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Gustavo PontesAssim que saio do estacionamento do prédio da Natasha, confiro os lados para que eu não sofra um acidente. Enquanto reflito sobre como queria passar o dia vendo filme com ela ao invés de ir pra empresa resolver coisas chatas, a vejo de gracinha com o doutor sei lá o nome, e me vejo mais uma vez numa situação fodida, onde sou enganado mais uma vez... apenas reprovo-a com o olhar e com o balançar da minha cabeça em seguida, a feição dela se espreitava em um "puts, o que eu fiz?" com "socorro".
Cara, por que as pessoas não podem simplesmente... contar a verdade?
Dirijo para a empresa refletindo sobre esse assunto.— Bom dia, senhor Gustavo. -Alberto, o rapaz que estaciona meu carro diariamente, me cumprimenta com um sorriso aberto-
— Bom dia, Alberto. -Respondo sem o sorriso, não era um bom dia nem fodendo-
Enquanto o elevador seguia para o andar do meu trabalho, penso que realmente ela não sabia que ele iria busca-lá, até porque comentou do Uber, e não seria tão sem noção de pedir para que a buscasse bem na minha frente... claramente exagerei, ao invés de descer e ajudar, porque ela claramente estava em apuros.
— Bom dia, senhor Gustavo. -Elisa abre um sorriso e me acompanha até minha sala, eu não sei porque a Ísis insistiu em contrata-lá, e eu ainda aceitei, se bem que ela não era uma secretária ruim-
— Bom dia. -respondo como responderia qualquer pessoa, sem muita intimidade e nem muita atenção, não porque queria ver ela triste, mas sim porque ela estava passando por um processo de desapego, e eu não queria influência-lá-
— Já marquei sua reunião de hoje a tarde, e cancelei sua viagem para Minas Gerais, como me pediu no email. -ela esclarece algumas pendências que eu havia pedido a ela-
— Hum... -reflito enquanto me sento na minha cadeira- quero que mande um... como que chama aqueles negócios que tem muitas flores?
— Buquê? -Ela arqueia a sobrancelha-
— Isso... -enquanto ligo meu notebook tento lembrar de alguma flor que eu já tenha visto, mas não me recordo de nada- um buquê de rosas vermelhas, ou da preferência da florista, pro apartamento da senhorita Natasha Bastos.
— Oh. -ela nega com a cabeça enquanto solta uma risada pelo nariz- para a Natasha, minha amiga, senhor?
— Sim? -respondo sem a olhar diretamente, precisava mandar um e-mail urgente para a filial de Florianópolis- antes que eu me esqueça, coloca no cartão um pedido de desculpas, não se esqueça.
— Sem querer me intrometer. -ela inicia uma conversa quase sussurrada e fecha a porta logo atrás dela- mas não acho que ela mereça isso tudo...
— Hum? -termino de enviar o e-mail e a encaro- do que você está falando?
— Não, nada... -ela balança a cabeça- não deveria estar falando disso com você... -ela caminha até a porta abrindo a mesma-
— Fale agora. -ordeno e a mesma recua. Será que a Elisa acha que eu não mereço todo o amor que recebo?-
— Gustavo, como sua amiga mesmo... -Ela se senta na cadeira, do outro lado da mesa-
— Hum?... -instigo-a
— A Nat sempre diz como você é fútil, e que realmente queria só se aproveitar do seu dinheiro. -ela começa a falar e eu não acredito em nenhuma sequer palavra, e por que ela estaria falando isso, já que são amigas?-
— Não acredito em você. -corto o que ela tenta dizer-
— Tudo bem, mas ela já te apresentou como namorado dela? Por que o João ela apresenta como namorado... -Ela continua com um olhar de pena, e aquilo me fode por dentro, realmente a Natasha nunca tinha me apresentado a ninguém mas não...-
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𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫
Teen Fiction𝓘𝓷𝓭𝓲𝓬𝓪çã𝓸: /+𝟏𝟔 𝓢𝓲𝓷𝓸𝓹𝓼𝓮: Nessa história com certeza a Nerd não vai ser atrapalhada e solitária. O Popular não vai ser tão galinha, mas vai conquistar muitos corações. A garota solta e transparente, vai ser fisgada pelo menino intel...