26 | FAMILIAR.

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But we were something,
don't you think so?

But we were something, don't you think so?

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- M A D D I E -
11 de dezembro, sexta.

— Jonathan Trey?! É sério? — Emmet perguntou completamente surpreso, com os olhos verdes quase saltando do rosto. — Achei que odiasse ele.

Ele estava no meu quarto, sentado na beira da cama, enquanto eu segurava dois vestidos na frente do meu corpo, esperando ele escolher um. Dakota estava encostada nos meus travesseiros, mexendo no celular e sem dar muita atenção ao que Emmet e eu conversávamos.

A questão é que desde que encontrei Johnny na segunda, eu e ele saímos para tomar um café logo depois da aula e acabou que foi surpreendentemente divertido.

Era como se estivéssemos no início da nosso relacionamento novamente: quando era tudo doce, brilhante, inocente e feliz. E eu tinha me esquecido o quanto Trey era bom em me fazer sorrir.

Passamos a semana inteira nos falando pelos corredores e por mensagens, até que hoje de manhã ele me chamou para jantar na Ocean Drive, avenida principal de Miami Beach.

Aceitei e como não ia a um encontro desde... Bom, desde quando nós terminamos, pedi para Em me ajudar a escolher uma roupa.

— Achei que eram amigos. — Dei de ombros, provocando meu irmão, lembrando do episódio no corredor alguns meses atrás.

Segurei os vestidos mais na frente, esperando sua resposta.

— O roxo. — Ele apontou com a cabeça para o vestido curto de cetim lilás, com decote quadrado e costas um pouco cavadas. — E você sabe muito bem que eu já expliquei tudo aquilo. Não somos amigos, só nos falamos raramente. — Revirei os olhos, ficando de costas para guardar o outro vestido. — E mesmo assim, ainda não acho a melhor das ideias voltar com ele.

— Não vamos voltar, é só um encontro. — Expliquei e Em suspirou. Eu sabia que ele estava preocupado, então apenas cheguei mais perto, olhando nos seus olhos e deixando as coisas mais claras. — Eu não esqueci tudo que aconteceu, Emmet. Eu passei mais de um ano odiando esse cara. Mas as pessoas merecem uma segunda chance. Todo mundo merece.

Sorri de um jeito um pouco triste, lembrando de quantas "segundas chances" eu já tinha recebido só aquele ano e principalmente do próprio Emmet.

Ele levantou e segurou meu rosto, com uma mão em cada lado da minha bochecha.

— Certo, só fique ligada por favor, Mads. Não deixa ele te machucar de novo. — Em apertou meu rosto, amassando minha cara inteira e rindo em seguida dos meus murmúrios reclamões. — Me liga se precisar de qualquer coisa.

— Eu não sou uma boneca de porcelana, Em. Sei o que estou fazendo, não se preocupe. — Fiz uma careta e ele riu.

— Eu sei que essa briguinha está ótima, mas a gente precisa focar no que importa aqui! — Dakota finalmente levantou da cama, fazendo um coque nos seus cabelos, agora loiros. — Tenho vinte minutos pra fazer minha mágica. Você sabe onde fica a saída, Emmet.

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