Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
I know everything happens for a reason, but... What the fuck?!
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- M A D D I E - 15 de dezembro, terça.
Os três dias depois do acidente do elevador foram os mais desconfortáveis possível.
As perguntas de Emmet ficavam cada vez mais difíceis de desviar e durante todo esse tempo Jason não trocou mais de cinco palavras comigo.
Não que eu ligue... Quer dizer... A gente só ficou. De novo. Mas eu não conseguia evitar de pensar que talvez ele estivesse me culpando. Ou isso tudo era só paranoia minha porque eu estava me culpando.
Jason acabou tendo que ir para uma emergência e voltou com o pé enfaixado e uma consulta para o dia seguinte. Hoje de manhã cedo, usando uma bota imobilizadora, ele iria com Em para uma reunião sobre o pé, que eu não sabia muito sobre.
No momento em que coloquei meu casaco e fui para a sala, a porta da casa abriu. Jason entrou primeiro, mancando e parecendo irritado.
— Bom dia. — Falei enquanto Emmet entrava logo atrás dele e fechava a porta. — Você 'tá bem? — Perguntei a Jason, que me olhou antes de responder.
— Ótimo. — Senti sarcasmo puro na sua voz.
Resolvi não falar mais nada, já que ele foi direto para seu quarto, batendo a porta.
— Qual o problema do príncipe encantado? — Brinquei, falando com Em dessa vez.
— Ah... — Meu irmão suspirou. — É que a gente teve uma reunião com o médico e o treinador hoje. Acontece que eles tiraram Jay dos próximos três jogos. E um deles é contra os Gators, acho que sem ele temos grandes chances de perder feio.
Fiz uma careta, mesmo não sendo uma torção muito séria, ainda estaria atrapalhando os jogos dos Foxhunters e isso explicava o humor de Jason.
— Que merda. — Murmurei, olhando para o chão, meio pensativa. — Pelo visto ele 'tá super de boa com isso. — Ironizei e Em riu sem humor.
— Eu não acredito que ele se machucou assim em um elevador... — Emmet franziu as sobrancelhas, não havia ironia em sua voz, apenas confusão. Ainda assim, minha respiração travou. — Como isso aconteceu mesmo?
Pisquei algumas vezes, tentando formular algo rápido e o melhor que eu consegui foi:
— Uh... Eu não tenho certeza. Estava muito escuro e o elevador começou a andar do nada. Acho que ele se assustou e desequilibrou. — Dei de ombros.
