Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 5 de dezembro, sábado.
Acordei um pouco antes do meu despertador tocar, muito provavelmente por estar ansiosa para aproveitar o último dia de sol do ano.
Dakota quase me obrigou a usar um bikini que ela tinha me dado de presente assim que eu voltei para Miami, mas nunca cheguei a usar, por... Vergonha. Ele era definitivamente o menor e mais trendy que eu tinha – afinal Dakota que comprou, então já dá pra imaginar o estilo.
Ele era azul escuro e com várias amarrações diferentes. Peguei uma saída branca arrumada, ela era longa e sem mangas, fechava na frente com um tipo de laço na cintura e por fim, uma sandália branca também.
Comi apenas uma banana antes de sair de casa porque eu fui a última a ficar pronta e a última a sair, já que os meninos foram antes da hora combinada para ter certeza de que estava tudo certo para o "passeio".
Estacionei o carro no clube que o nosso barco ficava ancorado, sabendo que eu voltaria de táxi com os meninos e teria que buscar meu carro no dia seguinte: pelo que eu escutei da conversa do meu irmão com um dos motoristas do meu pai, ele pediu pra comprar uma quantidade absurda de álcool.
Foi fácil achar o time de futebol porque eles já causavam um caos no deck do clube enquanto o barco era carregado com coolers, comidas e outras coisas que Emmet julgou necessário para uma boa festa.
Todos falaram comigo, apesar de eu nunca falar com mais da metade deles no colégio. Sem toda aquela "barreira" de garotas apaixonadas e pressão social que tinha em St. Philip, eles até que pareciam bem legais e simpáticos.
Emmet me olhou e parecia me perguntar se eu estava pronta – telepatia de gêmeos, se você acredita que isso existe. Apenas acenei com a cabeça e o vi gritar:
— Ok, todo mundo, vamos embarcar! — E no mesmo segundo o time começou a subir a rampa que levava para o barco, parecendo que o apocalipse iria acontecer se ficassem mais um segundo no deck.
Eu andei numa velocidade normal e por isso fiquei um pouco para trás sozinha. Ou eu achei que estava sozinha.
Owen Beneth, um dos amigos do meu irmão que eu conhecia razoavelmente bem, surgiu ao meu lado, com um sorriso fofo. Ele era um wide receiver no time e estudou comigo dois anos seguidos em história americana.
— Oi Maddie. Não sabia que você vinha, é bom te ver.
— Bom te ver também, Owen. — Retribuí o sorriso.
— Como foi no Canadá?
— Foi normal, meio entediante, prefiro Miami. A energia, as pessoas... — Falei, concentrada no caminho e só então percebi que aquilo pode ter soado como uma tentativa de dar em cima dele.