Um Bom Problema a Casa Torna?

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A vibração insistente do meu celular sobre o móvel ao lado da cama, fizeram com que eu despertasse ainda zonzo

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A vibração insistente do meu celular sobre o móvel ao lado da cama, fizeram com que eu despertasse ainda zonzo. A claridade que entrava pela cortina entregavam que o dia já havia amanhecido completamente e me vi sozinho, a Cecília já não estava mais na cama. Peguei o celular à contra-gosto e vi que não conhecia o número.

— Alô! — Atendi desconfiado.

— Olá Henry, desculpe ter te acordado. — Uma voz feminina falou do outro lado, provavelmente percebendo minha voz de sono.

— Quem fala? — Perguntei incomodado.

— Que memória curta! Sou eu, Alysson! — fiquei estático e engoli seco. "O que essa garota quer?"

— Olá Alysson! O que precisa? — Indaguei curto e grosso, não queria dar lado para ela.

— Calma Henry, venho em missão de paz! Gostaria de ter uma conversa com você, seria possível? — Afirmou tentando passar seriedade.

— Pode falar, estou ouvindo, embora não tenha muito tempo! — Avisei tentando encurtar a conversa.

— Imagina Henry, assuntos importantes, não trato por telefone. Gostaria de vê-lo. — "Porra! O que essa garota está tentando?"

— Alysson, infelizmente não será possível, tenho andando extremamente ocupado, mas se for algo muito urgente peço que procure minha assessoria, eles verão uma forma de te ajudar!

— Mas Henry...

— Eu preciso desligar, como te falei não tinha muito tempo. Desculpe. Bom dia! — interrompi sem dar margem para novas situações e desliguei em seguida. "Merda! Não quero ver essa garota nem pintada de ouro". Decidi bloquear aquele número imediatamente. Não quero confusão na minha vida.

Então, ouvi uma música animada que vinha de fora do quarto, e uma voz cantando animada junto. Era a Cecília. Minha Cecí. Sorri como um bobo. Sua doce voz, combinada com o cheiro do café fresco, me fizeram agradecer por estar vivo, e com ela.

Pulei da cama animado, vesti minha cueca que estava no chão e abri a porta, e me deparei com uma linda Cecí, vestida apenas com a minha camiseta, preparando algo no fogão enquanto cantava e dançava a música que eu não entendia uma palavra só percebia ser muito animada! Uma cena no mínimo divertida eu diria...

— Que música é essa? — Indaguei, fazendo ela levar um leve susto e se virar para mim.

Ela estava linda, havia feito uma trança mais elaborada nos seus lindos cabelos claros e que caiam de lado em cima da minha camiseta. Olhei para ela e fitei sua boca imediatamente, que era perfeita, meiga e doce. Percebi quando mordeu os lábios, e me fitou de cima a baixo com um sorriso travesso no rosto, certamente gostando de me ver apenas de cueca no meio da sala dela.

Então, ela soltou um sorriso e veio na minha direção cantando a música e dançando o ritmo, fazendo charme, o que me levou a abri um belo sorriso apaixonado. Enquanto ela cantarolava as palavras que para mim, eram desconhecidas,  jogou os braços em volta do meu pescoço me permitindo sentir seu cheiro, eu enlacei a sua cintura e ela me deu um beijo casto.

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