Capítulo 36

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Natasha Bastos

Como amanhã seria feriado de alguma coisa relacionado ao dia do trabalho, as meninas estavam se coçando pra irem pro bar.
Enquanto me arrumo pro trabalho, realmente cogito a ideia de ir tomar alguma coisa hoje e amanhã tirar o dia de folga tentando estudar.
Dirijo para o trabalho com dificuldade, o trânsito estava impossível visto que estavam todos indo viajar.
Estaciono no primeiro lugar que encontro e já subo para o andar do consultório.

— Bom dia, Dona cida. -cumprimento a senhora que costumava limpar os andares, enquanto procuro a chave pra abrir a porta-

— Bom dia, Natashinha. -ela sorri e para de passar o produto no chão- como anda o trabalhinho? Anda cansadinha? -ela falar tudo no diminutivo era tão engraçado tanto quanto fofo-

— Ah, dona Cida. -suspiro- a gente vai levando, não é mesmo?

— Claro que sim. -ela abaixa para pegar outro pano seco no seu carrinho de limpeza-

— Tenha um bom dia de trabalho, Cida. -abro a porta- qualquer coisa me grita aqui.

— Digo o mesmo. -ela responde mais alto para que eu ouvisse, entro no consultório e coloco um objeto pra segurar a porta-

(...)

Pego minhas coisas e dirijo direto para a casa, precisava tomar um banho antes de ir para o bar com as meninas.
Separo para vestir uma blusa preta de gola alta, com uma calça mais colada acompanhando a mesma cor e um salto alto da mesma tonalidade.
Depois de me arrumar por completo, incluindo alguns acessórios para complementar o look, mando uma mensagem no grupo das meninas na qual elas responderam com "puta que pariu garota aonde vc esta?"
Peço um uber pelo simples fato de se que eu tivesse que voltar dirigindo, talvez eu viria a óbito.
Ele não demora muito a chegar, e nem a me deixar no meu destino.

  — Boa noite. -chamo a atenção do moço que estava recebendo as pessoas na porta do bar-

   — Boa noite, senhorita. -ele responde simpático- qual sua mesa?

  — Está no nome de Valentina. -tento me aproximar da lista para checar que não fui esquecida pelas minhas amigas-

  — Pode entrar. -ele me entrega uma pulseira na cor roxa- estão no andar de cima.

  — Obrigada. -agradeço e sigo para o andar de cima, encaixo a pulseira de papel no meu braço e logo encontro as meninas-

  — Quem é viva sempre aparece! -Valentina se levanta pra me abraçar-

  — Isso é um ditado que nem sempre deveria ser levado em consideração. -Sorrio e puxo a Elisa para um abraço-

  — Pedimos um litrão e uma porção de carne pra gente comer. -Valentina comenta enquanto senta em sua cadeira-

  — Adorei que vocês alugaram o local VIP, só não entendi porque está vazio... -ironizei enquanto colocava minha bolsa nas costas do assento de madeira-

  — Está em pouca gente porque é cedo ainda, mas logo chegam o resto das pessoas -Elisa se explica-

  — Entendi... -sorrio-

𝐎 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐫𝐨𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora