cabeça- eu vim de carro mesmo.

  — Então vamos jantar enfrente o restaurante da sua faculdade? -ele continua insistindo- dessa vez não aceito não como resposta.

   — Hum. -tento fingir que não estou desconfortável com a situação. Por exemplo, eu sei que já saímos antes, mas ele continua sendo meu chefe, e isso é totalmente incômodo- vamos então.

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora