Capítulo 11

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Natasha Bastos

Acordo ao ouvir minha porta quase sendo derrubada ao chão, e o disparar da campainha.
Dou uma olhada no meu celular e já marcava 10h40 da manhã, eu não estava com vergonha na cara pra ver o Gustavo depois do mico de ontem à noite.

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Natasha Bastos: bom dia Gus
Não vou poder ir hoje, estou morrendo de dor de cabeça, prometo compensar no próximo sábado bjs
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Me levanto arrastada da cama e caminho até a porta da sala pra ver quem era a pessoa que estava querendo ver minha casa a baixo.

— Elisa e Valentina? -sorrio- o que fazem aqui?

— Viemos agradecer o bolo de ontem pessoalmente e trouxemos café da manhã. -elas entram e vão direto pra cozinha- amei sua decoração, bem sua cara.

— Obrigada. -as sigo até a cozinha- querem que eu faça um café?

— Pra ontem. -elas se sentam nos banquinhos e se encostam no balcão de madeira- agora vai se explicando o porque do bolo.

— Eu não estava a fim de ir, me perdoe.

— Perdoada mas como sempre você perdeu. -Elisa revira os olhos- por que você não dá uma chance para a vida boa?

— Não é tão fácil assim. -mexo os ombros e coloco a água do café pra ferver- mas me diz aí, o que eu perdi?

— Kevin sendo filmado ficando com a Morgana no quintal da república. -Valentina comenta. Quem caralhos são Kevin e Morgana?-

— Não sei quem são.

— Saberia se andasse com a gente. -Elisa retruca-

— Desculpa se não tenho o pique de adolescente de vocês duas.

— Quem era o homem velho de ontem à noite?

— Como vocês... -balanço a cabeça- e ele não é velho.

— O Gustavo contou ontem no jogo de verdade e desafio.

— O que? -enfureço- e ele contou em qual questão?

— Nenhuma, ele só comentou comigo se você tinha namorado, eu disse que não e aí ele comentou do senhor Sugar Daddy presente na sua casa.

— Eu odeio o Gustavo. -reviro os olhos- que mais que teve na festa?

— A Laís ia pedir o Gustavo em namoro ontem, mas ele parecia fugir de todos os pedidos. -Elisa compartilha-

— Como assim fugir de todos os pedidos? -questiono-

  — Acho que a Lais é muito emocionada, deveria deixar as coisas aconteceram naturalmente. O Gustavo gosta dela, mas precisa de um espaço.

  — Entendi. -afirmo- e o que mais?

— Só o de sempre, amiga. E mais a invenção que a Elisa queria ir embora, você sabe quem inventou isso?

— Também queria saber. -preparo as coisas do café- porque vieram me tirar do meu encontro com o "sugar daddy" -faço aspas com os dedos- e quando cheguei na casa, nada da doutora Elisa.

  — Mas então nos conte sobre o seu sugar daddy. -Valentina se mexe na cadeira-

  — Ele é meu chefe, não meu sugar daddy. -digo enquanto vou preparando o café-

  — Chefe? Desde quando você conseguiu um emprego e não avisou?

  — Consegui ontem mesmo, ele veio aqui pra comemorarmos. -Suspiro- ele acha que não tenho amigos.

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora