Capítulo 6

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Natasha Bastos

Acordo às 9 horas da manhã, e coloco o café pra fazer enquanto tomo um banho rápido.
Coloco uma t-shirt branca lisa, uma calça jeans clara, e um tênis branco.
Bebo meu café, enquanto guardo tudo que vou precisar pra monitoria dentro da bolsa.

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Natasha Bastos: bom dia, acordou?
Gustavo Pontes: quase lá!
Bom dia.
Natasha Bastos: to saindo daqui agora. Quando eu chegar quero começar logo, n tenho todo o tempo do mundo.
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Peço um uber até a casa do Pontes que era um pouco longe da minha.
Assim que saio do carro percebo o bairro perfeito e lindo que ele morava, e sua casa dava umas quarenta da minha.
Todas as casas não possuíam nenhuma grade ou muro, tudo impecável.
Ando até a porta e toco a campainha.

    — Olá, senhorita Bastos? -uma moça mais madura me recebe abrindo a porta-

   — Sim. -ajeito a mochila nas costas- o Gustavo Pontes mora aqui? -pergunto sorrindo-

   — Sim, entra. -Ela libera o espaço para que eu entrasse- ele está aguardando por você.

  — Ah, claro. -Entro logo depois de ela liberar o espaço- seu nome?

  — Pode me chamar de Maria. -ela responde sorrindo-

  — Ok, pode me chamar de Natasha. -sorrio de volta-

   — Ah. -ela balança a cabeça- é só subir as escadas, a última porta do corredor, é o quarto dele, ele está esperando por você.

   — Muito obrigada. -sigo até as escadas e subo a mesma-

A escada era um pouco longa, com degraus de madeira acompanhada por toda a casa que também era composta de carpete.
Ando rapidamente até o último quarto do corredor e bato na porta.

  — Entra, Maria. -ouço a voz do Pontes e abro a porta-

  — Maria? -Reviro os olhos ao ver ele de cueca deitado na cama mexendo no celular-

   — Ah, Natasha. -ele finge estar chateado e se senta na cama- você veio rápido.

  — E por que você ainda não está vestido? -ajeito a mochila nas costas-

  — Dois segundos, você pode me esperar na biblioteca. -ele sorri sem vergonha-

  — E aonde é a biblioteca?

— Aqui do lado.

Reviro os olhos e saio do quarto para que ele se trocasse.
Não demoro a achar a biblioteca, tinha várias estantes com diversos livros e uma mesa com cadeiras, grande no fim do cômodo de frente pra uma janela enorme.

   — Pronto. -Gustavo aparece na porta já entrando, vestido de uma camiseta preta lisa como de costume, um short escuro com alguns detalhes, chinelo e o cabelo bagunçado-

   — Vamos começar. -Me sento na cadeira e começo a retirar meus materiais-

   — Certo. -Ele se senta do outro lado da mesa, de frente comigo- vamos começar pelo o que?

   — Vamos começar por conceito de limites. -termino de organizar os materiais encima da mesa- você poderia conceituar?

   — Sinceramente, não. -Ele deposita seus dois cotovelos a mesa e descansa seu rosto nas mãos, me encarando atentamente-

    — Ok... -Pego meu caderno e caneta, encaixo o óculos em meu rosto- sabemos que limite é expor o comportamento de uma função nos momentos de aproximação de determinados valores, certo?

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora