Capítulo 38

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Natasha Bastos

Acordo sentindo meu cabelo endurecido por alguma coisa que devo ter derrubado ontem naquela balada inútil...
Me sento na cama e consigo sentir o gosto péssimo de bebida na minha boca, preciso tomar um banho e dar um jeito na minha vida.
Faço isso o quanto antes, lavo bastante meu cabelo e faço minhas higienes pessoais.
Coloco uma roupa confortável e abro as janelas do apartamento para ventilar.

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Gustavo Pontes: baaah
abre a porta que tenho um negócio pra você pagar
Natasha Bastos: bom dia????
Eu não vou pagar nada -
Gustavo Pontes: abre logo :)
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Abro a porta e me deparo com um homem grande e de terno preto, segurando um buquê enorme de rosas vermelhas.

   — Com licença, senhorita Bastos? -ele pergunta e eu aceno com a cabeça- onde posso deixar?

  — Quem é você? -pergunto assim que ele pede permissão para entrar-

  — Sou o motorista do senhor Pontes, senhorita. -ele abre o melhor sorriso rústico que consegue-

  — Claro... -levo a mão na cabeça- como pude esquecer... me perdoe.

Ele não diz mais nada, apenas deposita o buquê encima do meu balcão da cozinha e retorna em seguida.

   — E ele onde está? -pergunto assim que vejo ele voltar-

  — Estou aqui. -ele grita atrás de mim e abre um sorriso assim que me viro pra ele-

   — Garoto? -solto um riso pelo nariz- o que é tudo isso?

  — Mais alguma coisa, senhor? -O homem alto pergunta-

   — Só isso, Thiago. -ele acena com a cabeça para que o homem enorme saísse-

   — Espero por você ou...

  — Pode ir. -Gustavo agradece com a cabeça e me puxa para um abraço- que saudade de você.

  — Quem é esse homem? E por que esse jardim botânico na minha casa? -pergunto abafada por seus braços fortes me apertando-

   — Meus pais vieram da Inglaterra... -ele começa e empurra seu rosto contra meu pescoço- adoro seu cheiro...

  — Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? -afasto-o e o encaro nos olhos-

  — Eles tem medo de serem roubados ou me sequestrarem, eu sei lá. -ele da de ombros-

  — Legal... -sorrio pra ele- então, obrigada pelo buquê.

  — Eu que agradeço. -ele coloca suas mãos grandes e geladas nas minhas bochechas e me puxa para mais perto- precisamos ajudar o Joaquim.

  — Por que eu faria isso? -repouso minhas mãos sobre seus braços e aperto os mesmos- estava com saudades. -finalmente falo, e o mesmo se assusta-

   — Eu devo acreditar nisso? -ele sorri e roça nossos lábios, me selando em seguida-

   — Sim, deve. -sorrio também- mas o que o Joaquim tem?

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora