Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 18 de dezembro, sexta.
A saída foi um borrão. Lembro de Emmet me carregando e apenas isso.
Mas no seu carro, com as janelas abertas e bastante ar fresco entrando no meu corpo, comecei a voltar aos poucos para a realidade, queimando de vergonha.
Meu irmão não estava falando nada, apenas dirigia, parecendo tranquilo. Tranquilo até demais.
Ele me olhou por uma fração de segundo, percebendo que eu o encarava fixamente.
— Veja pelo lado bom... Não é sempre que se pode dizer que vomitou em um tapete de duzentos e cinquenta mil dólares. — Ele sorriu, mas eu revirei os olhos.
— Me desculpa. — Foi tudo que saiu da minha boca, junto com um suspiro. — Eu deveria ter dito que estava doente, deveria ter ficando em casa. Estraguei seu jantar.
Emmet deu de ombros, parecendo não se importar.
— Não se culpe por isso, você na real me ajudou a sair daquela tragédia de conversa e ainda levar comida gostosa pra casa. — Em riu. — E sem querer ser esse tipo de pessoa, mas eu te dei várias chances de me falar.
Juntei minhas sobrancelhas em pura confusão.
— O que quer dizer?
— Vamos, Mads. Eu não sou burro. Vi como você e Jason estão agindo nessa última semana. — Meu irmão apenas dirigia enquanto eu sentia meu coração disparar e minha respiração falhando.
— Não tenho ideia do que está falando. — Sussurrei, mostrando o quão péssima mentirosa eu era.
— Sério isso? Depois do elevador vocês estão se evitando como se fossem contagiosos.
— Isso é porque Jason tem algo contagioso. — Falei como se fosse o óbvio.
— Não, é porque alguma coisa aconteceu no elevador. E honestamente eu não quero nem saber o que foi, você estar doente já é suficiente pra me garantir vários pesadelos. — Emmet fez uma cara de nojo. — Aceite logo que eu sei que está acontecendo algo entre Jay e você. Só quero que pare de mentir pra mim.
Fechei os olhos e respirei fundo.
— A gente se beijou. — Afundei no banco do carro, querendo sumir. — Só isso.
— De novo. — Emmet adicionou e eu concordei com a cabeça.
E vendo de uma perspectiva sã, me sentia envergonhada por ser tão fraca quando o assunto era Jason Foster.
Eu nunca quis e nem nunca imaginei que um dia eu iria desejar ele como nunca desejei ninguém. E isso era uma grande merda porque ser atraída por ele só acabaria de um jeito: dor e caos.
