Arrogante, egoísta, nojento e sem limites. Essas são as perfeitas palavras que eu usaria para descrever Jason Foster.
E eu, Madison Collins - morena, olhos verdes, 1,66 de altura e... eu não vou te contar meu peso -, não esperava que meu irmão iria...
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- M A D D I E - 1 de janeiro, sexta.
Tudo em mim doía. Meu corpo, minha cabeça, até respirar.
Me movi na superfície extremamente dura em baixo de mim, com minha coluna gritando socorro. Eu estava dormindo no chão.
Abri os olhos com dificuldade e minha primeira visão foi Jason deitado em cima de mim, ainda dormindo e usando o paletó de ontem, sem a camisa branca por baixo, já que ela estava em mim.
O movi com cuidado, levantando o meu tronco e observando o local a minha volta. Coloquei a mão em cima dos meus olhos, incomodada com a claridade que vinha das janelas gigantes e com a cortina aberta na minha direita.
Depois de me acostumar um pouco melhor, percebi que estávamos em um quarto que eu nunca tinha visto na vida, mas era gigantesco. Ele tinha poucas decorações e parecia sem nenhuma personalidade.
Me levantei devagar, com minha calça fazendo um pouco de barulho, pelos brilhos dela. Andei direto para uma cômoda na minha frente e peguei um pequeno cartão que lia "Gillard & Flamming: Hotel and Cassino".
Devolvi o cartão, ainda mais confusa do que antes, e um silêncio estranho se instalou. Só então percebi que havia um chuveiro ligado desde quando acordei, e tinha parado.
Virei na direção do antigo som e tive uma visão ainda mais ampla do quarto, vendo que Jason estava dormindo no chão da frente de uma cama branca enorme e toda bagunçada.
E nessa cama encontrei Dakky toda espalhada usando uma camiseta branca com algo escrito.
Fiquei uns cinco minutos parada em pé, tentando entender o que estava acontecendo, ou pelo menos lembrar de algo, mas eu não conseguia processar nada com minha ressaca.
A porta do banheiro abriu e eu dei um pulo para trás, em susto, encontrando Luke Thompson saindo de lá com o cabelo escuro molhado e uma roupa confortável.
Ele não fez barulho algum, mas sorriu ao me ver, antes de perceber minha cara de confusão e se aproximar. Luke foi até o frigobar ao meu lado e me deu uma garrafa de água, que eu aceitei e tomei quase toda em um gole enquanto ele sussurrava.
— Você 'tá bem?
— Confusa, que lugar é esse? — Sussurrei de volta.
— Meu quarto de hotel, você não lembra de nada? — Balancei a cabeça negativamente. — Realmente, foi uma noite e tanto. Eu sou Luke.
— Isso eu sei. — Revirei os olhos e ri, ele deu um sorriso tímido. — Eu lembro de algumas coisas, só não sei como cheguei aqui. Daqui a pouco deve voltar, quando essa droga de dor de cabeça me deixar em paz. — Ele andou até uma gaveta e jogou um remédio pra mim. Agradeci. — Layton está aqui?
